Os bons
Espíritos
simpatizam
com as
pessoas de
bem
1. Os
Espíritos
devotam
afeição aos
encarnados
de acordo
com as
afinidades
que entre
eles
existam.
Assim, os
bons
Espíritos
simpatizam
com as
pessoas de
bem ou
suscetíveis
de se
melhorarem.
Os Espíritos
inferiores
afinizam-se
com as
criaturas
viciosas ou
que podem
tornar-se
tais. Daí se
derivam as
afeições,
que nada
mais são que
consequências
da
conformidade
dos
sentimentos.
2. O ser
humano tem,
pois, no
Mundo
Espiritual,
amigos que
podem
perfeitamente
interceder
por sua
felicidade,
a fim de
assegurar-lhe
a
estabilidade
de que
necessita
para lutar e
servir, amar
e vencer,
apesar do
assédio dos
desencarnados
que lhe
foram
comparsas em
dramas do
passado.
3. São eles
– esses
amigos de
Mais Alto –
que acordam
a esperança
e restauram
o bom ânimo
nos
indivíduos
que se veem
a braços com
as
investidas
provenientes
do plano
espiritual.
4. Os
Espíritos
Superiores
nutrem
sentimentos
elevados
para com
encarnados e
desencarnados.
Essas
ligações
afetivas
nada têm que
se assemelhe
às afeições
carnais.
Isso, porém,
nem sempre
se dá com os
Espíritos
inferiores.
5. Embora a
verdadeira
afeição nada
tenha de
carnal, pode
ocorrer que
um Espírito,
quando se
apega a uma
pessoa, nem
sempre o
faça só por
afeição. À
estima que
essa pessoa
lhe inspira
pode
agregar-se,
também, uma
reminiscência
das paixões
humanas.
Os
Benfeitores
espirituais
ficam
felizes com
a nossa
felicidade
6. Os bons
Espíritos se
preocupam
com os
nossos
males, do
mesmo jeito
que
compartilham
as nossas
alegrias.
Procurando
fazer-nos
todo o bem
que lhes
seja
possível, é
natural que
se sintam
ditosos com
a nossa
felicidade e
os nossos
momentos de
alegria.
7. No
tocante aos
males que
nos possam
atingir, é
preciso
lembrar que
eles se
dividem em
físicos e
morais.
8. Sabendo
ser
transitória
a existência
corporal e
que as
tribulações
a ela
inerentes
constituem
meios de
alcançarmos
uma situação
melhor, os
bons
Espíritos se
afligem mais
com os males
que tenham
origem em
causas de
ordem moral
do que com
os nossos
sofrimentos
físicos,
todos
passageiros.
9. Assim,
eles pouco
se incomodam
com as
desgraças
que atingem
as nossas
idéias e
preocupações
mundanas, do
mesmo modo
como, aliás,
agimos com
relação às
mágoas
pueris das
crianças.
10. Vendo
nas
amarguras da
vida um meio
de nos
adiantarmos,
eles as
consideram
como uma
crise
ocasional de
que
resultará a
salvação do
doente.
Compadecem-se
dos nossos
sofrimentos,
como nos
compadecemos
dos
sofrimentos
de um amigo.
Entretanto,
enxergando
as coisas de
um ponto de
vista mais
justo,
apreciam-nos
de um modo
diverso do
nosso.
O nosso
egoísmo e a
dureza do
nosso
coração
preocupam os
bons
Espíritos
11. Em casos
assim, os
bons
Espíritos
procuram
levantar-nos
o ânimo no
interesse do
nosso
futuro,
enquanto os
Espíritos
inferiores,
com o
objetivo de
comprometer-nos,
nos impelem
ao
desespero.
12. À vista
dos
ensinamentos
espíritas,
podemos
deduzir
assim as
seguintes
conclusões
em torno do
assunto
examinado:
·
Os bons
Espíritos se
afligem
quando nós,
diante de um
mal
qualquer,
não sabemos
suportá-lo
com
resignação;
os
inferiores,
no entanto,
se rejubilam
com a nossa
postura
negativa.
·
Os males
morais que
mais
preocupam os
Benfeitores
Espirituais
são o nosso
egoísmo e a
dureza dos
nossos
corações, do
que, ensina
o
Espiritismo,
decorre tudo
o mais.
Nossos
adversários
desencarnados
e os maus
Espíritos,
porém,
adoram tal
comportamento.
·
Os bons
Espíritos se
riem de
todos os
males
imaginários
que nascem
do nosso
orgulho e da
nossa
ambição. Os
inferiores,
contudo,
valem-se
deles para,
se for
possível,
afundar-nos
mais ainda
no fosso da
amargura.
·
Os
Benfeitores
Espirituais
se rejubilam
com os males
e os
sofrimentos
que redundam
na
abreviação
do tempo de
nossas
provas. Os
infelizes
não gostam
nada disso e
buscam,
quando a
ocasião se
apresente,
obter
exatamente o
resultado
contrário.
Respostas às
questões
propostas
1. Os
Espíritos
costumam
nutrir
afeição
pelos
encarnados?
R.: Sim. Os
Espíritos
devotam
afeição
pelos
encarnados
de acordo
com as
afinidades
que entre
eles
existam. Os
bons
Espíritos
simpatizam
com as
pessoas de
bem ou
suscetíveis
de se
melhorarem.
Os Espíritos
inferiores
afinizam-se
com as
criaturas
viciosas ou
que podem
tornar-se
tais. Disso
se derivam
as afeições,
que nada
mais são que
consequências
da
conformidade
dos
sentimentos.
2. A afeição
que um
Espírito
sente por
alguém pode
ter alguma
coisa de
carnal?
R.: Depende.
Embora a
verdadeira
afeição nada
tenha de
carnal, pode
ocorrer que
um Espírito,
quando se
apega a uma
pessoa, nem
sempre o
faça só por
afeição. À
estima que
essa pessoa
lhe inspira
pode
agregar-se,
também, uma
reminiscência
das paixões
humanas.
3. Os bons
Espíritos se
preocupam
com os males
que nos
atingem na
existência
corporal?
R.: Sim. Os
bons
Espíritos
preocupam-se
com os
nossos
males, do
mesmo jeito
que
compartilham
as nossas
alegrias.
4. Diante de
um mal que
nos tenha
acometido,
qual é a
postura dos
Benfeitores
espirituais?
R.: Vendo
nas
amarguras da
vida um meio
de nos
adiantarmos,
eles as
consideram
como uma
crise
ocasional de
que
resultará a
salvação do
doente.
Compadecem-se
dos nossos
sofrimentos,
como nos
compadecemos
dos
sofrimentos
de um amigo,
mas
apreciam-nos
de um modo
diverso do
nosso. Em
casos assim,
procuram
levantar-nos
o ânimo no
interesse do
nosso
futuro,
enquanto os
Espíritos
inferiores,
com o
objetivo de
comprometer-nos,
nos impelem
ao
desespero.
5. Dos males
que nos
possam
atingir,
quais os que
mais
preocupam os
bons
Espíritos?
R.: Eles se
afligem mais
com os males
que tenham
origem em
causas de
ordem moral
do que com
os nossos
sofrimentos
físicos, que
são, como
sabemos,
passageiros.
Bibliografia:
O Livro dos
Espíritos,
de Allan
Kardec,
questões 484
a 487.
O Pensamento
de Emmanuel,
de Martins
Peralva, p.
150.