ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(Parte
15)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A Alma é
Imortal, de Gabriel
Delanne, conforme
tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Delanne reporta-se a
uma série de evidências
da existência do
perispírito a partir dos
efeitos que se produzem
em certos pacientes
hipnotizados. Que
experiências foram
essas?
R.: A experiência
consistia em aproximar
do corpo do paciente
hipnotizado determinadas
substâncias, encerradas
em frascos fechados a
esmeril ou selados a
fogo, as quais
produziam, conforme o
caso, reações
diferentes. O cristal de
iodeto de potássio
determinava espirros, o
ópio o fazia dormir. Era
como se o paciente as
houvesse introduzido em
seu organismo. A
experiência comprovou
que o fluido
perispirítico penetra
todos os corpos, o mesmo
fazendo o fluido nervoso
em grande número deles.
(A Alma é Imortal,
págs. 166 a 168.)
B. Que é que a
fotografia
transcendental
demonstrou de modo
indubitável?
R.: A fotografia
transcendental
demonstrou, em primeiro
lugar, a existência
objetiva dos Espíritos
e, em segundo lugar, a
faculdade da vidência
mediúnica. (Obra
citada, págs. 169 a
173.)
C. Onde e de que modo
foram produzidas as
primeiras moldagens de
Espíritos
materializados?
R.: O uso da parafina
derretida em água quente
foi descoberto na
América. Como a parafina
fica na superfície da
água, o Espírito era
instruído a mergulhar
repetidas vezes na
parafina a parte do seu
corpo que se desejava
conservar. Quando o
envoltório de parafina
se secava, aí ficava um
molde perfeito: bastava
derramar gesso dentro
dele e ter-se-ia uma
lembrança duradoura do
Espírito que se prestou
à operação. Foi assim
que se produziram as
célebres moldagens.
(Obra citada, págs. 176
e 177.)
Texto para leitura
154. Delanne relata, em
seguida, uma série de
evidências da existência
do perispírito a partir
dos efeitos que se
produzem em certos
pacientes hipnotizados,
quando se aproximam de
seu corpo determinadas
substâncias. (Pág.
166)
155. Conservada a uma
distância de dez a
quinze centímetros de um
paciente adormecido, a
cuba de um termômetro
lhe produzia dor muito
viva, convulsões e uma
contração do braço. Um
cristal de iodeto de
potássio determinava
espirros. O ópio o fez
dormir. (Pág. 166)
156. Outras substâncias
foram usadas e cada uma
produziu efeito de
acordo com a sua
natureza, como se o
paciente a houvesse
introduzido em seu
organismo. Tais fatos
são, sem dúvida,
singulares, mas não é
difícil explicá-los
depois que a
exteriorização do
perispírito e do fluido
nervoso se tornou
fenômeno demonstrado,
como vimos no caso da
água que acumulara a
sensibilidade e depois
transmitira sensações ao
corpo físico do
sensitivo. (Pág. 167)
157. Uma circunstância
digna de registro é que,
nas experiências
precedentes, as
substâncias estavam
encerradas em frascos
fechados a esmeril ou
selados a fogo. O fluido
perispirítico, porém,
penetra todos os corpos,
o mesmo fazendo o fluido
nervoso em grande número
deles. (Pág. 168)
158. Um dos fenômenos
que de modo autêntico
demonstram a existência
da alma durante a vida é
a fotografia do duplo,
durante a sua saída
temporária do corpo.
Ora, se a alma humana é
capaz de impressionar
uma chapa fotográfica
por ocasião de seu
desprendimento, a mesma
faculdade há de ela ter
após a morte, como
depois se comprovou.
(Pág. 169)
159. Há um meio muito
simples de verificar se
a figura retratada é a
de um Espírito
desencarnado: basta
verificar se os membros
de sua família
reconhecem a pessoa que
se apresenta na chapa.
Alfred Russel Wallace
trata do assunto em seu
livro “Os Milagres e
o Moderno
Espiritualismo”, em
que relata, entre muitos
outros fatos, a
experiência em que o
Espírito de sua própria
mãe foi fotografado.
(Págs. 170 e 171)
160. Essas experiências
- informa Delanne - só
puderam realizar-se com
muito trabalho e
perseverança, mas os
êxitos alcançados
valeram bem a pena que
custaram, porque
demonstraram de modo
indubitável: 1o,
a existência objetiva
dos Espíritos; 2o,
a faculdade da vidência
mediúnica. (Pág. 173)
161. Outro fenômeno que
se alia à fotografia
transcendental, no
capítulo da comprovação
da existência dos
Espíritos, é o das
impressões deixadas por
eles em suas
intervenções em nosso
meio. O eminente
astrônomo alemão Zöllner
obteve, em folhas de
papel enegrecido, duas
marcas, uma de um pé
direito, a outra de um
pé esquerdo, sem que o
médium houvesse tocado
as lousas que as
continham. Noutra
ocasião, a marca aí
feita media quatro
centímetros menos do que
o pé de Slade, o médium
com quem ele trabalhava.
(Pág. 176)
162. O professor Chiaia,
experimentando com
Eusápia Paladino, teve a
ideia de se munir de
argila dos escultores e
o Espírito imprimiu
nessa matéria plástica o
seu rosto: derramando
gesso no molde assim
produzido, obteve ele
uma cabeça de um homem,
de melancólico
semblante. (Pág. 176)
163. O uso da parafina
derretida em água quente
foi descoberto na
América. Como a parafina
fica na superfície da
água, o Espírito era
instruído a mergulhar
repetidas vezes na
parafina a parte do seu
corpo que se desejava
conservar. Quando o
envoltório de parafina
se secava, aí ficava um
molde perfeito: bastava
derramar gesso dentro
dele e ter-se-ia uma
lembrança duradoura do
Espírito que se prestou
à operação. Eis assim
como se produziram as
célebres moldagens.
(Pág. 177)
(Continua no próximo
número.)