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Brasil
Ano 2 - N° 98 – 15 de Março de 2009

FERNANDA BORGES
fsilva81@gmail.com
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 


“Quando perdoamos,
temos paz!”

Divaldo Franco aborda saúde e qualidade de vida em palestra realizada perante um público numeroso que lotou o salão de festas
do Londrina Country Clube
 

Foi durante uma palestra animada, em meio a diversos comentários divertidos, que Divaldo Franco, o médium mais conhecido no Brasil e renomado internacionalmente, proferiu mais uma de suas milhares conferências, desta vez em Londrina. O evento aconteceu no último dia 9 de março no salão de festas do Londrina Country Club, onde cerca de 2 mil pessoas estiveram presentes lotando as dependências do local (fotos)

A palestra começou às 20h08 e durou pouco mais de uma hora – precisamente 72 minutos. Emocionadas e satisfeitas, centenas de pessoas passaram por Divaldo antes e depois da conferência para tirar fotos e pedir que ele autografasse seus livros, ação essa que o médium realizou tranquilamente e com bastante senso de humor. 

Enquanto a plateia aguardava ansiosa para saber o tema que seria abordado por Divaldo, minutos antes de se iniciar a conferência, integrantes da 5ª União Regional Espírita (URE) formaram a mesa, como Gilson Ribeiro, presidente da 5ª URE, além de Francisco Ferraz Batista, presidente da Federação Espírita do Paraná (FEP), e Marcelo Seneda, que fez as apresentações iniciais. 

A palestra emocionou e serviu mesmo de alerta para todos os presentes. O assunto abordado levou a todos um momento de reflexão sobre o tema que discutiu a problemática das doenças no ser humano que podem ser evitadas e até mesmo curadas por meio da conduta moral do indivíduo.

A saúde não é falta de doença, é o resultado do equilíbrio entre corpo
e mente

Divaldo iniciou sua fala lembrando uma visita que fez à residência do médico norte-americano Bernie Siegel, com quem ministrou um workshop sobre medicina e cura espiritual no dia 18 de outubro do ano passado, no  Norwalk City Hall’s Concert Hall, na cidade americana de Norwalk. O evento teve em sua condução a participação do confrade e médico Claudio R. Petrillo, presidente da Physical Medicine and Rehabilitation no Norwalk Hospital. Grande parte da conferência de Londrina foi uma evocação do que Divaldo apresentou naquela oportunidade, quando perto de 1.000 pessoas, entre médicos e outros profissionais da saúde, puderam ouvir, muitos pela primeira vez, o que o Espiritismo ensina sobre a vida, a doença e a saúde.

Dentre tantas outras considerações, Divaldo começou enfatizando que, no tocante às doenças, é a presença do amor no coração do indivíduo que vai garantir a qualidade de vida dessa pessoa. “Aqueles que amam mais são menos afetados pelas enfermidades. A saúde  não  é  a  falta  de doença, é o

resultado do equilíbrio daquele corpo físico e de seu bem-estar mental”, enfatizou.

Divaldo mencionou alguns exemplos, como de pessoas que viveram a problemática do divórcio e passaram a apresentar cânceres devastadores; pessoas que perderam amizades e logo depois tiveram que conviver com a depressão e em seguida um câncer. Para esses tipos de problemas, Divaldo explica que é necessário que primeiro seja tratado o doente, depois o sintoma da doença e daí então, a doença, porque, segundo ele, tratar os efeitos não basta. 

O ato de crer é importante para o benéfico
poder da autocura

“A pessoa que tem alegria de viver, que ama, perdoa, se cura mais rapidamente e melhor do que aquele que odeia, que tem ciúmes. A pessoa rancorosa é doente, a mágoa e o ressentimento é o veneno que tomamos para matar o outro”, declarou o palestrante.  

Ainda segundo o orador espírita, quando uma pessoa perde o respeito por ela mesma, não percebe que vai abrindo brechas por onde a enfermidade se instala. Ele explica que quando o indivíduo crê, simplesmente este ato já o torna capaz de concretizar em si o benéfico poder da autocura. “É necessário que estejamos cheios de amor. Toda pessoa exigente demais, desequilibradas emocionalmente, caprichosas, essas são mais doentes.”  

Dissertando sobre a visão espírita acerca dessas questões, Divaldo lembra que  o Espiritismo pode proporcionar saúde ao indivíduo quando consegue reunir  a saúde integral e espiritual. As interferências dos espíritos são constantes em nossas vidas e esse também é um fator que precisa ser analisado. “Pode haver dois tipos de doenças ligadas a interferência dos espíritos, as obsessões e as doenças simulacro (provocadas pelo fluido transmitido pelos espíritos enfermos)”. 

Entre outras coisas que podem ser feitas nesses casos, Divaldo lembra da importância da prece, água fluidificada, passe e a mudança de conduta moral do ser. Segundo Divaldo, é muito comum deixarmos que espíritos que estão num baixo nível de evolução se aproximem de nós e por isso acabamos possibilitando que a doença se apresente. Mas, além de casos como esses, o orador lembrou que existem ainda os casos de doença de natureza expiatória, como a cegueira, surdez, demência precoce, etc., que, segundo ele, são verdadeiras expiações e que o individuo precisa se reabilitar da melhor forma possível. 

Perdoar não é estar de acordo com o erro, mas é não desenvolver ressentimento

De acordo com Divaldo, é necessário que cada pessoa se questione quando uma doença afeta o seu organismo. Além de procurar a ajuda da medicina, ele enfatiza que é importante que o indivíduo tente descobrir que tipo de mensagem a doença lhe está passando e então tentar encontrar lacunas para mudanças de atitudes. 

“Quando perdoamos estamos adquirindo o bem-estar, quando perdoamos temos paz! Um dos maiores infortúnios do indivíduo é a culpa. Temos o direito de errar, pois só erra aquele que não tem experiência ou não tem maturidade psicológica. O ser violento é um covarde que procura alguém para descarregar a sua pequenez. Perdoar não é estar de acordo nem dar razão, mas é não desenvolver ressentimento.” 

Para finalizar, Divaldo destacou e lembrou mais uma vez a importância do amor na vida das pessoas. Segundo ele, amar é um grande desafio, mas que é necessário que vivamos esse sentimento integralmente. “Amar aqueles com quem simpatizamos é muito fácil; precisamos amar sempre. A grande crise que abate o mundo neste momento não é a econômica, mas a crise moral. Por isso amem sempre”, concluiu o orador, que declamou ao final um conhecido poema de Amélia Rodrigues com que costumeiramente encerra suas conferências.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita