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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 103 - 19 de Abril de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Um amigo nos pergunta: - Que diz o Espiritismo acerca do acaso?

O pensamento de que somente o acaso pode explicar certos acontecimentos de nossa vida é mais comum do que se pensa. A ele o historiador austríaco Erik Durschmied dedicou o livro Fora de Controle – Como o Acaso e a Estupidez Mudaram a História do Mundo, no qual afirma que a decisão de despejar a primeira bomba atômica sobre Hiroshima foi fruto de puro acaso. Teria sido o mau tempo que poupou as outras cidades, o que levou o historiador a concluir: “Por um capricho da natureza, uma cidade foi escolhida para ser destruída”.

Tema de vários estudos de pensadores espíritas encarnados e desencarnados, o acaso não existe. Aliás, Jâmblico já afirmava, tantos séculos atrás, que não existe acaso nem fatalidade, mas uma justiça in­flexível que regula a existência de todos os seres. Se alguns se veem em meio a aflições, dizia Jâmblico, não é em virtude de uma decisão arbitrária da Divindade, mas consequência inelutável das faltas anteriores, antecipando-se desse modo à Doutrina Espírita, que nos ensina que a vida é causal, não casual.

Os Espíritos influiriam então nos acontecimentos da vida?

Sim, quanto a isso, ensina o Espiritismo, não existe qualquer dúvida. Aí está um dos motivos da realização de certas coisas aparentemente casuais, como Joanna de Ângelis explica no texto seguinte, extraído do cap. 3 de seu livro Alerta, obra psicografada por Divaldo P. Franco:

“O imprevisível é a presença divina, surpreendendo a infração.

“O insuspeitável pode ser considerado como a interferência divina sempre vigilante.

“O inesperado deve ser levado em conta como a ocorrência divina trabalhando pela ordem.” 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita