FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Ainda tem gente
com dúvidas
Graças à fé
raciocinada que
a Doutrina
Espírita nos
proporciona, nós
seguidores fiéis
dos ensinos de
Jesus,
ratificados
pelas obras da
codificação tão
nobremente
elaborada por
Allan Kardec,
incomparável
discípulo do
Mestre de
Nazaré, e
confirmadas por
outras variadas
obras de
reconhecido
cunho
doutrinário, não
temos a menor
dúvida da
existência de
Deus, nosso Pai,
criador de tudo
e de todos.
Basta
analisarmos os
milhares de
obras ao nosso
redor, como, por
exemplo, a
cascata que
abaixo exibimos,
para
verificarmos que
não se trata de
obra de nenhum
ser humano, por
mais poderoso e
sábio que possa
ter existido; e
a nossa
consciência nos
levará através
da capacidade de
pensar que fomos
dotados por esse
mesmo Pai, que
só alguém muito
acima de
qualquer
possibilidade do
homem na
atualidade de
nossos
conhecimentos e
poderes poderia
tê-la
construído.
Alguns desses
mesmos
indivíduos que
não creem na
existência de
Deus, não
sabendo a quem
atribuir tantas
belezas exibidas
pela natureza,
escondem-se no
orgulho
disfarçado de
incredulidade
para negar o
inegável,
explicar o
inexplicável,
atribuir tão
grande obra de
inteligência ao
acaso
inexistente.
Nós, seguidores
da Doutrina
Espírita, não
apenas achamos
que Deus existe,
mas sabemos de
sua existência e
não agasalhamos
em nosso mundo
íntimo a menor
dúvida a esse
respeito, pois
as evidências
são claras e
visíveis a quem
tem pelo menos
olhos
de ver.
Os Espíritos
Superiores
responderam às
indagações de
Kardec, de forma
a não nos deixar
quaisquer
resquícios de
incertezas,
aclarando o
raciocínio de
quem se dispuser
a pensar sem
idéias radicais
pré-concebidas,
e disposto a
analisar os
fatos pela ótica
da lógica e do
bom senso.
Encontramos em
O Livro dos
Espíritos as
claras, lógicas
e confiáveis
explicações para
o assunto em
pauta, conforme
segue:
Provas da
existência de
Deus
4. Onde se
pode encontrar a
prova da
existência de
Deus?
“Num axioma que
aplicais às
vossas ciências.
Não há efeito
sem causa.
Procurai a causa
de tudo o que
não é obra do
homem e a vossa
razão
responderá.”
Para crer-se em
Deus, basta se
lance o olhar
sobre as obras
da Criação. O
Universo existe,
logo tem uma
causa. Duvidar
da existência de
Deus é negar que
todo efeito tem
uma causa e
avançar que o
nada pôde fazer
alguma coisa.
5. Que
dedução se pode
tirar do
sentimento
instintivo, que
todos os homens
trazem em si, da
existência de
Deus?
“A de que Deus
existe; pois,
donde lhes viria
esse sentimento,
se não tivesse
uma base? É
ainda uma
consequência
[sic] do
princípio – não
há efeito sem
causa.”
6. O
sentimento
íntimo que temos
da existência de
Deus não poderia
ser fruto da
educação,
resultado de
ideias
[sic]
adquiridas?
“Se assim fosse,
por que
existiria nos
vossos selvagens
esse
sentimento?”
Se o sentimento
da existência de
um ser supremo
fosse
tão-somente
produto de um
ensino, não
seria universal
e não existiria
senão nos que
houvessem podido
receber esse
ensino, conforme
se dá com as
noções
científicas.
7.
Poder-se-ia
achar nas
propriedades
íntimas da
matéria a causa
primária da
formação das
coisas?
“Mas, então,
qual seria a
causa dessas
propriedades? É
indispensável
sempre uma causa
primária.”
Atribuir a
formação
primária das
coisas às
propriedades
íntimas da
matéria seria
tomar o efeito
pela causa,
porquanto essas
propriedades
são, também
elas, um efeito
que há de ter
uma causa.
8. Que se
deve pensar da
opinião dos que
atribuem a
formação
primária a uma
combinação
fortuita da
matéria, ou, por
outra, ao acaso?
“Outro absurdo!
Que homem de bom
senso pode
considerar o
acaso um ser
inteligente? E,
demais, que é o
acaso? Nada.”
A harmonia
existente no
mecanismo do
Universo
patenteia
combinações e
desígnios
determinados e,
por isso mesmo,
revela um poder
inteligente.
Atribuir a
formação
primária ao
acaso é
insensatez, pois
que o acaso é
cego e não pode
produzir os
efeitos que a
inteligência
produz. Um acaso
inteligente já
não seria acaso.
9. Em que
é que, na causa
primária, se
revela uma
inteligência
suprema e
superior a todas
as
inteligências?
“Tendes um
provérbio que
diz: Pela obra
se reconhece o
autor. Pois bem!
Vede a obra e
procurai o
autor. O orgulho
é que gera a
incredulidade. O
homem orgulhoso
nada admite
acima de si. Por
isso é que ele
se denomina a si
mesmo de
espírito forte.
Pobre ser, que
um sopro de Deus
pode abater!”
O poder de uma
inteligência se
julga pelas
obras. Não
podendo nenhum
ser humano criar
o que a Natureza
produz, a causa
primária é,
conseguintemente,
uma inteligência
superior à
humanidade.
Quaisquer que
sejam os
prodígios que a
inteligência
humana tenha
operado, ela
própria tem uma
causa e, quanto
maior for o que
opere, tanto
maior há de ser
a causa
primária. Aquela
inteligência
superior é que é
a causa primária
de todas as
coisas, seja
qual for o nome
que lhe deem.
Por esses e
outros tantos
ensinamentos da
Doutrina
Espírita é que
não nos cansamos
de agradecer a
Deus, a Jesus e
aos Bons
Espíritos
amigos, por nos
terem
proporcionado o
encontro com
essa maravilhosa
maneira de
entender as
mensagens
contidas no
Evangelho de
Jesus, que só o
Espiritismo, por
enquanto, é
capaz de
esclarecer sem
nos deixar outra
opção senão a de
utilizar dos
nossos dotes
intelectuais
para raciocinar
entre a teimosia
daqueles que não
têm ainda a
exata noção do
poder dessa
Inteligência
Maior, causa
primeira de tudo
o que existe e
conhecemos e até
mesmo o que
existe e ainda
desconhecemos, e
os argumentos
por eles
ministrados e
colocados para
nossa reflexão.
Nossas vibrações
sinceras e
nossas preces
para esses
irmãos que ainda
se mantêm
lastimavelmente
na ignorância e
na falta de fé
que é o
Combustível
Divino a nos
impulsionar para
frente e para o
alto. Mas essa
mesma
inteligência é
tão sábia e
misericordiosa
que nos dará
quantas
oportunidades
nos forem
necessárias para
que, na Terra ou
em outro planeta
do sistema
solar, o homem
descrente de
hoje se torne um
filho de Deus,
confiante e
convicto de sua
existência.
Que Jesus nos
abençoe e nos
guarde em sua
doce e sublime
paz, hoje e
sempre!