ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(Parte 25)
Damos continuidade ao
estudo do clássico A
Alma é Imortal, de
Gabriel Delanne,
conforme tradução de
Guillon Ribeiro,
publicada pela Federação
Espírita Brasileira.
Questões preliminares
A. Em que circunstância
uma aparição constitui
prova absoluta da
imortalidade do ser que
ali se apresenta?
R.: Se a materialização
apresentar, em relação a
uma pessoa anteriormente
morta, semelhança
completa de forma
corpórea e identidade de
inteligência, tal fato
constituirá, segundo
Delanne, prova absoluta
da imortalidade. (A
Alma é Imortal, págs.
280 e 281.)
B. Nos fenômenos de
materialização, o médium
pode experimentar
diminuição de peso?
R.: Sim. Diz Delanne
que, se uma parte da
matéria do corpo
materializado é tomada
do médium, este deve
necessariamente
experimentar diminuição
de peso. E foi
precisamente o que
ocorreu em inúmeras
oportunidades. Florence
Cook, ao ser pesada
certa vez por William
Crookes, acusou 112
libras de peso. Logo que
Katie King se
materializou
completamente - informa
a Sra
Florence Marryat no seu
livro There is no
death - o peso da
médium ficou reduzido à
metade. (Obra citada,
págs. 282 a 284.)
C. Se o peso da aparição
materializada for igual
ao peso do médium, que
poderá ocorrer?
R.: Em tais casos,
restará apenas o
perispírito do médium,
que é invisível, de
sorte que, se alguém
penetrar o gabinete, o
encontrará vazio. O
assunto foi tratado por
Aksakof em seu livro
Um caso de
desmaterialização
parcial do corpo de um
médium. O fato teria
ocorrido com as médiuns
Sras Compton
e d’ Espérance. (Obra
citada, págs. 284 e
285.)
Texto para leitura
268. Resumindo a questão
da identidade, conclui
Delanne: “uma
materialização que
apresenta, com uma
pessoa anteriormente
morta, semelhança
completa de forma
corpórea e identidade de
inteligência,
constitui prova absoluta
da imortalidade”.
(Pág. 280)
269. A propriedade da
lembrança, observada nos
Espíritos que se
manifestam, implica a
existência de um órgão
compatível com o meio em
que vive a alma. Na
Terra, mundo ponderável,
o cérebro é a condição
orgânica. No espaço,
meio imponderável, o
perispírito desempenha a
mesma função. E como
ele, o perispírito, já
existe em nosso mundo, é
ele o conservador da
vida integral, que
compreende duas fases:
de encarnação e de vida
supraterrena. (Pág.
281)
270. Para fazer-se
visível e tangível,
sabemos que a substância
da aparição é tomada ao
médium e aos
assistentes. O Espírito
materializado haure do
médium a energia de que
se utiliza. (Pág.
282)
271. Num esboço feito
pelo Dr. Hitchman,
nota-se que, entre a
cavidade do peito da
forma materializada e a
do médium, há um como
feixe luminoso religando
os dois corpos e
projetando um clarão
sobre o rosto do médium.
Esse fenômeno foi
observado muitas vezes
nas materializações.
Compararam-no ao cordão
umbilical. O Sr. Dassier
o equipara, porém, a uma
rede vascular fluídica,
pela qual passa a
matéria física, em
particular estado de
eterização. (Pág.
282)
272. O Sr. Aksakof, após
examinar detidamente o
gesso modelado da mão de
Bertie, concluiu que,
sem nenhuma dúvida, a
materialização se efetua
a expensas do médium e
que o fenômeno é devido
a uma combinação de
formas orgânicas
existentes. (Págs.
282 e 283)
273. Se essa teoria for
exata, ou seja, se uma
parte da matéria do
corpo materializado é
tomada do médium, este
deve necessariamente
experimentar diminuição
de peso. É precisamente
isso o que se dá, como
foi muitas vezes
comprovado. Florence
Cook, ao ser pesada
certa vez por William
Crookes, acusou 112
libras de peso. Logo que
Katie King se
materializou
completamente - informa
a Sra
Florence Marryat no seu
livro There is no
death - o peso da
médium ficou reduzido à
metade. (Pág. 283)
274. Delanne relata, na
sequência, outras
experiências no mesmo
sentido, aditando porém
que há casos em que uma
parte é tomada também
aos que assistem à
experiência. Aksakof
informa numa de suas
obras que a Sra
d’ Espérance adoecia
depois da sessão, se
algum dos assistentes
houvesse fumado ou
ingerido bebida
alcoólica. (Pág. 284)
275. Na mesma obra -
Um caso de
desmaterialização
parcial do corpo de um
médium - Aksakof
responde à pergunta
relativa ao que resta do
médium, quando o peso da
aparição é tão grande
quanto o seu. Restará
apenas o perispírito,
que é invisível, de
sorte que, se alguém
penetrar no gabinete, o
encontrará vazio. É pelo
menos isso o que teria
ocorrido com as médiuns
Sras Compton
e d’ Espérance. (Pág.
284)
276. Nem sempre, porém,
é tão completa a
desmaterialização do
médium, pois há casos -
observa Delanne - em que
a aparição e o médium
são simultaneamente
tangíveis durante todo o
tempo da sessão e,
nessas condições, podem
ser fotografados, como
se deu com Katie King e
Florence Cook. (Pág.
285)
277. Na verdade,
como refere
Tyndall, nada se
pode acrescentar
nem se subtrair
à Natureza. É
constante a soma
das suas
energias e tudo
o que o homem
pode fazer, na
pesquisa da
verdade, é mudar
de lugar as
partes
constituintes de
um todo, que
nunca varia, e
com uma delas
formar outra. “A
lei de
conservação
exclui
rigorosamente a
criação e a
nulificação”,
assevera Tyndall.
(Pág. 285)
(Continua no
próximo número.)
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