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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 106 - 10 de Maio de 2009

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Para as mães pequenos
gestos, uma flor...

 
Hoje se comemora, com muita justiça, o Dia das Mães, criado por uma feliz inspiração de Anna Jarvis, nos Estados Unidos, motivada pela desencarnação de sua mãe, ocorrida no segundo domingo de maio de 1905.

Ao criar esse dia, ela não queria que a festa da mãe pobre fosse diferente da festa da mãe rica, ou melhor, que ela não fosse feita com presentes, com base em promoções meramente comerciais. A idéia original de Anna Jarvis era a de que bastava, nesse dia, que fosse dado a todas as mães um cravo branco, flor predileta de sua mãe, para exprimir um mundo de afetos e de ternura.

Porém, podemos oferecer outra flor às nossas mães, quer estejam na Terra ou no Além: a flor da gratidão, em forma de prece pelas noites protetoras quando embalaram nossos berços, não apenas neste dia, mas em todos os dias do ano.

Neste sentido, trazemos do escritor evangélico Jair Pereira Ramalho um trecho do capítulo “Reconhecimento Tardio”, do livro de sua autoria Um Novo Dia Raiou, no qual fala do amor que se deve devotar às mães durante toda a vida, e não somente ao seu final com falsas homenagens, ao dizer:

- O amor semeia flores ao longo do caminho da vida. Semeia todos os dias. Semeia em todas as estradas. Semeia em todas as vidas. Não espera para depois, para amanhã. Não espera para que seja tarde. O amor não deixa a pobre mãe idosa, velha e cansada pelos longos caminhos da vida, para dar depois, no fim dos dias, depois da morte, enterro de flores, de caixão de luxo, em sepulturas luxuosas e de muita representação. O amor leva as atenções que tanta alegria trazem à vida! As pequenas coisas, os pequenos gestos; um beijo; uma flor; uma passada rápida, um adeus... Assim é o amor!

Por último, receba, mamãe Yvonne, residindo agora na pátria espiritual, em nome dos meus oito irmãos e em meu próprio, a flor da nossa gratidão por termos nascido do seu ventre, pois felizmente a Senhora, entendendo a sagrada missão da mulher, não pensou em nos abortar!

Deus a abençoe pela oportunidade de voltarmos a Terra!

Muito obrigado, mamãe!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita