Em face da implantação nesta
revista de mais uma seção –
Livros que recomendamos
– Marco Túlio nos pergunta:
–
Que livros devo ler para
iniciar-me corretamente no
Espiritismo?
O conhecimento da Doutrina
Espírita requer em primeiro
lugar a leitura e o estudo
das obras que compõem a
Codificação Kardequiana, das
quais as principais são
estas, de acordo com a ordem
cronológica de sua
publicação: "O Livro dos
Espíritos", lançado em Paris
(França) em 18 de abril de
1857 e consideravelmente
ampliado em março de 1860;
"O Livro dos Médiuns",
publicado em janeiro de
1861; "O Evangelho segundo o
Espiritismo", lançado em
abril de 1864; "O Céu e o
Inferno ou a Justiça Divina
segundo o Espiritismo",
publicado em agosto de 1865;
e "A Gênese, os Milagres e
as Predições segundo o
Espiritismo", lançada em
janeiro de 1868.
Além das obras citadas, que
formam o chamado Pentateuco
Kardequiano, Kardec escreveu
outras obras, consideradas
introdutórias ou
complementares, a saber:
"Instruções Práticas sobre
as Manifestações Espíritas"
(1858); "O que é o
Espiritismo" (1859); "Viagem
Espírita em 1862" (1862) e
"O Espiritismo em sua mais
Simples Expressão" (1862).
Depois de seu falecimento,
seus amigos reuniram artigos
e anotações esparsas
deixadas pelo Codificador,
do que resultou um livro
bastante interessante
intitulado "Obras Póstumas",
publicado em 1890.
Compõe ainda a obra
kardequiana a coleção da
“Revista Espírita”,
enfeixada em 12 volumes,
relativos ao período que vai
de janeiro de 1858 a junho
de1869.
Eis aí, de forma resumida, a
base que deve orientar os
estudos espíritas, à qual o
leitor acrescentará, para um
maior aprofundamento, as
obras de Léon Denis, Gabriel
Delanne, Ernesto Bozzano,
Carlos Imbassahy, Cairbar
Schutel, Herculano Pires e
inúmeros autores
desencarnados que muito
contribuíram para a
elucidação da temática
espírita por intermédio das
faculdades mediúnicas de
Chico Xavier, Divaldo Franco
e Yvonne A. Pereira, a
exemplo de Emmanuel, André
Luiz, Humberto de Campos,
Joanna de Ângelis, Manoel
Philomeno de Miranda, Amélia
Rodrigues, Charles e Camilo
Castelo Branco, dentre
muitos outros.
|