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Raul Teixeira responde
Ano 3 - N° 106 - 10 de Maio de 2009

  

– Na visão espírita, a que se deve o fenômeno da violência: ausência do Estado, desagregação familiar, miséria ou tudo junto?

Raul Teixeira: Indubitavelmente a violência é um caldo que se forma com todos esses componentes: desestruturação da família, desassistência ou ausência do Estado.

A violência resulta de um estado interior. Toda pessoa que está insatisfeita interiormente explode e isso acontece com todos nós. Mas essa situação pode tomar proporções alarmantes se não houver ajuda e orientação. Os remédios nós chamamos de cultura, educação, lazer, emprego, afetividade. As criaturas violentas estão sofrendo algum tipo ou vários dessas carências.

Num mundo em que só encontramos propostas materialistas para resolver problemas espirituais demoraremos muito a chegar a um denominador comum, porque os problemas que acontecem na alma não podem ser resolvidos com providências que só atendem ao mundo de fora. Se eu estiver lidando com um delinquente, um drogadito como se ele fosse simplesmente uma pessoa violenta, é claro que eu vou perder tempo, dar murro em ponta de faca. Tenho que ver essa criatura como um indivíduo multidimensional. Geralmente são criaturas que não tiveram um lar estruturado, cultura acadêmica, nem sequer conhecimento de si mesmos. Elas vivem movidas pelas necessidades imediatas: comer, beber, vestir, fazer sexo, etc.

Obviamente quando falamos em violência abordamos esse assunto de forma muito simplista, como um mero problema policial ou político. Mas é um problema da família, do Estado, das religiões. Chama a atenção que, quanto mais se multiplicam as igrejas, a violência aparentemente mantém um ritmo proporcional de crescimento. Será que essas pessoas não estão sendo enganadas, dando dinheiro, sendo exploradas e a cada dia se tornando mais necessitadas, mais ansiosas? Temos que olhar desde a criança, o lar, a família, para que a gente pense no indivíduo que se vai complementando pouco a pouco. A violência nasce na intimidade humana, mas por que ela se mantém? Quando temos um resfriado, uma gripe, qualquer doença, somos medicados. Por que com a violência não se faz a mesma coisa?

 

Transcrito de entrevista concedida por Raul Teixeira ao jornal Pará Espírita, em junho de 2006.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita