ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
A Alma é Imortal
Gabriel
Delanne
(Parte
26)
Damos
continuidade ao estudo
do clássico A Alma é
Imortal, de Gabriel
Delanne, conforme
tradução de Guillon
Ribeiro, publicada pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Um único poder existe
soberano no espaço
imponderável, onde vibra
toda a gama de fluidos.
Que poder é esse?
R.: No espaço
imponderável, o único
poder soberano é o da
vontade. Sob sua ação, a
matéria fluídica se lhe
curva a todas as
fantasias. A alma que se
haja tornado bastante
sábia para os manipular,
realiza tudo o que lhe
possa aflorar à
imaginação. (A Alma é
Imortal, págs. 286 a
288.)
B. A ação da sugestão
mental pode realizar-se
a distância, sem contato
entre o operador e o
paciente?
R.: Sim. Apesar de ter
sido contestada no
passado, a ação da
vontade a distância
encontra-se
perfeitamente
documentada, como
referem os pesquisadores
Dr. Husson, Pierre
Janet e Ochorowicz.
(Obra citada, págs. 294
a 297.)
C. Como explicar o fato
pelo qual os Espíritos
se apresentam revestidos
de túnicas, de amplas
roupagens, ou mesmo de
suas roupas costumeiras?
R.: Os fluidos são
formas rarefeitas da
matéria. O Espírito
haure, da matéria
cósmica ou fluido
universal, os elementos
de que necessita para
formar, à sua vontade,
objetos que tenham a
aparência dos diversos
corpos existentes na
Terra. Os objetos que
ele forma têm existência
temporária, subordinada
à sua vontade ou a uma
necessidade. (Obra
citada, págs. 297 e
298.)
Texto para leitura
278. À vista do que nos
ensina a Ciência atual,
vemos que temos de
considerar tudo o que
existe - matéria e
força - como
rigorosamente eterno. O
que pode mudar é a
forma. As palavras
criação e
destruição perderam
o sentido primitivo:
significam unicamente a
passagem de uma forma a
outra, porque não é a
matéria que desaparece,
mas sim a forma
que a individualizava.
(Pág. 286)
279. Os seres vivos se
decompõem por ocasião da
morte com certa
facilidade, o que não se
dá no mundo mineral, em
que as combinações são
mais estáveis. Para
separar um pedaço de
carvão que se combinou
com o oxigênio, formando
o ácido carbônico, é
preciso uma temperatura
de 1.200 graus. No que
concerne aos corpos
simples, tem-se
verificado que nenhuma
temperatura neste mundo
é capaz de os decompor.
Unicamente o calor do
Sol o consegue com
relação a alguns deles.
Torna-se fácil
compreender que a
matéria primitiva, donde
eles provêm, é
absolutamente
irredutível e, como não
pode aniquilar-se,
rigorosamente
indestrutível. (Págs.
286 e 287)
280. Essa matéria
primordial constitui a
base do universo físico,
gozando do mesmo estado
de perenidade o
perispírito, que é dela
formado. Por outro lado,
a alma é uma unidade
indivisível. Unida à
substância
perispirítica, que coisa
nenhuma pode destruir,
somente a vontade a pode
modificar, expurgando-a
dos fluidos grosseiros
de que se satura no
começo de sua evolução.
As vidas múltiplas são o
cadinho purificador. A
cada passagem por ele, o
Espírito sai do
invólucro corpóreo mais
purificado e, quando
tiver vencido as
contingências da
matéria, achar-se-á
liberto das atrações
terrenas, desferindo o
voo para outras regiões
menos primitivas.
(Págs. 287 e 288)
281. Nesse mundo do
espaço, nesse meio
imponderável, onde vibra
toda a gama dos fluidos,
um único poder existe
soberano: o da vontade.
Sob a sua ação, a
matéria fluídica se lhe
curva a todas as
fantasias. A alma que se
haja tornado bastante
sábia para os manipular,
realiza tudo o que lhe
possa aflorar à
imaginação. (Pág.
288)
282. A vontade -
assevera Delanne - é uma
faculdade do Espírito.
Ela existe positivamente
como potência e pode
agir não somente na
esfera do corpo, como
projetar a distância sua
energia. (Pág. 290)
283. A influência da
vontade sobre os
músculos do corpo é
conhecida. A experiência
comprova que esse poder
pode chegar até mesmo a
vencer as enfermidades.
Delanne menciona vários
fatos e mostra ainda
como a vontade de um
operador pode mudar a
matéria do corpo de um
paciente, em sentido
favorável ou nefasto.
(Págs. 290 a 294)
284. Delanne diz que a
influência de um
hipnotizador sobre o seu
paciente é fato que
dispensa hoje qualquer
demonstração. E mesmo o
que foi no passado muito
contestado, que é a ação
da vontade a distância,
encontra-se atualmente
perfeitamente
documentado, como
referem os pesquisadores
Dr. Husson, Pierre
Janet e Ochorowicz.
(Págs. 294 a 297)
285. Reconhecendo que a
sugestão mental pode ser
exercida a distância,
sem contacto entre o
operador e o paciente,
Pierre Janet diz não
saber explicá-la. Ora -
diz Delanne -, o ser
humano possui uma força
nervosa que pode
exteriorizar-se. Assim,
entre o operador e o
paciente se cria um laço
fluídico, que transmite
ao segundo a vontade do
primeiro. Nisso nada há
que possa surpreender.
Afinal, a telegrafia sem
fio também deixou de ser
um mito para tornar-se
um fato
experimentalmente
demonstrado. (Pág.
296)
286. Eis-nos armados,
assim, dos conhecimentos
necessários para
explicar como os
Espíritos se apresentam
revestidos de túnicas,
de amplas roupagens, ou,
mesmo, de suas roupas
costumeiras. Era preciso
primeiro demonstrar o
poder da vontade fora do
corpo. (Pág. 297)
287. Os fluidos, é bom
lembrar, são formas
rarefeitas da matéria. O
Espírito haure, da
matéria cósmica ou
fluido universal, os
elementos de que
necessita para formar, à
sua vontade, objetos que
tenham a aparência dos
diversos corpos
existentes na Terra. Os
objetos que ele forma
têm existência
temporária, subordinada
à sua vontade ou a uma
necessidade. Note-se,
porém, que ocorre
formação, não
criação, porquanto do
nada o Espírito nada
pode tirar. (Pág.
298)
(Continua no próximo
número.)