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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 107 – 17 de Maio de 2009
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


Um leitor desta revista radicado em Portugal pergunta-nos que significam as palavras “ego” e “self”, utilizadas com frequência na obra de Joanna de Ângelis, a exemplo do livro Encontro com a paz e a saúde, psicografado por Divaldo Franco.

A obra de Joanna de Ângelis relacionada aos aspectos psicológicos do ser humano é, como sabemos, no tocante à terminologia, grandemente influenciada pelas ideias de Carl Gustav Jung, em cujos escritos vamos encontrar o significado de “ego” e “self”.

Segundo Jung, o principal arquétipo da criatura humana é o Si mesmo ou “self”. Sempre de acordo com Jung, o Si mesmo ou Self é o centro de toda a personalidade. É dele que emana todo o potencial energético de que a psique dispõe. É o ordenador dos processos psíquicos. Integra e equilibra todos os aspectos do inconsciente, devendo proporcionar, em situações normais, unidade e estabilidade à personalidade humana.

Jung conceituou-o da seguinte forma: “O Si mesmo representa o objetivo do homem inteiro, a saber, a realização de sua totalidade e de sua individualidade, com ou contra sua vontade. A dinâmica desse processo é o instinto, que vigia para que tudo o que pertence a uma vida individual figure ali, exatamente, com ou sem a concordância do sujeito, quer tenha consciência do que acontece, quer não.”

O “ego” é o centro da consciência inferior, diferente do Eu, que é centro superior da consciência. O Ego é a soma total dos pensamentos, ideias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais. É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo.

Escreveu Jung acerca do Ego: “É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória!”.

 
 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita