PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato
Grosso do Sul
(Brasil)
Explicar é fácil.
Justificar é
difícil.
A explicação sobre
um fato pode ser
apresentada por
muitas pessoas e de
várias maneiras.
Por vezes, explicar
é fácil. O difícil é
justificar.
No tocante aos
vícios, todos são
frutos
sistematizados da
compulsão, ou seja:
uma pessoa começa a
fazer algo, depois
não tem a força
moral para deixar de
fazê-lo.
Exemplo: quem é
fumante. Ninguém de
sã consciência fuma
porque quer, e sim
porque não consegue
deixar esse terrível
mal. Isso acontece
com outras anomalias
psicológicas e
sociais originárias
nas drogas lícitas
ou ilícitas que
prejudicam a saúde
física, emocional e
até espiritual das
pessoas.
Mas não
para por aí.
São viciados,
também, os seres
humanos que têm a
mania incontrolada
de “cuidar” e falar
mal da vida alheia;
outros que utilizam
o sexo
desregradamente, sem
medir as
consequências;
há ainda aqueles que
se endividam; e vai
por aí afora.
Em face de tantos
males há quem tenta
explicar e
justificar essas
atitudes nefandas
com esta expressão:
“A carne é fraca”.
Ledo engano. A carne
não pensa. Tudo o
que o corpo humano
executa vem do
pensamento do
Espírito que o
habita.
É, portanto, crível
afirmar-se que a
carne (corpo humano)
não pode ser
responsabilizada
pelas
consequências
das atitudes
impensadas, levianas
ou compulsivas,
originárias do
pensamento
espiritual, que
possam acarretar
doenças
psicossomáticas,
emocionais e/ou
espirituais.
O responsável é sim
o Espírito que está
doente.
Tratando-se do
Espírito, ele poderá
explicar e
justificar a nobreza
de suas atitudes se
agir com a
consciência reta,
com coração que ama
e com mãos que
trabalham, sem
preocupar-se com as
coisas supérfluas e
transitórias que o
mundo mundano a ele
oferece.