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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 108 – 24 de Maio de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1863

Allan Kardec 

(Parte 13)

Continuamos a apresentar o estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1863. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Que disse Kardec sobre o livro em que Daniel Dunglas Home relatou os fenômenos por ele produzidos?

Kardec censurou no livro três coisas: I) a ausência de qualquer conclusão, qualquer dedução filosófica ou moral acerca dos fenômenos; II) as incorreções de estilo, sobretudo na versão francesa; III) a qualificação de sobrenatural dada pelo Sr. Home à sua vida. Mesmo assim, ele reconheceu que a passagem de Home pela França apressou em terras francesas a eclosão do Espiritismo pelo brilho de seus fenômenos, mesmo entre os incrédulos, provando que não são cercados de mistérios e que se pode ser médium sem o ar de feiticeiro. (Revue Spirite de 1863, pp. 280 a 284.)

B. Que significam estas palavras: o dedo de Deus?

Segundo mensagem publicada na Revue, o dedo de Deus pode ser a punição sobre a cabeça do culpado, o remorso que rói os corações, mas também a paz reservada ao justo ou a justiça grave e austera, temperada pela misericórdia divina. (Obra citada, pág. 286 a 290.)

C. Pode um Espírito comunicar-se mesmo antes do sepultamento do seu corpo?

Sim. Foi o que ocorreu com o Sr. Costeau. Segundo a Revue, momentos antes do sepultamento, o Sr. Vézy, médium da Sociedade Espírita de Paris, desceu à cova e transmitiu uma mensagem dada ali mesmo pelo Sr. Costeau, que, referindo-se à simplicidade do seu enterro, informou que ali se encontrava uma multidão imensa de amigos do plano espiritual que vieram recebê-lo no retorno à verdadeira vida. (Obra citada, pp. 299 e 300.)

Texto para leitura

122. O jornal “Écho de Sétif” de 23/7/1863 transcreveu artigo do Sr. C*** em que este responde à brochura publicada pelo Sr. Leblanc de Prébois contra o Espiritismo. A Revue  divulga parte do mencionado artigo. (PP. 279 e 280)

123. Na seção de livros, Kardec comenta a obra Revelações sobre minha vida sobrenatural, escrita por Daniel Dunglas Home, em que este faz um relato puro e simples, sem quaisquer explicações, dos fenômenos mediúnicos por ele produzidos. Lembrando que tais fenômenos são interessantes para quem conhece o Espiritismo, mas pouco convincentes para os incrédulos, o Codificador censura no livro: I) a ausência de qualquer conclusão, qualquer dedução filosófica ou moral acerca dos fenômenos; II) as incorreções de estilo, sobretudo na versão francesa; III) a qualificação de sobrenatural dada pelo Sr. Home à sua vida. Aliás, a respeito da passagem do notável médium pela França, Kardec insiste na tese de que ele (Home) apressou em terras francesas a eclosão do Espiritismo pelo brilho de seus fenômenos, mesmo entre os incrédulos, provando que não são cercados de mistérios e que se pode ser médium sem o ar de feiticeiro. (PP. 280 a 284)

124. Outra obra citada pela Revue, recomendada por Kardec com toda a confiança e sem restrições, é Sermões sobre o Espiritismo, em que um espírita de Metz refuta os sermões pregados na Catedral de Metz em maio de 1863 pelo rev. Pe. Letierce, da Companhia de Jesus. (P. 284)

125. A Revue  transcreve duas mensagens espontâneas obtidas na Sociedade Espírita de Paris. A primeira, sem assinatura, é de uma jovem morta prematuramente, após longa enfermidade. “Não conheci -- disse a jovem -- a perturbação e entrei serena e recolhida no dia radioso que envolve os que, depois de muito sofrimento, esperaram um pouco.” A segunda, de autoria do Espírito de Lamennais, fala sobre o purgatório. (PP. 285 e 286)

126. O número de setembro da Revue é fechado com três mensagens obtidas fora de Paris: I) A castidade é o tema da primeira, em que o autor afirma que de todas as virtudes exemplificadas pelo Cristo nenhuma foi mais indignamente esquecida quanto a castidade. No final da comunicação, o autor enfatiza a importância da educação da criança, cujos órgãos da inteligência são, na infância, como cera mole, apta a receber a moldagem do mais fraco objeto que a toque, deixando uma impressão que, depois de endurecida a cera, se tornará inapagável. II) O dedo de Deus é o assunto da segunda mensagem, na qual um Espírito familiar diz que o dedo de Deus pode ser a punição sobre a cabeça do culpado, o remorso que rói os corações, mas também a paz reservada ao justo ou a justiça grave e austera, temperada pela misericórdia. III) Na terceira comunicação, um Espírito explica por que a verdade tem sido ensinada no mundo de forma gradual. É que -- afirma o comunicante --  a humanidade devia progredir com sábia lentidão,  para que a marcha fosse segura. (PP. 286 a 291)

127. Abrindo o número de outubro de 1863, Kardec diz que a sociedade vinha sendo trabalhada, um século antes, pelas ideias materialistas, reproduzidas sob todas as formas, traduzindo-se na maioria das obras literárias e artísticas. O espiritualismo, no entanto, reagiu e foi nessas circunstâncias, eminentemente favoráveis, que chegou o Espiritismo. Se tivesse chegado antes -- afirma o Codificador -- ter-se-ia chocado com o materialismo todo-poderoso; se chegasse em tempo mais recuado, teria sido abatido pelo fanatismo cego. (PP. 293 a 295)

128. Na sequência, Kardec assevera que um dos mais importantes princípios espíritas é o da pluralidade das existências, que os céticos confundem, geralmente, com o dogma da metempsicose. Charles Fourier, Jean Reynaud e muitos outros escritores e pensadores contemporâneos foram reencarnacionistas, como a escritora George Sand. (PP. 295 e 296)

129. A Revue noticia o falecimento do Sr. Costeau, membro da Sociedade Espírita de Paris, que foi sepultado no cemitério de Montmartre em vala comum, fato que mostra que a Sociedade de Paris não era um grupo exclusivamente aristocrático, visto que contava em seu seio mais de um proletário. (PP. 297 e 298)

130. Momentos antes do sepultamento, o Sr. Vézy -- médium da Sociedade -- desceu à cova e transmitiu uma mensagem dada ali mesmo pelo Sr. Costeau, que, referindo-se à simplicidade do seu enterro, informou que ali se encontrava uma multidão imensa de amigos do plano espiritual que vieram recebê-lo no retorno à verdadeira vida. (PP. 299 e 300)

131. Terminadas as formalidades do sepultamento, o grupo espírita dirigiu-se ao túmulo onde fora sepultado o corpo de Georges. De novo, o Sr. Vézy transmitiu linda mensagem de Georges, que fora em vida cunhado do Sr. d’Ambel, vice-presidente da Sociedade Espírita de Paris, presente  também à cerimônia. (PP. 300 a 302) (Continua no próximo número.)

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita