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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 110 - 7 de Junho de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Porquê da Vida

  Léon Denis

 (2ª Parte)

Damos prosseguimento nesta edição ao estudo do clássico O Porquê da Vida, de Léon Denis, com base na 14ª edição publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que elemento liga a alma ao corpo?

R.: Esse elemento é o perispírito, formado de matéria etérea que escapa aos nossos sentidos. Ele envolve a alma e a acompanha depois da morte, nas suas peregrinações infinitas, depurando-se, progredindo com ela, constituindo para ela um corpo diáfano. (O Porquê da Vida, pp. 22 e 23.)

B. Que nos é preciso para podermos caminhar com segurança?

R.: Para caminhar com segurança, é necessário saber aonde se vai. É conformando seus atos com as leis superiores que o homem trabalhará eficazmente pelo seu próprio melhoramento e pelo da sociedade. Quando se compenetrar da grandeza da sua missão, o ser humano saberá desprender-se melhor daquilo que o rebaixa e abate; saberá governar-se criteriosamente, preparar pelos seus esforços a união fecunda dos homens numa grande família de irmãos. Mas estamos longe ainda desse estado de coisas! (Obra citada, pág. 27.)

C. Que tipos de Espíritos habitam nosso globo?

R.: Na Terra, que se situa em um degrau inferior na escala dos mundos, residem apenas Espíritos principiantes, ou seja, almas nas quais a razão começa a despontar. (Obra citada, pág. 28.)  

Texto para leitura 

14. O homem participa de duas naturezas. Pelo seu corpo, pelos seus órgãos, deriva-se da matéria. Pelas suas faculdades intelectuais e morais, procede do Espírito. Digamos ainda com mais exatidão, reportando-nos ao corpo humano, que os órgãos componentes dessa máquina admirável são semelhantes a rodas incapazes de andar sem um motor, sem uma vontade que os ponha em ação. Esse motor é a alma, ligada ao corpo por um terceiro elemento, que transmite ao organismo as ordens do pensamento. (P. 22)

15. Esse elemento é o perispírito, matéria etérea que escapa aos nossos sentidos. Ele envolve a alma e a acompanha depois da morte, nas suas peregrinações infinitas, depurando-se, progredindo com ela, constituindo para ela um corpo diáfano. (PP. 22 e 23)

16. O corpo não passa de um vestuário de empréstimo, de uma forma passageira, de um instrumento por meio do qual a alma prossegue neste mundo a sua obra de depuração e progresso. A vida espiritual é a vida normal, verdadeira, sem fim. (P. 23)

17. Admitida em nós a existência de um princípio inteligente e racional, é preciso remontar à fonte donde ela dimana. Essa fonte é designada pelo nome de Deus, que é o centro para o qual convergem e  vão terminar todas as potências do Universo. (P. 23)

18. Deus deve ser estudado na majestade das suas obras. À hora em que tudo repousa, quando a noite é transparente e o silêncio se estende sobre a Terra adormecida, elevemos o olhar ao infinito dos céus e reconheceremos que as manifestações da vida se produzem por toda parte e que uma ordem admirável une, sob leis uniformes e em destinos comuns, a Terra e seus irmãos, os planetas errantes no infinito e habitados por outras sociedades humanas. (PP. 24 e 25) 

19. Contemplemos todos os seres vivos que povoam o nosso mundo: as aves, os insetos, os animais, as plantas e as flores, cada um dos quais é uma obra maravilhosa, uma joia do escrínio divino. Observemos também a nós mesmos e, considerando todas essas coisas, perguntemos à nossa razão se tanta beleza, esplendor, harmonia podem resultar do acaso, ou se não deveremos antes atribuir tudo isso a uma causa inteligente que preside à ordem do mundo e à evolução da vida! (P. 26)

20. Certos materialistas replicam garbosamente: “Se Deus fez o mundo, quem fez portanto a Deus?” Tal  objeção é insensata. Deus não se vem adaptar à cadeia das suas criaturas. É o Ser universal, sem limites no tempo e no espaço; por conseguinte, é infinito e eterno. Não pode existir ser superior ou igual a Ele, fonte e princípio de toda a vida. (PP. 26 e 27)

21. A existência dum plano geral, dum alvo comum, para o qual tendem todas as potências do Universo, prova a existência duma causa, duma inteligência suprema, que é Deus. (P. 27)

22. Dissemos que, para esclarecer o seu futuro, o homem devia antes de tudo aprender a conhecer-se. Para se caminhar com segurança, é necessário saber aonde se vai. É conformando seus atos com as leis superiores que o homem trabalhará eficazmente pelo seu próprio melhoramento e pelo da sociedade. (P. 27)

23. Quando se compenetrar da grandeza da sua missão, o ser humano saberá desprender-se melhor daquilo que o rebaixa e abate; saberá governar-se criteriosamente, preparar pelos seus esforços a união fecunda dos homens numa grande família de irmãos. Mas estamos longe ainda desse estado de coisas! (P. 27)

24. Ignorante dos seus destinos, vacilando sem cessar entre o prejuízo e o erro, o homem maldiz às vezes a vida. Curvado ao seu fardo, inculpa os seus semelhantes das provações que suporta e que são quase sempre ocasionadas pela sua imprevidência. Revoltado contra Deus, a quem acusa de injustiça, ele chega algumas vezes, na sua loucura e no seu desespero, a desertar do combate salutar, da única luta que pode fortificar sua alma e prepará-lo para trabalhos de ordem mais elevada. (P. 28)

25. Por que o homem desce, fraco e desarmado, à grande arena onde se entrega sem repouso à eterna e gigantesca batalha? É porque a Terra é um degrau inferior na escala dos mundos, onde residem apenas Espíritos principiantes, ou seja, almas nas quais a razão começa a despontar. (P. 28)

26. Elevando-nos, pelo pensamento, acima dos horizontes da vida, fazendo abstração do tempo e do espaço, pairando de alguma sorte acima das minúcias da existência, entreveremos a verdade e esta nos mostrará que a vida não é mais, aos nossos olhos, como o é para os da multidão, a vã procura de satisfações efêmeras, mas sim um meio de aperfeiçoamento intelectual, de elevação moral, uma escola onde se aprendem a docilidade, a paciência, o dever. (PP. 29 e 30) (Continua no próximo número.)

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita