Pintura mediúnica é
destaque na mídia
italiana
A médium brasileira
Valdelice Salum, 70
anos, surpreende
o
público italiano com seu
trabalho mediúnico
na área da arte pictórica
No mês de abril deste
ano a revista italiana
Chi dedicou ampla
matéria a Valdelice
Salum, médium espírita
que exercita a arte
pictórica – pintura
mediúnica – há mais de
35 anos (fotos).
A primeira apresentação
da médium na Itália
ocorreu em 5 de junho de
2008 diante das câmeras
da TV Itália 1, em rede
nacional, no programa
“Il Bivio”, conduzido
pelo cantor Enrico
Ruggeri. Na ocasião, na
condição de dirigente do
Grupo Sentieri dello
Spirito, da cidade de
Milão, contávamos nossa
própria experiência e
como nos aproximamos da
Doutrina Espírita.
Valdelice participava do
programa com o objetivo
de dar testemunho sobre
a imortalidade da alma.
Havíamos nos conhecido
em 1998 durante o
Congresso Espírita
Mundial em Lisboa, mas
desde então nunca
mais nos
encontramos. A
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Valdelice
Salum
pintando
com os
pés |
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Valdelice
Salum,
Enrico
Ruggeri
(cantor
e
apresentador)
e Regina
Zanella |
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ocasião se
apresentou
quando a
produção do
programa, a
mesma que em
2004 havia
entrevistado o
médium pictórico
Florêncio Anton,
de Salvador,
desejou levar ao
público italiano
novamente a arte
mediúnica, desta
vez através de
uma mulher. |
Foi um sucesso de
público enorme, e muito
se falou e ainda se fala
através dos vários sites
e blogs italianos,
alguns crentes, outros
duvidosos, mas não resta
dúvida que a
apresentação suscitou
interesse positivo no
público italiano,
levando muitos a se
interessarem por
conhecer o assunto de
modo mais profundo.
Cogitar sobre a
imortalidade e sobre a
possibilidade de os
Espíritos desencarnados
intervirem no nosso
mundo, de modo tão
palpável, era como
quebrar barreiras de
conceitos e
preconceitos, de
incertezas e de
ceticismo. O próprio
apresentador disse de
público que seria muito
difícil esquecer o ar de
tranquilidade e
serenidade que se
respirou durante a
gravação do programa e
admitiu que ele nunca
havia imaginado ver algo
similar acontecer diante
dos seus próprios olhos.
Valdelice chamou a
atenção do jornalista
Roberto Allegri
Normalmente, nesses
programas participam
pessoas para fazerem o
que chamam de
“contraditório”, ou
seja, padres católicos,
parapsicólogos ou
cientistas céticos, com
o objetivo de demonstrar
uma visão diferente,
contrária. No caso
mencionado, por
conhecerem o trabalho de
Florêncio Anton, a
produção introduziu como
participantes estudiosos
e médiuns sérios
italianos, dando por
certo acreditarem e
aceitarem tal fato, e
esse foi um grande passo
para a TV italiana.
Em janeiro de 2009,
Valdelice foi convidada
a participar do
Congresso “La vita oltre
la vita” (A vida além da
vida) realizado
anualmente na cidade de
Modena, para um público
médio de 450 pessoas,
fato que chamou a
atenção do jornalista
Roberto Allegri, filho
de Renzo Allegri, famoso
jornalista italiano que
dedicou muitos anos
entrevistando pessoas e
publicando artigos na
coluna “Crona del
Mistero”.
Conceituado e
respeitado, Renzo
tornou-se biógrafo de
Padre Pio e Gustavo Rol.
O primeiro, Santo
católico; o segundo,
notório sensitivo
italiano. Foi ele também
o primeiro jornalista a
escrever em uma revista
popular, e sem temer
atritos com o clero,
sobre o Espiritismo.
Tendo a oportunidade de
conhecer o trabalho
realizado por meio de
oradores brasileiros,
Renzo escreveu que o
Espiritismo na Itália
está longe de ser
conhecido e praticado
como no Brasil, que é
muito diferente de como
o imaginam os italianos.
Dedicou páginas a vários
oradores e médiuns
espíritas brasileiros,
aprofundando-se no
assunto cada vez mais, e
agora seu filho agia da
mesma forma com
Valdelice.
Valdelice Salum nasceu
em Condiuba (BA) em
5/11/1938 e ali viveu
até os sete anos. De
família pobre radicada
na zona rural, teve
pouco acesso aos estudos
e trabalhou no campo até
os dezessete anos.
Católica fervorosa,
Valdelice não entendia
suas visões em que
quadros caíam sobre sua
cabeça. Mais tarde, já
casada, transferiu-se
para Uberaba, mas
titubeou muito em
aceitar o convite de uma
amiga para conhecer o
médium mineiro Francisco
Cândido Xavier.
Chico Xavier disse-lhe
que muitos artistas
estavam ao seu redor
Desde o início
reconhecendo nela as
possibilidades para o
trabalho sério, Chico
Xavier a incentivou a
começar a estudar o
Evangelho e frequentar
uma instituição
espírita. Disse a ela
que muitos artistas
encontravam-se ao seu
redor esperando para
realizar um trabalho de
divulgação da vida após
a morte por meio da
pintura mediúnica.
Aos 70 anos, já bisavó,
Valdelice ainda se
dedica à pintura, tendo
catalogadas apenas nos
últimos anos mais de 16
mil telas de artistas
desencarnados diversos,
como Aleijadinho,
Cézanne, Da Vinci, Dali,
Degas, Gauguin, Lasar
Segal, Manet, Matisse,
Modigliani, Claude
Monet, Miró, Picasso,
Portinari, Rembrandt,
Renoir, Reynolds, Sisley,
Tarsila do Amaral,
Toulouse Lautrec e Van
Gogh, pintores famosos
que voltam para dar
testemunho da
imortalidade,
trazendo-nos uma prova
mais do que necessária
para os dias atuais.
Os pintores
desencarnados trabalham
por meio de Valdelice,
como também de outros
médiuns, usando o
potencial mediúnico que
cada um tem. E, por meio
dos quadros, conseguem
em certos casos dar
ajuda não só psicológica
como também energética
para aqueles que
assistem ao trabalho. Os
pintores manipulam as
energias do público como
também as dos médiuns
presentes para ajudar os
desencarnados
desequilibrados,
trocando a energia
negativa do doente pela
energia positiva que é
gerada pelo trabalho.
Chico Xavier,
conversando certa vez
com a médium, disse-lhe
que os quadros e seu
trabalho enquadram-se na
proposta de
evangelização através
das cores. Durante o
trabalho, observa-se o
perfeito domínio dos
pintores sobre as
tintas, que não se
misturam e mantêm as
características de cada
cor.
Para ver
algumas das telas
pintadas mediunicamente
por Valdelice basta
acessar os sites
http://labohemien.spaces.live.com/Blog/cns!BCAC8F79F0FE73C6!855.entry
e
http://www.youtube.com/user/Vitacontinua