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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 110 - 7 de Junho de 2009
 


A sepultura

 Cruz e Souza

 

Como a orquídea de arminho quando nasce,

Sobre a lama ascorosa refulgindo,

A brancura das pétalas abrindo,

Como se a neve alvíssima a orvalhasse;

 

Qual essa flor fragrante, como a face

Dum querubim angélico sorrindo,

Do monturo pestífero emergindo,

Luz que sobre negrumes se avistasse;

 

Assim também do túmulo asqueroso,

Evola-se a essência luminosa

Da alma que busca o céu maravilhoso;

 

E como o lodo é o berço vil de flores,

A sepultura fria e tenebrosa

É o berço de almas — senda de esplendores.

 

 

Catarinense, funcionário público, Cruz e Souza nasceu em 1861 e desencarnou em 1898, em Minas Gerais. Poeta de emotividade delicada, soube, mercê de um simbolismo inconfundível, marcar sua individualidade literária. O soneto acima faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita