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Correio Mediúnico
Ano 3 - N° 112 - 21 de Junho de 2009
 


Parentesco e reencarnação

Cornélio Pires

 

Você nos pede por carta,

Meu prezado amigo João,

Que a gente escreva no tema:

Família e reencarnação.

 

Assunto vasto, meu caro,

Tão vasto que já nem sei

Andar nesse labirinto

Mesmo andando à luz de lei.

 

O  lar parece uma empresa

De lucro certo e bem-vindo,

Surge na Terra em dois sócios,

Depois a casa vai indo...

O  casal primeiramente

Celebra doces afetos,

Em seguida, ganha filhos

E os filhos arranjam netos.

Logo após é um grupo grande

Ao qual, de forma concisa,

A gente volta em criança

Procurando o que precisa.

 

A luta chega... Entretanto,

O progresso vale a pena.

É  isso aí... Cada berço

Põe a vida em nova cena.

 

O mundo lembra um teatro,

Cuja função nunca cessa,

Toda casa lembra um palco,

Cada família é uma peça.

O espetáculo é de todos,

A prova é parte comum,

Mas proveito e aprendizado

São coisas de cada um...

 

Antes do berço rogamos

A luta que nos apraz,

Depois, muito comumente,

Buscamos voltar atrás.

 

Requisitamos em prece

Inimigos por parentes

E ao revê-los, ombro a ombro,

Reclamamos descontentes.

 

Às vezes, a filha ingrata

É aquela jovem sofrida

Que abandonamos à rua

Nos prazeres de outra vida.

 

Filho criando problema,

Tristeza, mágoa, perigo:

Adversário de outrora

Cobrando débito antigo.

 

Noras cruéis, genros brutos,

Pai tirânico e violento

São contas do crediário

Resgatado a sofrimento...

 

Rusgas, brigas e desgostos

Espinheirais do passado,

Pagamento a prestações

De culpas por atacado...

 

Nossos erros de outras eras,

Ódio, inveja, tentação,

Retornam pela família

Na lei da reencarnação.

 

Quem amou, quem deu de si,

Sobe de altura e lugar,

Quem fez sofrer vem sofrer,

Quem bateu vem apanhar.

 

Quem dos outros fez capacho,

Cria resgate severo,

Quem foge ao próprio dever

Vem de novo à estaca zero.

 

Parentela é escola santa

Sempre que a vemos daqui,

Cada qual encontra em casa

Aquilo que fez de si.

 

Ame, perdoe, sirva e ajude

Quanto ao mais, meu caro irmão,

Se você sofre em família,

Não reclame, aguente, João.


 

 

Do cap. 2 do livro Retratos da Vida, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, autoria de Cornélio Pires.
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita