Na edição 32 desta revista,
respondendo a um leitor,
explicamos com base na
Doutrina Espírita por que
morrem crianças em tenra
idade. Apenas para recordar,
lembremos que a duração da
existência de uma criatura
humana obedece geralmente a
uma programação
reencarnatória e vários
fatores podem determinar a
morte de seu corpo. A curta
duração de sua existência
pode, por exemplo,
representar o complemento de
uma existência
precedentemente interrompida
antes da hora.
Na edição de hoje, Nadir
propõe-nos uma questão
diferente: – Qual é a sorte
dessas crianças que a morte
retirou tão cedo do convívio
dos pais?
Separado do corpo físico, em
decorrência da
desencarnação, o Espírito
volta, na maioria das vezes,
a reencarnar depois de
intervalos mais ou menos
longos, intervalos esses que
podem durar desde algumas
horas até muitos anos, não
existindo, nesse sentido,
limite determinado. Esses
intervalos podem
prolongar-se por muito
tempo, mas jamais serão
perpétuos.
Enquanto aguarda nova
encarnação, o desencarnado
fica no estado de Espírito
errante, estado em que
espera novas oportunidades e
aspira a um novo destino.
Nesse estado, ele não fica
inerte: estuda, observa e
busca informações que lhe
enriqueçam o conhecimento
das coisas, procurando o
melhor meio de se elevar.
A situação não é diferente
quando se trata do Espírito
de uma criança na chamada
vida post-mortem.
Segundo o Espiritismo, tal
qual acontece com o Espírito
de uma pessoa adulta, o
Espírito da criança morta em
tenra idade volta ao mundo
dos Espíritos e assume sua
condição precedente,
retornando mais tarde a uma
nova existência, que
ocorrerá na época que for
julgada mais conveniente ao
seu progresso, não havendo,
quanto a isso, um prazo
definido.
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