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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 112 - 21 de Junho de 2009
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)




Na edição 32 desta revista, respondendo a um leitor, explicamos com base na Doutrina Espírita por que morrem crianças em tenra idade. Apenas para recordar, lembremos que a duração da existência de uma criatura humana obedece geralmente a uma programação reencarnatória e vários fatores podem determinar a morte de seu corpo. A curta duração de sua existência pode, por exemplo, representar o complemento de uma existência precedentemente interrompida antes da hora.

Na edição de hoje, Nadir propõe-nos uma questão diferente: – Qual é a sorte dessas crianças que a morte retirou tão cedo do convívio dos pais?

Separado do corpo físico, em decorrência da desencarnação, o Espírito volta, na maioria das vezes, a reencarnar depois de intervalos mais ou menos longos, intervalos esses que podem durar desde algumas horas até muitos anos, não existindo, nesse sentido, limite determinado. Esses intervalos podem prolongar-se por muito tempo, mas jamais serão perpétuos.

Enquanto aguarda nova encarnação, o desencarnado fica no estado de Espírito errante, estado em que espera novas oportunidades e aspira a um novo destino. Nesse estado, ele não fica inerte: estuda, observa e busca informações que lhe enriqueçam o conhecimento das coisas, procurando o melhor meio de se elevar.

A situação não é diferente quando se trata do Espírito de uma criança na chamada vida post-mortem

Segundo o Espiritismo, tal qual acontece com o Espírito de uma pessoa adulta, o Espírito da criança morta em tenra idade volta ao mundo dos Espíritos e assume sua condição precedente, retornando mais tarde a uma nova existência, que ocorrerá na época que for julgada mais conveniente ao seu progresso, não havendo, quanto a isso, um prazo definido. 

 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita