FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
O
trabalho em
equipe
na casa
espírita
Não existe casa
espírita, ou
instituição
qualquer, que
possa dispensar
a presença de
pessoas para
fazê-la
funcionar a
contento em
atendimento aos
seus objetivos
anteriormente
traçados, mesmo
quando a
atividade de
determinada
instituição seja
em sua grande
parte executada
por máquinas,
ainda assim, os
objetivos são
obviamente
planejados por
alguém e pedem,
como
consequência, a
vigilância e a
manutenção do
homem.
Especialmente na
casa espírita,
em virtude
das nobres
atividades a que
se propõe,
muito mais
dependente se
faz da união e
da cooperação de
seus tarefeiros
em todas as
atividades que
nela se
realizarem, onde
o entrosamento e
o bom
relacionamento
dos seus membros
são fatores
determinantes do
bom êxito nos
cometimentos
espirituais a
que se destina.
No trabalho em
grupo da casa
espírita, o
individualismo
deve ceder lugar
ao
espírito de
equipe
para que possa
lograr sucesso
nas atividades
em
desenvolvimento.
Para tanto é
imprescindível
que algumas
medidas sejam
antecipadamente
estabelecidas
para que o
personalismo
exacerbado não
prejudique o
conjunto que
deve buscar a
cada dia o
aprimoramento de
todos e das
atividades da
casa.
Antes do começo
da tarefa a que
se destina o
grupo, é
preciso que se
reúnam para que
possam juntos
participar da
elaboração das
propostas e
definirem as
responsabilidades
de cada membro
do grupo.
Após esse acordo
definido, é
necessário que
todos se
entreguem ao
trabalho
com boa vontade
e
comprometimento
com as metas a
alcançar,
elaboradas
quando do
planejamento, e
cada tarefeiro
se esmere na
parte da tarefa
que lhe está
determinada.
Preciso se faz
que a tarefa de
responsabilidade
do grupo
seja
constantemente
avaliada por
todos os seus
participantes
para que sejam
feitas as
adaptações, as
mudanças ou as
possíveis
modificações que
se fizerem
necessárias nas
partes que não
estiverem
alcançando os
resultados
almejados, sem
que isso seja
motivo de
constrangimento
para quem quer
que seja; e,
ouvindo-se e
analisando-se
com equilíbrio
as críticas e as
sugestões de
todos, se possam
encontrar as
soluções mais
adequadas para a
melhora da
situação,
proporcionando a
integração e a
harmonia da
equipe,
facilitando um
relacionamento
sincero e
fraterno entre
os indivíduos
envolvidos no
trabalho.
É necessário que
todos entendam
que não
existe o grupo
perfeito e que,
por essa razão,
é importante
trabalhar as
diferenças
existentes entre
cada membro da
equipe,
que podem ter
causas diversas,
entre outras as
diferenças
sociais,
culturais etc.,
e que os
possíveis
conflitos que
surgirem devem
ser
administrados
com equilíbrio,
paciência,
compreensão e
muita conversa,
para que sejam
evitadas de
todas as formas
possíveis as
pequeninas
querelas, que,
se não forem bem
administradas,
podem se tornar
sérios
obstáculos ao
bom desempenho
do grupo na
conquista do
objetivo
planejado.
Importante
ressaltar que o
grupo disposto
ao trabalho com
Jesus não
prescinde do
espírito de
equipe,
onde “Deus
é por todos e
cada criatura
pelos seus
irmãos”.
Nesse diapasão,
cada qual possa
se transformar
em braço do
Cristo a serviço
da paz e do bem,
em constante
progresso, em
direção à pureza
espiritual que
estamos
destinados.
“A benfeitora
Joanna de
Ângelis nos
esclarece:
“Estamos no
lugar certo, ao
lado das pessoas
corretas,
vivendo com
aqueles que nos
são melhores
elementos para a
execução do
programa. A
pretexto de
novas
experiências ou
fascinados pela
utopia de novas
emoções, não
perturbemos o
culto dos
deveres a que
nos jugulamos
com fidelidade.
“Tornemo-nos o
vaso onde deve
arder a flama do
bem, oferecendo,
também, o óleo
dos nossos
esforços
reunidos a
benefício da
intensidade da
luz.”
¹
Referências:
(1) Após a
Tempestade –
Divaldo Pereira
Franco, pelo
Espírito Joanna
de Ângelis.
Capítulo 24.
(2) Grifos
nossos.