ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
Caminhos
pedagógicos na
evangelização
infantil
Eis uma
abençoada tarefa
na seara
espírita. E
prioritária para
as instituições
espíritas. Ao
mesmo tempo,
foco diretamente
ligado aos
objetivos do
Espiritismo que
é o
aprimoramento
intelecto-moral
dos Espíritos
reencarnados no
planeta.
E como se sabe,
é na fase
infantil que o
Espírito está
mais acessível
às impressões
que recebe. É a
fase decisiva da
semeadura no
coração para que
o bem frutifique
abundante na
vida adulta,
equilibrando o
ser e
norteando-lhe os
passos.
Eis, porém, o
desafio de
atividades e
práticas que
sejam dinâmicas
e eficientes,
justamente para
atingir os
objetivos
propostos.
Principalmente
agora numa época
de grande
validade
tecnológica, mas
simultaneamente
também de
concorrência
virtual que
desvia a atenção
e muitas vezes
enfrentando os
desafios da nem
sempre
preparação das
instituições,
seja pelo
método, pela
ausência de
reciclagem ou
pela falta de
estrutura para
tais
atividades.
Submeto ao
leitor a lúcida
resposta de
Sandra Borba,
renomada
expositora
espírita de
Natal-RN, a uma
das perguntas da
entrevista que
pode ser
apreciada na
íntegra
diretamente
neste portal
www.oconsolador.com
(edição 98, de
15/03/09). Face
à importância da
resposta, não
poderia deixar
de destacá-la na
presente
abordagem,
diante dos
desafios
pedagógicos da
imprescindível
transmissão do
Evangelho aos
pequeninos:
O Consolador: O
avanço da
tecnologia e
consequentemente
a expressiva
vinculação de
nossos jovens e
crianças com
jogos virtuais e
internet
dificultam o
processo
educativo dos
valores morais e
mesmo da
educação
espírita, em
face da ainda
inadequação de
nossas
instituições?
Resposta:
A
evangelização
espírita
infanto-juvenil
possui uma força
extraordinária
que é a mensagem
lúcida e
esclarecedora da
Doutrina, com
repercussões na
formação da
personalidade
integral e,
sobretudo, na
aquisição de
valores.
Acredito que
hoje todos os
processos
educacionais –
principalmente
na escola e na
família –
enfrentam
problemas que
ainda não
conseguimos
compreender por
se constituírem
de múltiplas
variáveis, e
isto permanece
desafiando
estudiosos e
pesquisadores do
mundo todo. Na
evangelização
não poderia ser
diferente.
Existem, porém,
caminhos que a
experiência já
mostrou serem
válidos:
conteúdos
significativos,
abordagem
metodológica
centrada na
atividade da
criança e do
jovem a partir
da
problematização
das temáticas,
ambiente de
amorosidade,
articulação e
diálogo com a
família,
integração nas
atividades da
Casa. Esses
caminhos exigem
esforço
coletivo,
formação
pedagógica
contínua do
evangelizador,
planejamento
participativo,
criatividade,
autocrítica para
superar
resistências,
respeito para
com tudo o que
já foi feito,
atitude de
mudança,
compromisso com
a tarefa etc.
Tenho que
destacar da
resposta acima o
precioso trecho:
Existem,
porém, caminhos
que a
experiência já
mostrou serem
válidos:
conteúdos
significativos,
abordagem
metodológica
centrada na
atividade da
criança e do
jovem a partir
da
problematização
das temáticas,
ambiente de
amorosidade,
articulação e
diálogo com a
família,
integração nas
atividades da
Casa.
Notem que
podemos
relacionar para
pensar
isoladamente e
atingir o
conjunto
benéfico de seu
uso:
a) conteúdos
significativos;
b)
abordagem
metodológica
centrada na
atividade da
criança e do
jovem a partir
da
problematização
das temáticas;
c)
ambiente de
amorosidade;
d)
articulação e
diálogo com a
família
e)
integração nas
atividades da
Casa.
Vejamos que
relacionando,
como acima, a
visão se amplia
para discussão
com dirigentes e
coordenadores
que atuam na
área. Cada item
abre enormes
perspectivas de
atuação. Como
atingir e
desdobrar cada
item
relacionado? Eis
o desafio de
todos nós.
Desafio
estimulante,
diga-se de
passagem, pela
abrangência de
atuação que
permite,
principalmente
considerando o
próprio
dinamismo da
Doutrina
Espírita.
Vivemos uma
época
extraordinária e
vamos perder
isso?
Podemos
desprezar a
pedagogia? É
incoerente com a
própria postura
e raciocínio
solicitados e
divulgados pela
proposta
espírita.
Passemos, então,
a pensar mais
sobre isso.