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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 117 – 26 de Julho de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Porquê da Vida

  Léon Denis

 (9ª Parte)
 

Damos prosseguimento ao estudo do clássico O Porquê da Vida, focalizando ainda nesta edição a parte III da obra referida, que contém considerações de Léon Denis sobre o tema “A Reencarnação e a Igreja Católica”. A fonte deste estudo é a 14ª edição do livro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Como a Igreja explica as calamidades que ocorrem no mundo?

R.: Ela não explica, uma vez que, diante dessa questão, a Igreja Católica só tem respostas vagas e confusas. O motivo é simples: o ensino da Igreja, com sua doutrina de uma existência única, é impotente para explicar os dramas que só podem ser compreendidos à luz da reencarnação. (O Porquê da Vida, pp. 108 a 110.)

B. Que Espíritos compõem a Humanidade terrena?

R.: A Humanidade terrena compõe-se, na sua grande maioria, das mesmas almas que voltam, de vida em vida, a prosseguir neste mundo a sua educação, o seu aperfeiçoamento individual, contribuindo para o progresso comum. Elas renascem, então, no meio terreno até que hajam adquirido as qualidades morais necessárias para subirem mais alto. (Obra citada, pág. 111.)

C. O que é preciso para compreendermos o que se passa no mundo?

R.: Para compreendermos o que se passa em torno de nós, é preciso que reunamos numa mesma concepção a lei de evolução e a das responsabilidades – a lei de causa e efeito –,  que faz com que a consequência dos atos recaia sobre aqueles que os praticam. A ignorância dessas leis, dos deveres e das sanções que elas acarretam, entra por muito nas desgraças e sofrimentos da hora presente. Se a Igreja os houvesse ensinado sempre, provavelmente não veríamos abrir-se-lhe sob os passos tão profundo abismo. (Obra citada, pág. 113.)

Texto para leitura 

109. A Filosofia também colheu da palingenesia as mais belas inspirações. (P. 107)

110. Pitágoras, que a ensinou, foi considerado um gênio por toda a Antiguidade. Platão recebeu o cognome de “divino”, até mesmo dos Pais da Igreja do Oriente. A Escola de Alexandria, com a sua plêiade de escritores - Fílon, Plotino etc. -, lhe deve suas obras mais brilhantes. Kant, Spinoza a entreviram e, mais recentemente, a lista dos homens ilustres que a adotaram, desde Victor Hugo a Mazzini, ocuparia uma página inteira. (P. 107)

111. No tocante à moral, esta só tem que se beneficiar da doutrina das vidas sucessivas. A convicção de que o homem é o artífice de seus destinos, de que tudo o que fizer recairá sobre a sua cabeça, serve a ele de estímulo para a sua marcha ascendente e o obriga a vigiar escrupulosamente os seus atos. (P. 107)

112. O princípio das reencarnações tudo aclara. Os problemas se resolvem. A ordem e a justiça surgem no Universo. A vida toma um caráter mais nobre, mais elevado. (P. 108)

113. Em meio da tormenta, da imensa tragédia que abala o mundo, a criatura muitas vezes pergunta: Por que permite Deus tantas calamidades? Para essa dúvida, a Igreja Católica só tem respostas vagas e confusas. É que o ensino da Igreja, com sua doutrina de uma existência única, é impotente para explicar os dramas que só podem ser compreendidos com a reencarnação. (P. 110)

114. A Humanidade se compõe, na sua grande maioria, das mesmas almas que voltam, de vida em vida, a prosseguir neste mundo a sua educação, o seu aperfeiçoamento individual, contribuindo para o progresso comum. Elas renascem no meio terreno até que hajam adquirido as qualidades morais necessárias para subirem mais alto. (P. 111)

115. No curso das primeiras existências terrestres, a alma tem antes de tudo que construir a sua personalidade, desenvolver a sua consciência. É o período do egoísmo, em que o ser tudo atrai a si, tirando do domínio comum as forças e os elementos necessários a constituir o seu eu, a sua originalidade própria. (P. 111)

116. No período seguinte, restituirá, irradiará, distribuindo com todos o que houver adquirido, sem se empobrecer, pois que, nesta ordem de coisas, aquele que dá aumenta o que possui, aquele que se sacrifica entesoura. (P. 111)

117. A Humanidade, como já foi dito, chegou, na sua marcha, ao ponto de transição entre dois estados. Diante dela se ergue o seu passado cheio de faltas, de erros, de crimes, de traições, de perfídias, de espoliações, que lhe cumpre expiar pela dor e pelas lágrimas. Daí a crise atual. (P. 112)

118. Para compreendermos o que se passa em torno de nós, é preciso, pois, que reunamos numa mesma concepção a lei de evolução e a das responsabilidades - a lei de causa e efeito - que faz com que a consequência dos atos recaia sobre aqueles que os praticam. (P. 113)

119. A ignorância dessas leis, dos deveres e das sanções que elas acarretam, entra por muito nas desgraças e sofrimentos da hora presente. Se a Igreja os houvesse ensinado sempre, provavelmente não veríamos abrir-se-lhe sob os passos tão profundo abismo. (P. 113)

120. Pois bem; o que a Igreja não quer ou não pode fazer, o Espiritismo o fará. Ele abriu de par em par as portas do mundo invisível que a Igreja fechara há séculos, e, por elas, ondas de luz, tesouros de consolação e de esperança jorrarão cada vez mais sobre as aflições humanas. (P. 113) (Continua no próximo número.)
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita