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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 117 – 26 de Julho de 2009

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
Mãe, me dá um celular?


Mãe, me dá um celular? – é Lara, novamente pedindo à mãe a mesma coisa.

 

– Filha, nós já conversamos sobre isso...

 

– Mas, mãe, eu preciso muito de um... – insiste a garota.

 

– Será? Vamos fazer um teste? Tome caneta e papel. Você vai anotar tudo o que você acha que precisa ter. – desafiou Dona Carla.

 

No dia seguinte, a lista de Lara estava enorme. Influenciada pelos comerciais na TV e pelos amigos, ela queria o celular, mas, também, canetas aromáticas, xampu Y, roupas da marca X, diversos brinquedos e muitas outras coisas.

 

– O passo seguinte do teste – explicou a mãe – é riscar todas as coisas que você acha que não temos dinheiro para comprar. Lembre-se: temos que pagar a conta de água, de luz, o aluguel, a sua escola, comprar comida...

 

– Entendi, mãe – Lara interrompeu.

 

Ela começou, então, a riscar. Tirou da lista as roupas da marca X, e as botas Z, e muitos outras coisas, pois eram muito caras.

 

O item seguinte era avaliar a utilidade, explicou Dona Carla. Pra que serviam mesmo as canetas aromáticas? Assim, muitas coisas foram tiradas da lista porque Lara já tinha, como uma mochila para ir à escola. A lista diminuiu bastante.

 

– Certo, disse a mãe. O próximo passo é riscar tudo o que você quer só porque os outros têm ou porque está na moda.

 

Ao final, não restaram muitas coisas na lista. Foi quando Dona Carla perguntou:

 

– O que restou são coisas realmente importantes para você?

 

A garota ficou pensando...

 

– Você percebeu, filha, que achamos que precisamos de coisas que não são realmente necessárias, úteis ou importantes?

 

– Mas precisamos de muitas coisas para viver... – argumentou a garota.

 

– É verdade, concordou a mãe. Mas, às vezes, imaginamos que precisamos muito de coisas inúteis ou que não podemos comprar. Não é errado querer ter conforto e aproveitar as coisas que temos. Mas o principal objetivo da vida não é adquirir coisas materiais.

– A gente vale pelo que é, não pelo que tem – lembrou a garota.

   

– Isso mesmo – disse Dona Carla com carinho. – Cada pessoa deve ser amada pelo que é e pelo esforço que faz para possuir as virtudes ensinadas por Jesus: amor, paz, perdão, caridade... A verdadeira felicidade independe do que se pode comprar, porque ela vem da paz e do amor que temos no coração.

 

Quanto ao celular, elas combinaram que Lara não ganharia o aparelho apenas porque está na moda ou os seus colegas têm. Mas, quando ela tiver realmente necessidade de um, se seus pais puderem comprar, ela terá o telefone, sim.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita