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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 117 – 26 de Julho de 2009

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato Grosso do Sul (Brasil)
 
 

 Na oratória, cuidado com os meios auxiliares


A palavra oratória vem de “oro”, que, em última análise, quer dizer boca. Daí a designação anatômica para a entrada do tubo digestivo: “cavidade oral”.

No sentido de exposição pela fala, oratória é considerada a “arte de falar em público”.   

Muitos estudiosos do comportamento humano afirmam que o pior medo do ser humano é exatamente falar em público, por razões que variam do acanhamento ao egoísmo. 

A oratória religiosa tem por objetivo principal a divulgação da filosofia que sustenta sua existência, a divulgação dos seus postulados e a credibilidade na execução da crença aceita ou tida como verdadeira. Para tanto é lícito utilizar-se dos mais variados meios auxiliares, da velha cartolina ao data-show.  

Entretanto, a maneira como se utiliza é de capital importância para que se atinjam resultados satisfatórios que não induzam ao mal maior ou causem malefícios incontornáveis.  

Veja este exemplo concreto, negativo e tenebroso.  

Certa feita, alhures, determinado grupo religioso, na maior das boas intenções, resolveu demonstrar, através de imagens, via fita de vídeos, algumas das técnicas homicidas na execução da prática do aborto, demonstrando, com detalhes, os momentos dolorosos em que um ser humano indefeso, no útero materno, sentia as dores no momento em que sua cabecinha era perfurada pela lanceta ou o desespero quando lhe faltava oxigênio para respirar.    

Durante esse crime nefando, na ocasião em que essas atitudes covardes iam-se processando, alguém narrava os acontecimentos enfatizando a maldade e o desamor tanto de quem executava quanto da mulher-mãe que permitia.  

No final, a título de esclarecimento às pessoas, evidenciam-se os malefícios físicos e espirituais inerentes à mãe e os compromissos que todos assumiam perante o Código Divino. 

Diz um provérbio chinês: “Entre o céu e a Terra, não há uma força mais poderosa para o ser humano do que a intenção de fazer”. Entretanto há de precaver-se com o resultado da intencionalidade executada.  

Neste caso concreto, as intenções eram excelentes. Entretanto, na prática, pela maneira como foi exteriorizada, salvo melhor juízo, não foi das mais recomendáveis.  

Pensando bem, como fica uma mãe que porventura tenha consentido um aborto e se arrependeu, ao tomar conhecimento comprovado dos sofrimentos vivenciados pelo seu filho que poderia estar “vivo”? Resposta: arrependimento, remorso, ressentimento, depressão e auto-obsessão, podendo culminar até em suicídio.  

Em quaisquer atitudes envolvendo o ser humano, antes da sua realização, é de bom alvitre que se pense no custo-benefício para evitar que se cometam atrocidades, por vezes irreversíveis, no uso dos meios auxiliares no campo da oratória.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita