Uma confreira nos pergunta
como se deve tratar a
criança que esteja sob o
império de uma obsessão.
Devemos tratá-la no Centro
Espírita por meio do passe e
da água fluidificada,
dispensando-lhe muita
atenção e muito amor, para
que ela se sinta confiante e
segura em nosso meio.
É preciso ainda, como parte
fundamental da tarefa,
prestar a devida orientação
espírita aos pais, para que
compreendam a dificuldade
que experimentam e possam,
assim, reunir mais condições
de ajudar o filho e a si
mesmos, uma vez que, como
sabemos, os pais podem ter
tido participação nos fatos
que deram origem no passado
ao processo obsessivo
verificado na presente
existência.
Não existe acaso na obra da
Criação e ninguém passa, sem
motivo algum, pelas
provações que nos acometem a
todo momento, nas quais vez
por outra se inclui a
obsessão de um ente querido.
A eles deve ser mostrada a
importância do Culto do
Evangelho no Lar, que
favorece o ambiente familiar
com os eflúvios que vêm do
Plano Superior, que nunca
deixa de assistir os que
recorrem à misericórdia do
Pai.
Complementarmente, a criança
deverá ser levada às aulas
voltadas para a educação
espírita das crianças, nas
quais os ensinamentos
recebidos dar-lhe-ão os
esclarecimentos e o conforto
de que carece.
|