CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Ao colunista
espírita
Por esses dias,
durante o
momento de
recolhimento às
reflexões semanais
de ordem
superior,
veio-me esta
página,
inspirada por um
dos nossos Amparadores
espirituais, de
conteúdo
relacionado à
tarefa a cada
dia
mais difundida
do colunista e
colaborador do
movimento
literário
espírita.
São enunciados
que se referem,
certamente, ao
teor dos
compromissos
assumidos no
período
pré-reencarnatório
para com os
Mentores,
familiares,
amigos e
Instrutores do
Mundo Maior, por
esses que assim
participam das
lides
espiritualistas
de qualquer
tempo, e entre
os quais nos
incluímos:
– Queridos
irmãos: atentai
a que, na
singeleza
aparente da
tarefa
que abraçareis
muito em breve,
qual a de
arautos das
realidades
da eternidade em
tempos nos
quais grassam
implacáveis,
quão
inclementes, os
brilhos
hipnóticos do
materialismo justificado
pelas
comodidades dos
avanços
tecnológicos,
havereis de
exasperar e
desagradar a
muitos, aos
escravos de
todas estas
coisas
enganosas.
Nesses momentos,
todavia,
havereis de
recordar o
amorável Mestre
da Cristandade,
outrora enviando
seus mensageiros
à guisa de
ovelhas ao
reduto dos
lobos, e
recomendando-lhes
a máxima
apropriada a
todos os tempos
e, ainda, desta
feita, a vós: "sede
mansos como as
pombas, porém
astutos como as
serpentes; e se
não fordes bem
recebidos
nalguma cidade,
sacudi
a poeira das
sandálias e
segui adiante.
Pois, no dia do
Juízo, Sodoma e
Gomorra serão menos
rigorosamente tratadas
do que uma tal
cidade..."
– Lembrai-vos de
que,
diferentemente
de qualquer
tarefeiro
envolvido nas
lides do
noticiário
comum, cabe-vos
supremo comprometimento
com o cerne
do que
divulgareis. Trata-se
de comprometimento
moral e ético de
quem deve a
outrem,
sobretudo,
exemplo
do que
revelareis, ou,
doutra feita,
nenhuma
respeitabilidade
será angariada
para estas
verdades,
prioritárias,
sobre tudo o
mais ao
conhecimento das
próximas
gerações.
– Para deitarfes
exemplo,
portanto, das
realidades
sublimes da Vida
Maior como
herança
inexorável de
todo e qualquer
ser que por ora
moureja na
Terra, não
apenas escrevei
sublimidades;
concomitantemente,
dizei de
sublimidades, e
agi com o máximo
de sublimidade,
impressas no
burilamento das
vossas atitudes!
Recordai que
somente ao que
fala do pão da
Vida, oferecendo
ao seu
semelhante o pão
da Vida, resta a
autoridade para
escrever do pão
da Vida; mas que
haverá de
esperar o que
fala e escreve
do pão da Vida
oferecendo, na
prática, a
aspereza das
pedras e a
escassez da
linfa da alma,
que é o Amor -
acentuando, com
isso, o profundo
estado de
indigência das
almas, e de fome
de Luz, que
flagela, desde
há milênios, o
coração humano?!
– Lembrai-vos:
falareis com
oportunidade,
agireis com
oportunidade!
Não havereis de
impor a vós
próprios a
palavra celeste
a outrem em
momentos de
eventual
perturbação e
turvação do
Espírito, para
que não pequeis,
na divulgação da
Doutrina da
Vida, por
insinceridade.
Recolhei-vos,
primeiro.
Recordareis
Jesus sobre o
Monte das
Oliveiras e,
assim,
recobrareis o
vosso equilíbrio
e o vosso norte.
Antes de tudo,
devereis sentir
em vós mesmos
as verdades
excelsas da
Eternidade, para
que, unos em
essência com a
Fonte divina de
todas as coisas,
enuncieis
aos demais
sobre estas
realidades.
– Em toda
palavra
articulada, em
todo o texto
escrito por via
mediúnica,
jamais
reivindiqueis,
de quaisquer
dessas coisas a
vós mesmos,
recompensas ou
exclusividades de
autoria!
Recordareis que
não estareis
empenhados na
divulgação dos
fogos fátuos ilusórios
da hora que
passa, que
ofuscam e
desaparecem;
sereis simples
mensageiros de
plagas
distantes,
anunciadores de
insuspeitados
cenários
infinitos aos
homens ainda
profundamente
adormecidos no
amesquinhamento
voluntário de
Deus e de si
mesmos, a fim de
que despertem,
aos poucos, para
os vastos
horizontes do
porvir!
– Sereis,
preferencialmente,
como o mais
comum dos vossos
irmãos em
jornada. Mas não
desprezeis a luz
desperta que já
reverbera do
vosso imo, e não
havereis
de temer, deste
modo, as trevas
das horas de
angústia!
Havereis de
lembrar que o
lume irradia de
vós mesmos;
dotados de um
sentido a mais,
havereis de vos
reconhecer
dentre os
incontáveis
disfarces em
sarabanda nos
dias
desassossegados
do mundo, e,
desta forma, vos
apoiareis e
reconfortareis
mutuamente. E, a
despeito de toda
e qualquer
zombaria,
achincalhe,
perseguição ou
injúria, não
desertareis da
tarefa
redentora; não
vacilareis
durante muito
tempo! Perseverareis na
vossa Fé!
– Honrai, então,
valorosamente,
queridos filhos,
e sem
esmorecimentos,
a missão
imorredoura dos
Arautos da
Eternidade!
Segui, como as
abelhas
incansáveis no
trabalho de
sedimentação de
um mundo
acolhedor, para
novos tempos!
Não temeis as
sombras
espessas; são
todas,
fatalmente,
transitórias!
Sobretudo,
nascem do temor
e da ignorância
alheia diante da
iminência das
mudanças que os
venham arrancar
da comodidade
sedutora, mas
lastimável, dos
próprios enganos
– pois sois a
candeia
destinada a
iluminar as
últimas horas de
crepúsculo do
arremate de uma
era, anunciando
a Alvorada
bendita
dos tempos
vindouros nos
quais haverão de
se escancarar,
de par em par,
sobre todos
os rumos
errantes adotados
ainda hoje pela
invigilância dos
homens, os
Portais
excelsos e
reveladores
daquela Vida de
há muito
prometida por
Aquele que, para
a profunda
indigência dos
nossos passos e
do nosso lento
despertar,
haverá, ainda e
sempre, de nos
comparecer
como a redentora
Luz do
Mundo!...
(Página recebida
por psicografia
em 29.05.2009,
de Irmão Josias.)