ELSA ROSSI 
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Londres, Inglaterra (Reino Unido)

A técnica do abraço no VIII Encontro Espírita Holandês

 
A parte da manhã fora muito produtiva. Discorremos sobre o tema que versou sobre a unificação do trabalho no bem. Apresentando slides em português e holandês, diante de um público muito interessado e participativo, com a ajuda do confrade Matheus, nativo do país, que fala muito bem o idioma português, pudemos passar a nossa mensagem.

O tema fora inspirado nos cursos que o Conselho Espírita Internacional (CEI) vem oferecendo para preparar e esclarecer o trabalhador espírita, ou todo aquele que tiver interesse em conhecer o funcionamento da coordenação de Estudos Espíritas nas áreas Doutrinárias e Administrativas.

É sabido que o CEI oferece um rico material nas áreas da Mediunidade, da Evangelização Infantil e da Preparação do Trabalhador Espírita e, com isso, vem dando oportunidade a todos os países terem acesso aos Manuais que são oferecidos e aos livros espíritas em diversos idiomas.

O programa estava sendo seguido dentro do horário, com todo o aproveitamento possível. Em seguida, logo após a pausa para o coffee break, lançamos em holandês e português a Campanha da Gentileza. Aproveitamos a oportunidade e dividimos o público em sete grupos para, logo depois do almoço, trabalharmos uma dinâmica de grupo.

O tempo para o almoço deixado pela organização fora de uma hora, para que o público pudesse confraternizar, trocar ideias, enfim, desfrutar um momento de descontração que, no final, deixa saudades.

No retorno, formadas as equipes com 3 a 4 pessoas, pedimos que todos se pusessem em pé e explicamos a técnica do abraço. Consiste ela em pedir aos presentes que abracem o maior número possível de pessoas no recinto; irmãos da direita, da esquerda, do canto da sala, enfim, foram quase 10 minutos de abraços e sorrisos e muita emoção, que abrangeu até mesmo aqueles que não haviam ainda trocado um simples bom dia. A irmã holandesa Leus e a outra irmã das Antilhas ficaram emocionadas e gostaram muito desse momento.

Passou-se em seguida para a interpretação de frases distribuídas a cada grupo, que leram, trocaram ideias e depois apresentaram uma síntese do assunto, diante do grupo todo. Novamente momentos de alegrias, quando a holandesa Loes trouxe a primeira interpretação.

Quando mais tarde foi perguntado qual o momento mais significativo do dia, imediatamente duas pessoas responderam: o abraço.

Vemos que, a gentileza, o abraço, a troca de emoções e energias não têm fronteiras nem língua falada específica, mas a linguagem do amor fraternal que ilumina corações e traz os irmãos de todas as terras para o mesmo solo do amor cristão que enobrece a nossa vida em terras de além-mar.

Leia sobre o VIII Encontro Espírita Holandês a reportagem de Claudia Werdine publicada na edição 126 desta revista, disponível em http://www.oconsolador.com.br/ano3/126/especial2.html