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Elucidações de Emmanuel

Ano 3 - N° 127 - 4 de Outubro de 2009

 

 

Responsabilidade e destino


O   Criador, que estabelece o bem de todos como lei para todas as criaturas, não cria Espírito algum para o exercício do mal.

A criatura, porém, na Terra ou fora da Terra, segundo o princípio de responsabilidade, ao transviar-se do bem, gera o mal por fecundação passageira de igno­rância que ela mesma, atendendo aos ditames da consciência, extirpará do próprio caminho, em tantas exis­tências de abençoada reparação quantas se fizerem in­dispensáveis.

Deus concede ao homem os agentes da nitroglice­rina e da areia e inspira-lhe a formação da dinamite, por substância explosiva capaz de auxiliá-lo na construção de estradas e moradias, mas o artífice do progresso, quase sempre, abusa do privilégio para arrasar ou ferir, adquirindo dividas clamorosas em sementeiras de ódio e destruição; empresta-lhe a morfina por alcaloide beneficente, a fim de acalmar-lhe a dor, entretanto, enfermo amparado, em muitas ocasiões escarnece do so­corro divino, transformando-o em corrosivo entorpecen­te das próprias forças, com que prejudica as funções de seu corpo espiritual em largas faixas de tempo; ga­lardoa-o com o ferro, por elemento químico flexível e tenaz, de modo a ajudá-lo na indústria e na arte, toda­via, o servo da experiência, em muitas circunstâncias, converte-o no instrumento da morte, a desajustar-se em compromissos escusos, que lhe reclamam agonia e suor, em séculos numerosos; dá-lhe o ouro por metal nobre, suscetível de enriquecer-lhe o trabalho e desenvolver-lhe a cultura, mas o mordomo da posse nele talha, frequen­temente, o grilhão de sovinice e miséria em que se ames­quinha a si mesmo; e confere-lhe a onda radiofônica para os serviços da verdadeira fraternidade entre os po­vos, mas o orientador do intercâmbio, por vezes, nela transmite notas macabras, em que promove o aniquila­mento de populações indefesas, agravando-se em débi­tos aflitivos para o futuro.

É assim que o Supremo Senhor nos cede os dons inefáveis da vida, como sejam as bênçãos do corpo e da alma e os tesouros do amor e da inteligência.

Do uso feliz ou infeliz de semelhantes talentos, re­sultam para nós vitória ou derrota, felicidade ou infor­túnio, saúde ou moléstia, harmonia ou desequilíbrio, avanço ou retardamento nos caminhos da evolução.

Examina, pois, a ti mesmo e encontrarás a exten­são e a natureza de tua dívida, pela prova que te pro­cura ou pela tentação que padeces, porque o bem verte, puro, de Deus, enquanto que o mal é obra que nos pertence — transitório fantasma de rebeldia e ilusão que criamos, ante as leis do destino, por conta própria.
 


Do cap. 34 do livro Religião dos Espíritos, de Emmanuel, psicografado por Francisco Cândido Xavier.

 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita