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Brasil
Ano 3 - N° 127 - 4 de Outubro de 2009

ARÍSIO ANTONIO FONSECA JUNIOR
arisiojunior@yahoo.com.br
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

 

Pomada Vovô Pedro é tema
de conclusão de curso

 

Aldeir Felix Honorato foi o autor da tese de conclusão do curso
de Farmácia e Bioquímica apresentada na Universidade
Federal de Juiz de Fora

 

O jovem Aldeir Felix Honorato (foto), aluno do curso de Farmácia e Bioquímica, apresentou no dia 7 de julho último, na Faculdade de Farmácia e Bioquímica da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), sua tese de conclusão de curso, a qual versou sobre a conhecida Pomada Vovô Pedro.


Maria da Penha Amaral, tarefeira do Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora e professora da Faculdade de Farmácia e Bioquímica, foi a orientadora do formando. A banca examinadora foi formada por

três professores de formação espírita: Maria da Penha, com doutorado em Farmácia, Alexander Almeida, professor de Psiquiatria, e Ricardo Baesso de Oliveira, médico, professor de Farmacologia e Clínica Médica.

 

Gentilmente, Maria da Penha Amaral (foto) concedeu-nos a seguinte entrevista:


Qual a origem da Pomada Vovô Pedro?


– No ano de 1973, durante o lançamento do livro “Além do Ódio”, de autoria do Espírito Sinhozinho Cardoso, psicografado pelo médium João Nunes Maia, na Colônia Santa Isabel, em Betim, próximo de Belo Horizonte, o médium João Nunes Maia, percebeu a presença do Espírito de Franz Anton Mesmer, nome adotado quando encarnado, que foi médico no século

XVIII.  


A “entidade” assim se comunicou com o médium mentalmente:

 

- Papel e lápis, meu filho. Vou lhe ditar a fórmula de uma pomada que deverá curar e aliviar a muitos.


Surpreso, mas acostumado ao intercâmbio espiritual, João Nunes Maia apanha um pedaço de papel que embrulhava volumes do livro “Além do Ódio” e um lápis e anota a fórmula do abençoado unguento.


- Que nome darei para a pomada? – pensa o médium.


- Pomada Vovô Pedro – esclarece o Espírito, que não deixa de notar a surpresa de Nunes Maia pela simplicidade do nome da pomada, e completa:


- É preferível que as coisas simples tenham nomes simples.


E faz uma importante observação sobre a gratuidade do unguento: - O preço desse medicamento deverá ser, apenas, um Deus Lhe Pague.

 

Qual a sua fórmula?


– De acordo com a Sociedade Espírita Maria Nunes (SEMAN), a fórmula é um produto medicinal considerando as propriedades terapêuticas de plantas e produtos naturais, como própolis, erva-de-bicho, ipê-roxo e o condurango, não apresentando efeitos colaterais.


Quais as suas indicações clínicas?


– A forma farmacêutica pomada é indicada para uso tópico, devendo ser aplicada sobre lesões da pele. Os efeitos emolientes, cicatrizantes , anti-inflamatórios e antissépticos que seus componentes possuem, aliviam e curam enfermidades de pele do tipo ulcerações e feridas, queimaduras e, também, hemorroidas.


Qual a conclusão do trabalho do Aldeir?


– Mediante a aplicação de um questionário aos usuários concluiu-se que:


1. Todos os usuários relataram obter melhora com o uso da Pomada Vovô Pedro. Ninguém relatou sentir reação adversa ao seu uso.


2. Dentre as pessoas que fizeram uso interno (7), contrariando a indicação no rótulo, todas

Uma das instituições em que a
pomada é fabricada

Uma das fases de fabricação
da pomada

Grupo de espíritas que participam
do trabalho

observaram melhora nos sintomas.
 

3. Um usuário relatou que “é preciso acreditar” para que a Pomada funcione.


4. Outro usuário relatou que a “A pomada não deixa inflamar. O machucado seca rapidinho”.


Através deste estudo observou-se que a Pomada é aplicada para diversos fins, alguns conflitando com o indicativo no rótulo. Os usuários não necessariamente aplicam a Pomada conforme recomendado no rótulo (aplicar em movimentos verticais).


Por tratar-se apenas de um estudo básico sobre a composição da Pomada “Vovô Pedro” ainda há um campo aberto para estudos sobre este produto, que poderá ser explorado também pelos pesquisadores de medicina e espiritualidade, área da ciência que tem sido desenvolvida nas duas últimas décadas e que faz parte do curso de Pós-graduação – Doutorado - em Saúde Brasileira na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora).


Você viu preconceito ou má vontade de outros professores a respeito do assunto?


– Não. Não houve nenhum questionamento sobre o tema quando o projeto foi apresentado. Tivemos a colaboração de outro professor, permitindo que as análises microbiológicas do lote em estudo fossem efetuadas no laboratório que está sob sua direção. Infelizmente não foi possível desenvolver as pesquisas físico-químicas, ou seja, identificar os princípios ativos presentes em cada planta medicinal, que faz parte da composição, por falta de equipamento.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita