FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
A
língua
O benfeitor
Emmanuel, no
livro
Apostilas da
Vida,
psicografado por
Francisco
Cândido Xavier,
em uma de suas
inúmeras páginas
de advertências,
endereçadas a
todos nós, faz
excelente
abordagem
sobre a maneira
de como devemos
fazer uso da
bênção da
palavra,
articulada pelo
pequeno
instrumento
capaz de as
pronunciar,
alertando-nos,
ainda, para a
observação de
que, embora seja
de pequeno
tamanho e
bastante leve,
a língua
é,
indubitavelmente,
um dos fatores
determinantes no
destino das
criaturas,
ajudando-as a
conquistarem a
vitória nos
embates da vida,
no crescimento
das virtudes do
Espírito
imortal, ou as
arremessando de
encontro ao
lodaçal da
delinquência e
das trevas.
É veículo de
transmissão do
bem ou do mal,
da vida ou da
morte,
dependendo da
forma como é
utilizada, se de
maneira
irresponsável
produz trevas,
se de maneira
equilibrada,
positiva,
responsável,
produz bons
frutos, por isso
mesmo, prestemos
atenção às
sábias
recomendações do
esclarecido
Espírito
Emmanuel
sobre a melhor
forma de nos
utilizarmos da
palavra em nosso
benefício e do
nosso próximo,
conforme segue:
Ponderada,
favorece o
juízo;
Leviana,
descortina a
imprudência;
Alegre
– espalha
otimismo;
Triste
– semeia
desânimo;
Generosa
– abre caminho à
elevação;
Maledicente
– cava
despenhadeiros;
Gentil
– provoca o
reconhecimento;
Atrevida
– atrai o
ressentimento;
Serena
– produz calma;
Fervorosa
– impõe
confiança;
Descrente
– invoca a
frieza;
Bondosa
– auxilia
sempre;
Descaridosa
– fere sem
perceber;
Sábia
– ensina;
Ignorante
– complica;
Nobre
– cria o
respeito;
Sarcástica
– improvisa o
desprezo;
Educada
– auxilia a
todos;
Inconsciente
– gera
desequilíbrio”.
Por isso mesmo,
exortava Jesus:
“Não procures o
argueiro nos
olhos de teu
irmão, quando
trazes uma trave
nos teus”.
A língua é a
bússola de nossa
alma,
enquanto nos
demoramos na
Terra.
Conduzamo-la, na
romagem do
mundo, para a
orientação do
Senhor, porque,
em verdade, ela
é a força que
abre as portas
do nosso coração
às fontes da
vida ou às
correntes da
perturbação e da
morte.
É, portanto,
meus irmãos, de
grande valia
procurarmos
utilizar de
maneira sábia a
bênção de ter
esse pequeno,
mas valioso
instrumento para
o nosso
progresso, que é
nossa língua,
utilizando-a de
maneira amorosa,
compreensiva,
moderada,
respeitosa, e
responsável,
pois daremos
conta de
qualquer palavra
que proferirmos
no desejo de
ferir, caluniar,
separar etc,
pois, como bem
nos ensina
Emmanuel,
“A palavra é
índice de nossa
posição
evolutiva, é
indispensável
aprimorá-la,
iluminá-la,
enobrecê-la”.