GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Sangue na casa
tem
causa
espiritual
A imprensa
divulgou que
sangue humano
jorrou da casa
onde vivem uma
costureira de 71
anos de idade e
seu marido
aposentado, de
65 anos, na
cidade de
Jundiaí (SP).
Eles viram o
fenômeno se
repetir dois
dias seguidos em
sua residência.
Foi a mulher que
viu o sangue
jorrando do
banheiro quando
ia tomar banho.
Enquanto ela
caminhava pela
casa, percebeu
poças iguais
surgindo do piso
da cozinha e da
sala. Os jatos
de sangue
atingiam cerca
de 20
centímetros. O
delegado que
investiga o caso
descartou
totalmente a
hipótese de
fraude.
É claro que esse
fenômeno foi
provocado por um
Espírito
desencarnado, e
sem luz, o qual
se serviu de uma
substância
chamada
“ectoplasma”,
extraída dos
médiuns de
efeitos físicos
sem que eles
percebessem, e
que podem
residir na
própria casa, ou
próximo a ela.
Em O Livro
dos Médiuns,
Allan Kardec, no
capítulo XVI,
denominou-os de
“médiuns de
transporte”,
pelo fato de
servirem de
auxiliares aos
Espíritos para o
transporte de
objetos
materiais. O
professor Pratt,
parapsicólogo
americano da
Duke University,
classifica esse
tipo de fenômeno
de
teta-psi-kapa,
ou seja,
psicocinesia,
com a
participação de
mortos. Sobre o
assunto, leia o
livro
Parapsicologia
Hoje e Amanhã,
de Herculano
Pires, da
EDICEL.
O médico e
espírita Bezerra
de Menezes, no
seu livro A
Loucura sob Novo
Prisma,
conta que foi
procurado pelo
Comendador José
Alves Ribeiro de
Carvalho para
ajudar um amigo
seu e toda a sua
família,
residente na rua
São Pedro,
porque todas as
noites, por
maior que fosse
a vigilância, as
peças de roupa
da casa eram
manchadas de
tinta verde
(verde Paris).
Bezerra,
visitando a
casa, obteve a
presença de um
Espírito por um
médium que o
acompanhava. O
Espírito,
explicando a
razão daquela
maldade, disse
que tirava a
tinta de uma
farmácia
existente a uns
150 metros da
casa. Dr.
Bezerra então
foi à farmácia,
e perguntou ao
farmacêutico se
ele tinha tinta
“verde Paris”, e
recebeu resposta
afirmativa.
Retirando do
alto de uma
prateleira um
vidro fechado, o
farmacêutico
surpreendeu-se
ao ver a pouca
tinta que
restava no
vidro. Estava
provada, assim,
a verdade do que
o Espírito
revelara.