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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 130 – 25 de Outubro de 2009

WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)
 

 

O jovem e as oportunidades

 


O mundo modifica-se em velocidade vertiginosa, mostrando a rapidez da evolução. O que era útil há 10 anos, por exemplo, hoje pode estar obsoleto. A própria tecnologia é capaz de comprovar o que disse acima. Em minha incipiência ante as novidades, enquanto adquiria um MP, alguns amigos, por coincidência jovens, divertiam-se com um moderno MP12. É o progresso em alta velocidade!

 

Eu não acompanhei, quando percebi estava anos luz atrás.

 

Temos que mudar com o mundo adaptando-nos às novas circunstâncias para não sermos ultrapassados pelo caudaloso rio da evolução. E afirma a lógica: o mundo se transforma para todos, crianças, jovens, adultos, idosos...

 

Trazendo a realidade das mudanças para a Doutrina Espírita e sua relação com os jovens, somos impelidos a nos perguntar:

 

O jovem de hoje é o mesmo de antigamente, há 30, 40 anos? O que você acha? Será que o jovem atual obedece aos mesmos estímulos e mecanismos de aprendizagem?

 

Há algum tempo escrevi artigo sobre a juventude espírita e a reportagem da revista Isto É, que afirma serem poucos os jovens a engajarem-se na doutrina codificada por Kardec.

 

Ora, temos que mergulhar fundo para entender algumas coisas, tais como:

 

A reportagem da revista exprime a realidade? Se exprime a realidade, por que ela ocorre e o que fazer para mudar esse paradigma?

 

É necessário, pois, formular algumas perguntas e respondê-las com sinceridade para que possamos contribuir da melhor maneira possível, transformando o centro espírita em espaço aberto para que a juventude cresça alicerçada sobre as diretrizes sublimes do Espiritismo.

 

Como os dirigentes espíritas estão trabalhando com a juventude? Será que estão abrindo espaço? Será que estão dando oportunidades aos jovens para eles trabalharem na seara de Jesus? Será que há chance da manifestação do jovem no centro espírita?

 

Será que ainda trazemos o modelo mental de que os mais velhos tudo sabem e os mais novos são inexperientes?

 

São apenas questões sem intenção de causar constrangimento a quem quer que seja; a ideia é levar reflexão e facilitar a interação entre as inúmeras gerações. Aliás, a interação desamarra os cadarços presunçosos da relação “UM SABE E OS OUTROS APRENDEM”, afinal, independente da idade estamos todos aprendendo uns com os outros. Aí reside a beleza da vida! Aprender sempre; aprender sem preconceitos com jovens, adultos, crianças, idosos. E o espírita não foge à regra. Por isso é de suma importância atentarmo-nos para a transitoriedade de cada fase da existência física e suas maravilhas, pois assim será mais fácil trocarmos experiências enriquecedoras com todas as gerações, de modo que todos serão beneficiados, inclusive as atividades na Casa Espírita.
 
 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita