O mundo
modifica-se em
velocidade
vertiginosa,
mostrando a
rapidez da
evolução. O que
era útil há 10
anos, por
exemplo, hoje
pode estar
obsoleto. A
própria
tecnologia é
capaz de
comprovar o que
disse acima. Em
minha
incipiência ante
as novidades,
enquanto
adquiria um MP,
alguns amigos,
por coincidência
jovens,
divertiam-se com
um moderno MP12.
É o progresso em
alta velocidade!
Eu não
acompanhei,
quando percebi
estava anos luz
atrás.
Temos que mudar
com o mundo
adaptando-nos às
novas
circunstâncias
para não sermos
ultrapassados
pelo caudaloso
rio da evolução.
E afirma a
lógica: o mundo
se transforma
para todos,
crianças,
jovens, adultos,
idosos...
Trazendo a
realidade das
mudanças para a
Doutrina
Espírita e sua
relação com os
jovens, somos
impelidos a nos
perguntar:
O jovem de hoje
é o mesmo de
antigamente, há
30, 40 anos? O
que você acha?
Será que o jovem
atual obedece
aos mesmos
estímulos e
mecanismos de
aprendizagem?
Há algum tempo
escrevi artigo
sobre a
juventude
espírita e a
reportagem da
revista Isto É,
que afirma serem
poucos os jovens
a engajarem-se
na doutrina
codificada por
Kardec.
Ora, temos que
mergulhar fundo
para entender
algumas coisas,
tais como:
A reportagem da
revista exprime
a realidade? Se
exprime a
realidade, por
que ela ocorre e
o que fazer para
mudar esse
paradigma?
É necessário,
pois, formular
algumas
perguntas e
respondê-las com
sinceridade para
que possamos
contribuir da
melhor maneira
possível,
transformando o
centro espírita
em espaço aberto
para que a
juventude cresça
alicerçada sobre
as diretrizes
sublimes do
Espiritismo.
Como os
dirigentes
espíritas estão
trabalhando com
a juventude?
Será que estão
abrindo espaço?
Será que estão
dando
oportunidades
aos jovens para
eles trabalharem
na seara de
Jesus? Será que
há chance da
manifestação do
jovem no centro
espírita?
Será que ainda
trazemos o
modelo mental de
que os mais
velhos tudo
sabem e os mais
novos são
inexperientes?
São apenas
questões sem
intenção de
causar
constrangimento
a quem quer que
seja; a ideia é
levar reflexão e
facilitar a
interação entre
as inúmeras
gerações. Aliás,
a interação
desamarra os
cadarços
presunçosos da
relação “UM SABE
E OS OUTROS
APRENDEM”,
afinal,
independente da
idade estamos
todos aprendendo
uns com os
outros. Aí
reside a beleza
da vida!
Aprender sempre;
aprender sem
preconceitos com
jovens, adultos,
crianças,
idosos. E o
espírita não
foge à regra.
Por isso é de
suma importância
atentarmo-nos
para a
transitoriedade
de cada fase da
existência
física e suas
maravilhas, pois
assim será mais
fácil trocarmos
experiências
enriquecedoras
com todas as
gerações, de
modo que todos
serão
beneficiados,
inclusive as
atividades na
Casa Espírita.