No período da
tarde
companheiros
espíritas de
Campo Mourão e
Francisco
Beltrão fizeram
uma apresentação
musical com
repertório de
conteúdo útil
para ser
trabalhado com
os jovens, após
o que foi dada
sequência à
atividade em
grupos iniciada
pela manhã,
cujos resultados
os grupos
apresentaram a
todos os
participantes,
no sábado e
domingo, sempre
pontuados pelas
observações de
Alberto Almeida.
Ainda na noite
de sábado, os
participantes
puderam assistir
à peça teatral
“A Mansão de
Winston”,
apresentada pelo
grupo Integrarte
de Teatro
Espírita,
denotando as
diversas formas
de abordagem da
Doutrina.
Ao longo de sua
exposição,
Alberto Almeida
alertou para o
cuidado que o
coordenador deve
possuir em
conhecer-se
primeiramente,
para que não
seja um entrave
para o bom
andamento da
aula,
comparando-o a
um garçom, que
deve fazer com
que o banquete
seja servido e
não sua presença
notada e, desse
modo, servir de
forma a
evidenciar a
mensagem da Boa
Nova e não a si
próprio.
Enfatizou que o
coordenador de
juventude deve
possuir
liderança para
conduzir os
jovens e deve
dedicar tempo a
eles, pois um
coordenador ruim
acaba por
afastar o jovem.
Deve também
ficar atento à
aula, de forma a
tomar como rumo
o objetivo da
aula, não,
porém, como
regra absoluta,
visto que, para
atender à
necessidade do
jovem, pode ser
preciso mudar de
rumo, do
contrário o
jovem não se
preocupará com a
aula e poderá
desinteressar-se.
Isso não
significa que
não devam ser
feitos
planejamentos,
mas que se deve
atentar tanto
para as
necessidades do
jovem quanto
para as
necessidades da
atividade
programada, além
de conhecer
muito bem o
Espiritismo,
para melhor
ajustar a aula a
um tema
necessário e
esclarecer as
dúvidas que
surjam.
É preciso
recordar também
que o jovem não
é o futuro
da Casa
Espírita; o
futuro é a
infância
Acerca do jovem,
Alberto Almeida
traçou um
paralelo entre o
lar e a Casa
Espírita.
Afirmou que
muitas vezes o
jovem associa o
coordenador a
seu pai ou mãe,
desafiando-os
tal como faz com
estes, o que
apenas demonstra
a sua
insegurança e a
necessidade de
autoafirmação,
sendo que,
passada essa
fase, ele acaba
por mostrar-se
como realmente
é.
Recordou que,
apesar das
modernidades e
atualidades
tecnológicas, o
jovem permanece
com as mesmas
necessidades
psicológicas, em
processo
construtivo,
devendo ser
tratado como
tal. Por outro
lado, há que
recordar também
que o jovem não
é o futuro da
Casa Espírita; o
futuro é a
infância. O
jovem é o
presente e deve
ser integrado às
atividades da
casa de forma
efetiva, sendo
preparado para
isso, não se
podendo olvidar
que, embora seja
jovem, pode ele
possuir maior
bagagem
espiritual que
os mais velhos,
não podendo, em
face disso, ser
subestimados.
Acerca da
interação entre
o jovem e o
coordenador,
Alberto Almeida
afirmou que a
relação entre
ambos deve ser
próxima,
extrapolando as
paredes da sala,
evitando colocar
um ou outro em
pedestal,
atentando-se,
porém, para o
fato de que o
coordenador está
dirigindo o
trabalho e não
poderá se
considerar como
um dos jovens,
pois a figura de
liderança do
coordenador é
importante.
Alberto findou
sua participação
destacando que o
trabalho na
coordenação de
juventude
possibilita a
oportunidade de
nos
encontrarmos,
trabalhando com
nossas próprias
dificuldades, o
que enseja
também
oportunidade de
crescimento e
autoevangelização.
Depois da
exibição de um
vídeo
apresentado pela
equipe do DIJ.
em agradecimento
a Alberto
Almeida pela
dedicação e
pelos
esclarecimentos
trazidos, o
presidente da
FEP, Francisco
Ferraz Baptista,
encerrou a
atividade com
uma mensagem
psicofônica do
Espírito
Leopoldo, que a
todos
sensibilizou e
convidou à
continuidade do
trabalho junto
aos jovens.
Colaboração e
fotos: Rosimary
Ribeiro, Sandra
Ferrari
e Vinicius
Pereira.