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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 131 - 1o de Novembro de 2009
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
Alba Cordelia Noronha de Oliveira, de Itororó (BA), pergunta: Como a Doutrina Espírita explica o mistério da Santíssima Trindade?

Colhida numa lenda hindu, a ideia da Trindade foi inserida na teologia católica a partir do século IV. As discussões e perturbações que suscitou essa questão agitaram os espíritos durante três séculos e só vieram a cessar com a proscrição dos bispos arianos, ordenada pelo imperador Constantino, e o banimento do papa Líbero, que não quis sancionar a decisão do Concílio.

A divindade de Jesus fora anteriormente rejeitada por três concílios, o mais importante dos quais foi realizado em Antioquia, no ano de 269.

Léon Denis trata do assunto no cap. VI de seu livro Cristianismo e Espiritismo, no qual nos diz que a  concepção da Trindade apresenta-se em contradição formal com as opiniões dos apóstolos e com as palavras de Jesus, que com frequência se designava Filho do homem, raramente se chamava Filho de Deus e nunca se declarou Deus.  Pedro – lembra Denis – entendia que Jesus era “o Cristo”, isto é, enviado de Deus, e assim se referiu ao Mestre: “Jesus Nazareno foi um varão , aprovado por Deus entre vós, com virtudes e prodígios e sinais que Deus obrou por ele no meio de vós”. Lucas considerava-o um profeta e Paulo dizia, enfático: “Só há um Deus e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus-Cristo, homem”.(Cristianismo e Espiritismo, cap. VI, pp. 73 a 83.) 

Outro dado importante lembrado por Denis é que a expressão Espírito Santo não aparece no original grego dos evangelhos. O qualificativo sanctus, em seguida à palavra espírito, que deu origem à expressão Espírito Santo, não existe no texto grego, uma vez que o Espírito Santo, como terceira pessoa da Trindade, foi imaginado apenas no fim do século II. (Obra citada, Nota complementar n. 6, p. 277.) 

Resta-nos, por fim, esclarecer que a doutrina da Trindade, além de não ter nenhum fundamento bíblico, fere um dos pilares da doutrina contida no Antigo Testamento, que estabelece como princípio o mais absoluto monoteísmo. 


 

 

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 Revista Semanal de Divulgação Espírita