Em vez de “senão”,
devemos usar as
palavras “se
não” quando
o “se” tiver uma
função própria e
o objetivo do
“não” é tornar
negativa a
proposição.
Há quatro
hipóteses:
1.)
o “se” é índice
de
indeterminação
do sujeito.
2.)
o “se” é um
pronome
reflexivo ou
apassivador.
3.)
o “se” é uma
conjunção
condicional.
4.)
o “se” é uma
conjunção
integrante.
Exemplos:
1º caso: índice
de
indeterminação
do sujeito.
2º caso: pronome
reflexivo ou
apassivador.
3º caso:
conjunção
condicional.
4º caso:
conjunção
integrante.
Observe-se em
todos os
exemplos acima
que a palavra
“não” pode ser
retirada e o
“se” continua da
mesma forma,
alterando-se,
obviamente, o
sentido da
proposição.
*
Há, por fim, um
caso em que os
especialistas
entendem correto
tanto o uso de “senão”
como o das
palavras “se
não”. Isso
ocorre quando na
frase há
alternativa,
incerteza,
imprecisão.
Exemplos:
-
Vou comprar
dois
terrenos,
senão
três.
-
Vou comprar
dois
terrenos,
se não
três.
-
Compareceu a
maioria dos
convidados,
senão
todos.
-
Compareceu a
maioria dos
convidados,
se não
todos.