WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
As virtudes que
pensamos ter
“Só pela
renovação
íntima, progride
a alma no rumo
da vida
aperfeiçoada”.
(Emmanuel,
Fonte Viva,
psicografia de
Francisco C.
Xavier, item
67.)
A vida na Terra
é valiosa
oportunidade de
aprendizado.
Retorna o
Espírito para a
vida física,
vestindo nova
roupagem carnal,
trazendo no bojo
da reencarnação
os propósitos de
crescimento
interior. E,
pensando em
evolução, não
podemos olvidar
a necessidade do
esforço íntimo.
Assim, imperioso
se torna que
deitemos
reflexões sobre
os assuntos que
nos cercam,
sempre atentos
em busca de
reconhecer os
pontos falhos
que ainda
insistem em
empanar o brilho
do progresso que
lutamos por
fazer.
Em realidade,
começamos a
despertar para
os reais valores
da vida, mas
ainda temos
imensas
dificuldades em
retê-los no
âmago.
Quando
afirmamos,
diante de
determinada
situação, que
perdemos a
paciência, na
verdade
significa dizer
que ainda não
temos a
paciência que
acreditávamos
possuir, pois
quem já a
adquiriu jamais
a perde.
Quando
concluímos que a
nossa calma
acabou é sinal
inequívoco de
que nunca fomos
calmos, apenas
trazíamos uma
máscara que não
resistiu aos
golpes que
sofreu, então
evidenciamos o
que realmente
somos.
Quando dizemos
que o amor que
sentíamos por
certa criatura
deixou de
existir, na
verdade estamos
informando que
com relação a
ela mantínhamos
somente laços de
atração, nada
mais. O amor
verdadeiro não
acaba.
Quando
observamos que a
solidariedade
que cultivávamos
perdeu a
intensidade,
podemos
entender, sem
medo de errar,
que não éramos
autênticos na
solidariedade,
pois quem assim
o é não
retroage.
Quando
percebemos que
estamos cansados
de fazer a
caridade, sem
dúvida nenhuma
podemos concluir
que nunca fomos
totalmente
caridosos,
apenas
ensaiávamos
pequenos gestos
de bondade que
se enfraqueceram
por falta de
determinação e
objetivo sério.
Quando
reconhecemos o
desânimo, com
relação à
destinação de
nossas horas de
folga, na
realização de
trabalhos
assistenciais em
favor de
criaturas em
sofrimento,
iniciados com
arrojo, devemos
entender que não
éramos
desprendidos
como
acreditávamos
ser.
Quando
identificamos a
ausência do
desejo de prosseguirmos
no serviço de
edificar uma
sociedade mais
justa e humana,
ao registrarmos
os escândalos
sociais que
eclodem em todos
os quadrantes do
globo terrestre,
é porque no
âmago nunca
tivemos a
convicção
absoluta dos
nossos deveres
dentro da
sociedade.
As virtudes que
definitivamente
adquirimos
jamais deixamos
de possuir.
Assim, não
perdemos
paciência,
fraternidade,
amor, caridade,
tolerância,
idealismo,
determinação,
coragem e outras
tantas
conquistas
nobres e
sublimes, quando
realmente as
temos.
Então,
concluindo, que
não as possuímos
mais ou que elas
perderam a
intensidade,
melhor será
entender que não
as tínhamos,
carecendo,
portanto, de
sérias e
acuradas
reflexões, para
direcionar
caminhos em
busca de
obtê-las, com
urgência e de
forma total e
absoluta. Então
se incorporarão
ao nosso quadro
evolutivo e
seguirão conosco
para a
eternidade.
Reflitamos,
maduramente,
pois muitas
virtudes que
pensávamos ter,
em realidade não
temos, assim,
oportuno será
observar a
advertência do
Espírito
Emmanuel quando
afirma que “só
pela renovação
íntima
alcançaremos a
perfeição”.