FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Jesus viu muito
à frente!
Ainda hoje
muitos dos
nossos irmãos
cristãos de
variadas
correntes
religiosas na
Terra vivem a
discutir as
palavras de
Jesus quando nos
afirmou: “Não
vim trazer a
paz, mas a
divisão”.
Não conseguem
entender o
porquê dessa
atitude do
Mestre de
Nazaré, quando
sua missão é, em
todas as épocas,
de paz e amor,
visto que não
dispõem da
bênção das
claras
explicações que
temos na
Doutrina
Espírita, que
graças a Deus já
abraçamos, para
entender a
verdadeira fé
sob a ótica da
razão.
Foi a partir do
lançamento de
O Livro dos
Espíritos,
em 1857, que as
passagens de
Jesus narradas
nos evangelhos
puderam ter uma
assimilação
muito mais fácil
e de forma bem
mais ampliada,
para que
finalmente
pudéssemos
compreender suas
sábias intenções
em tudo que nos
ensinou e
exemplificou
enquanto esteve
por aqui.
A Doutrina
Espírita, embora
ainda muito
combatida e
desrespeitada
por muitos
desses irmãos
ditos “cristãos”,
nos assevera que
para se alcançar
os objetivos da
mensagem
consoladora do
evangelho na
nossa sociedade
precisamos
seguir firmes e
destemidos, na
certeza de que o
discípulo de
Jesus encontrará
NELE e em seus
prepostos a
sustentação
necessária para
fincar a
bandeira da paz,
da fé e da
caridade nos
horizontes
turvos dos dias
que vivenciamos
na atualidade.
Em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
encontramos
estas sábias
orientações dos
Nobres
Emissários
Celestes, que
abaixo
transcrevemos.
“O
Espiritismo vem
realizar, na
época prevista,
as promessas do
Cristo.
Entretanto, não
o pode fazer sem
destruir os
abusos. Como
Jesus, ele topa
com o orgulho, o
egoísmo, a
ambição, a
cupidez, o
fanatismo cego,
os quais,
levados às suas
últimas
trincheiras,
tentam
barrar-lhe o
caminho e lhe
suscitam
entraves e
perseguições.
Também ele,
portanto, tem de
combater; mas o
tempo das lutas
e das
perseguições
sanguinolentas
passou; são
todas de ordem
moral as que
terá de sofrer e
próximo lhes
está o termo. As
primeiras
duraram séculos;
estas durarão
apenas alguns
anos, porque a
luz, em vez de
partir de um
único foco,
irrompe de todos
os pontos do
Globo e abrirá
mais de pronto
os olhos aos
cegos.”
“Essas palavras
de Jesus devem,
pois,
entender-se com
referência às
cóleras que a
sua doutrina
provocaria, aos
conflitos
momentâneos a
que ia dar
causa, às lutas
que teria de
sustentar antes
de se firmar,
como aconteceu
aos hebreus
antes de
entrarem na
Terra Prometida,
e não como
decorrentes de
um desígnio
premeditado de
sua parte de
semear a
desordem e a
confusão. O mal
viria dos homens
e não dele, que
era como o
médico que se
apresenta para
curar, mas cujos
remédios
provocam uma
crise salutar,
atacando os maus
humores do
doente.”
¹
Portanto,
queridos irmãos
de ideal
espírita, não
desanimemos ante
as dificuldades
do caminho,
trabalhemos
árdua e
corajosamente,
como Jesus nos
exemplificou há
dois mil anos
atrás, na
absoluta certeza
de que mais cedo
ou mais tarde,
contra os
interesses
escusos dos
poderosos de
agora, estaremos
saboreando a
vitória da
harmonia que a
compreensão da
mensagem contida
no seu Evangelho
propiciará.
Referência:
(1) O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
capítulo XXIII –
Estranha Moral,
itens 17 e 18.