WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 134 - 22 de Novembro de 2009

MARCELO DAMASCENO DO VALE
marcellus.vale@gmail.com

Curitiba, Paraná (Brasil)
 
 

Deus e responsabilidade


“Se há doutrina insensata e antissocial, é, seguramente, o niilismo que rompe os verdadeiros laços de solidariedade e fraternidade, em que se fundam as relações sociais.” (O Céu e o Inferno – Capítulo 1, Item 2.)

“Todos somos livres na escolha das nossas crenças; podemos crer em alguma coisa ou em nada crer, mas aqueles que procuram fazer prevalecer no espírito das massas, da juventude principalmente, a negação do futuro, apoiando-se
na autoridade do seu saber e no ascendente da sua posição, semeiam na sociedade germens de perturbação e dissolução, incorrendo
em grande responsabilidade.”
(O Céu e o Inferno – Capítulo 1, Item 4.)


Existe uma afirmação no capítulo VII de O Evangelho segundo o Espiritismo que compara o ser humano dotado de inteligência e que dissemina a descrença em Deus com um lavrador que bate em seu patrão com a enxada a qual este lhe forneceu para que aquele executasse seu trabalho.

Recentemente esteve no Brasil, na feira literária de Parati de 2009, o zoólogo, evolucionista e badalado escritor Richard Dawkins, um dos mais famosos escritores modernos que se destacou ao defender a inexistência de Deus em sua obra “Deus, um delírio”. É o maior exemplo da atualidade de pregação do ceticismo e do niilismo, levando criaturas, a partir de um determinado grau cultural e/ou científico, ao desprezo da existência de Deus, passando a viver, ou encontrando nesta ideia incorreta uma justificativa para o vale-tudo moderno.

Nos últimos 150 anos desde a publicação da obra “A Origem das Espécies”, por Charles Darwin, cientistas apressados, pesquisadores levianos e outros descrentes por falta de opção, apressaram-se em determinar que Deus não existe (outros, que estava “morto”), em virtude da teoria da evolução derrubar o dogma mitológico da criação de Adão. 

Enquanto os Criacionistas modernos elaboraram a teoria do Design Inteligente para tentar responder às lacunas do neodarwinismo, a Doutrina Espírita, na vanguarda do conhecimento, já havia lançado, desde 1857, o “Criacionismo Evolutivo”, admitindo que Deus se utiliza da Evolução para aperfeiçoar o princípio inteligente, o qual é Criação do Ser Soberano.  

Descrer de Deus é descrer de nossa própria importância. É navegar sem rumo na regata da vida. Enquanto ignora, ou se faz de forte, o orgulhoso pode justificar sua descrença na vida futura. 

Se não existe um criador, uma inteligência superior, a vida é um acaso e se extingue, fatalmente, com a desintegração do corpo. Essa conclusão gera a busca desenfreada das sensações, do gozo, a exaustão das forças, não importando o preço, muito menos suas consequências. 

Se nós cremos em Deus, se acreditamos em nossa imortalidade, vivamos, hoje, como criaturas eternas, as quais o sopro renovador da morte apresentará novas paisagens de serviço e de amor. 

Para nós que desejamos tornamo-nos instrumentos do Alto, na divulgação e vivência do bem, utilizemos com carinho e responsabilidade o talento da inteligência, não incorrendo em erros infelizes por observação incompleta ou conclusão precipitada. Vivamos a certeza da imortalidade. Vivamos a nossa eternidade hoje. 

Recebamos, com o coração aberto, a mensagem de Ferdinando, Espírito protetor, em O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo VII, item 13: 

“Se Deus, em seus desígnios, vos fez nascer num meio onde pudestes desenvolver a vossa inteligência, é que quer a utilizeis para o bem de todos; é uma missão que vos dá, pondo-vos nas mãos o instrumento com que podeis desenvolver, por vossa vez, as inteligências retardatárias e conduzi-las a ele”. 

E ainda com Kardec, acolhamos em nosso coração a observação carinhosa feita em comentário no capítulo I, de O Céu e o Inferno

“A morte só destruirá o corpo, que deixarei como fato usado, mas o meu Espírito viverá. Serei na vida futura aquilo que eu próprio houver feito de mim nesta vida; do que nela puder adquirir em qualidades morais e intelectuais nada perderei, porque será outro tanto de ganho para o meu adiantamento; toda a imperfeição de que me livrar será um passo a mais para a felicidade. A minha felicidade ou infelicidade depende da utilidade ou inutilidade da presente existência”.

     


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita