O nosso
melhor
remédio
“Haja o
que
houver,
não te
proclames
inútil.”
-
Emmanuel
(1)
Uma
técnica
utilizada
com
razoável
sucesso
pelos
Espíritos
inimigos
da Luz
no
sentido
de levar
o
trabalhador
do bem
ao descoroçoamento
é
realçar-lhe,
através
de
induções
magnéticas,
as
limitações
e a
pequenez.
Trabalhadores
denodados
que
enfrentam
com
desassombro
as mais
duras
provas e
expiações
e, – impertérritos
–,
mantêm-se
firmes
ante as
mais
formidandas
procelas,
se
entregam
ao
desânimo
quando
dão
passividade
às
sugestões
dos
Espíritos
maus que
lhes
insuflam
as
perniciosas ideias
de que
não são
detentores
de
suficientes
valores
morais
para o
trabalho
no bem
com
Jesus.
Impregnados
pelos
vapores
anestesiantes
das
vibrações
malsãs
desses
Espíritos
menos
esclarecidos,
declaram-se
inabilitados
para as
tarefas
nobilitantes
e
redentoras,
enviscando-se
no
tédio,
perdendo,
consequentemente
as
oportunidades
nas
horas
vazias a
que –
inermes
– se
entregam,
para
gáudio
dos
obsessores.
Para que
possamos
reverter
tal
estado
de
coisas,
todas as
vezes
que
sentirmos
a ronda
dessas
sugestões
malsãs,
busquemos
revigorar
as
nossas
disposições
no
bálsamo
da
oração
e, por
certo, o
auxílio
do Mais
Alto não
nos será
negado...
Eis uma
página
de
Emmanuel
(1) que
define
bem toda
essa
questão,
página
que o
Benfeitor
Amigo
intitulou:
I M P E
R F E I
Ç Õ E S
Ante o
serviço
a fazer,
evitemos
a
escuridão
das
horas
frustradas...
Nós que
alongamos
os
braços,
a cada
instante,
para
recolher
sustento
e
proteção,
consolo
e
carinho,
saibamos
estender
igualmente
as mãos
para
auxiliar.
Declaras-te
inabilitado
a
servir;
entretanto,
é
buscando
servir
que te
promoves
à
galeria
da
confiança.
Asseveras-te
Espírito
devedor
e, por
esse
motivo,
desertas
do culto
à
fraternidade;
entretanto,
é no
culto à
fraternidade
que
encontramos
recursos
ao
resgate
dos
próprios
débitos.
Acusas-te
entediado
e, por
isso,
renuncias
às lutas
edificantes;
entretanto,
é nas
lutas
edificantes
que
recuperarás
a tua
alegria.
Haja o
que
houver,
nunca te
proclames
inútil!...
Há muita
gente
que se
lastima
da falta
de
virtude,
para
fugir-lhe
ao
ensinamento,
olvidando
que, se
já
fôssemos
consciências
aprimoradas,
ninguém
recorreria
na Terra
ao
merecimento
da
escola.
O vaso
simples,
se
necessário,
é
mandado
ao
conserto;
o carro
em
desajuste
recupera-se
na
oficina;
o móvel
quebrado
encontra
refazimento;
a roupa
manchada
alimpa-se
na água
pura. É
impossível,
desse
modo,
que a
Divina
Sabedoria
não
dispusesse
de
meios, a
fim de
reabilitar-nos.
E a fim
de
reabilitar-nos,
deu-nos
a cada
um a
possibilidade
de
auxílio
aos
outros.
Todos
temos,
portanto,
no
trabalho
do bem,
nosso
grande
remédio.
Se
caíste,
ele
surgirá
como
apoio em
que te
levantes;
se
erraste,
dar-te-á
corrigenda;
se
ignoras,
abençoar-te-á
por
lição...
Deus
sabe que
todos
nós,
encarnados
e
desencarnados
em
serviço
na
Terra,
somos
ainda
Espíritos
imperfeitos,
mas
concedeu-nos
o
trabalho
do bem,
que
podemos
desenvolver
e
sublimar,
segundo
a nossa
vontade,
para que
a nossa
Vida se
aperfeiçoe”.
Referência:
(1)
XAVIER,
Francisco
Cândido.
Seara
dos
Médiuns.
11. ed.
Rio [de
Janeiro]:
FEB,
1998,
pp.
85-86.