WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 

Raul Teixeira responde
Ano 3 - N° 135 - 29 de Novembro de 2009

  
 

– Como você vê a oficialização do casamento entre homossexuais e a adoção de filhos por parte deles?  

Raul Teixeira: Consideramos que qualquer oficialização que se estabelece no mundo corresponde à formalização de situações que já existem, ou que precisam ser normatizadas para evitar distorções nos julgamentos de diversificadas situações, em respeito ao conceito formal de justiça. Assim, se se fala de oficialização de casamentos entre pessoas do mesmo sexo é que essas pessoas já estão se unindo sem qualquer formalização, deparando-se, a partir disso, com problemas cujas soluções exigem um pronunciamento da lei que regulamenta a vida de um povo ou de uma sociedade.

Independentemente do nome que se deseje dar a essas uniões, a realidade é que tais uniões existem. Seus parceiros podem conviver pouco ou muito tempo juntos; podem fazer aquisições de variada índole em nome da dupla ou durante o período em que estão juntos os indivíduos. Como ficará, perante a sociedade organizada, a situação de um e de outro parceiro? Em caso de falecimento de um deles, há ou não há direitos a pensões e outros benefícios, após uma vida passada em comum? Todos os quadros com os quais nos defrontamos e que tomam corpo na sociedade precisam ser estudados e disciplinados pela legislação.

Não há como fazer vistas grossas e fazer de conta que tal coisa não existe. Logo, não há como fugirmos dessa oficialização em nome de qualquer tradição ou preconceito, uma vez que os fatos aí estão afrontando os tempos e exigindo um posicionamento oficial das autoridades, pois não há lei que possa impedir de fato que duas pessoas do mesmo sexo tenham vida em comum, que se entendam, que se cuidem ou que se amem.

No que respeita à adoção de filhos, estamos diante de uma questão de bom senso. O que será melhor para uma criança: viver nas ruas, ao abandono, sujeita a todos os perigos que inundam as ruas, ou em instituições que, por mais respeitáveis que sejam, não conseguem se converter num lar para nenhuma criança abandonada, ou ser amparada pela generosidade e pelo carinho de duas pessoas do mesmo sexo e que vivem juntas?

O Espírito Camilo sempre me ensinou que o amor, em si mesmo, não tem sexo e que é muito valorosa a atitude de quem quer que seja que se decida a adotar uma criança. Somente a hipocrisia ou a indiferença para com a criança órfã ou abandonada pode criar impedimentos para tal adoção.



Extraído de entrevista publicada pelo jornal O Imortal  na edição de fevereiro de 2009.
 



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita