WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Realizar as
pequenas tarefas
“Abracemos os
deveres humildes
com devoção ao
nosso ideal de
progresso e
triunfo. Por
mais árdua e
mais simples a
nossa obrigação,
atendamo-la com
amor.”
(Emmanuel,
Fonte Viva,
item 118,
psicografia de
Francisco C.
Xavier.)
Em realidade,
não existem
tarefas menos
importantes.
Toda atividade
que produza
algum tipo de
benefício à
criatura humana,
por mais pequena
e singela,
sempre será
bem-vinda no
contexto social
em que vivemos.
Cada ser humano
estagia dentro
de um patamar de
condição física
e espiritual e,
naturalmente,
utilizando os
recursos de que
já dispõe, não
poderá perder
nenhuma
oportunidade de
serviço,
pensando com frequência nos
resultados em
favor da
sociedade.
O engenheiro
projeta a
majestade do
edifício, pensa
em todos os
detalhes de
segurança e
beleza, mas não
concretiza seus
planos sem a
decisiva
participação dos
ajudantes de
pedreiro.
O agrônomo
estuda as
melhores
técnicas de
plantio, visando
à obtenção de
vasta produção
de alimento, mas
não consegue
encher o celeiro
sem o trabalho
humilde do
diarista que
lança a semente
no solo e cuida
para que ela
germine e
frutifique.
A saúde pública
investe largas
somas
financeiras no
combate às
grandes
epidemias e
endemias,
trabalhando para
curar os males
detectados, mas
não pode
prescindir do
serviço dos
coletores de
lixo, que,
promovendo a
limpeza da
cidade, previnem
novas doenças.
Sendo o trabalho
toda a ocupação
útil, é natural
que todas as
atividades,
desde as mais
significativas
às mais simples,
indistintamente,
carregam consigo
o seu valor e
importância.
Dessa forma, não
importa onde
estamos, importa
sim nossa
determinação,
vontade e desejo
de fazer o
melhor.
Importante,
então, que
evitemos
manifestar
insatisfação
diante do
trabalho que
realizamos.
Muitas vezes não
conseguimos
fazer os
serviços dos
nossos sonhos,
mas podemos
realizar nossas
tarefas sempre
com amor,
oferecendo à
comunidade que
nos acolhe o
melhor que
temos.
O que realmente
precisamos
evitar é manter
nossos braços
cruzados, nossas
mentes
desocupadas, a
pretexto de não
encontrarmos
oportunidade de
desenvolver
nossa vocação,
pois além de
pesarmos para a
economia popular
ainda estaremos
expostos aos
desajustes
consequentes da
inércia, que tem
demonstrado, na
prática, os
terríveis
prejuízos e
desequilíbrios
que provocam.
Se a minhoca ao
remover a terra
oxigena o solo,
preparando-o
para a semente,
se o verme ao se
alimentar
consome a
matéria
deteriorada
evitando a
proliferação de
doenças, se a
abelha ao colher
o néctar
poliniza as
flores
aumentando a
produção de
frutos, pensemos
na grandeza e
valor das
tarefas que
estamos
realizando, sem
preocupação se
são grandes ou
pequenas,
expressivas ou
pouco
reconhecidas.
Façamos a nossa
parte,
independente do
que pensam ou
falam as
pessoas.
E, usando do
esforço, do
firme desejo de
prosperar, de
crescer, de
fazer bem e
sempre melhor,
aos poucos vamos
nos
candidatando,
com maturidade,
à realização das
grandes
empreitadas.
Assim,
prossigamos,
confiantes,
colocando o bem
em favor do
nosso próximo em
todos os atos da
nossa vida.
O trabalho é, em
todos os
quadrantes do
universo, a mola
propulsora do
nosso progresso
físico e
espiritual. O
labor ativo e
nobre mantém o
equilíbrio do
corpo e promove
o
desenvolvimento
da mente.