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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 137 - 13 de Dezembro de 2009

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)


Caridade, o amor em ação
 


Alguém já ouviu falar de uma árvore que, além de dar frutos, dava comida: feijão, arroz, carne, salada? Pois é, essa árvore existiu e era uma árvore muito especial, porque foi o início de uma linda história. 

Era uma vez Dona Maria, uma senhora muito bondosa. Em frente de sua casa havia uma linda árvore. Dona Maria, que era espírita, preocupava-se com as pessoas que passavam fome perto de sua casa. Ela, então, arrumou um jeito de ajudar: todos os dias ela pendurava na árvore em frente de sua casa um saco. Dentro do saco, cuidadosamente arrumados em caixas de leite previamente limpas, ela colocava comida: arroz, feijão, pão, carne e o que mais houvesse para o almoço em sua casa. 

Com o tempo, Dona Maria percebeu que o saco de comida desaparecia assim que era colocado na bela árvore em frente de sua casa. Curiosa, um dia ficou espiando e viu que um menino, com mais ou menos seis anos de idade, usando uma roupa rasgada, esperava pela comida e sentava à sombra da árvore para saboreá-la. 

Tito comia com vontade a comida de Dona Maria, pois em sua casa, muitas vezes, não havia o que comer. Ele morava com a mãe, viúva, e com mais três irmãos maiores. 

Dona Maria resolveu, então, se aproximar do menino, a fim de auxiliá-lo. Puxou conversa, prometeu para o dia seguinte um bolo de chocolate se o menino tomasse banho e, assim, aos poucos, eles foram se conhecendo melhor. 

Logo os dois estavam almoçando juntos e Dona Maria caprichava na comida para que o menino crescesse forte e saudável. Quando a mãe de Tito adoeceu e não pôde trabalhar, Dona Maria preparou mais comida, para que também houvesse almoço para os outros irmãos e a mãe de Tito. 

Nos anos que se seguiram, Dona Maria incentivou Tito a estudar, deu a ele material escolar, e acompanhou seus progressos escolares.  

A família de Tito também foi encaminhada para receber auxílio no Centro Espírita que Dona Maria frequentava, recebendo roupas, alimento, orientação profissional e espiritual. Dona Maria se tornou amiga da mãe de Tito, Dona Rute, que passou a trabalhar na casa de Dona Maria, auxiliando nas tarefas do lar.  

As duas amigas frequentavam juntas o grupo de estudos no Centro Espírita e Tito frequentava, com alegria, as aulas de evangelização espírita. O menino crescia em idade e em saber: era um aluno dedicado e sempre mostrava, orgulhoso, o boletim para Dona Maria, que ficava contente em perceber que o menino estudava bastante e era um aluno exemplar. O tempo passou, a amizade dos dois se fortaleceu e logo Tito era um adolescente.  

Alguns anos depois, quando Tito arrumou o primeiro emprego, Dona Maria foi a primeira a saber que ele iria trabalhar na fábrica perto de sua casa. Foi assim também quando ele começou a trabalhar no Centro Espírita, para alegria de Dona Maria. 

Enquanto Dona Maria se tornava uma velhinha muito simpática, Tito se transformava em um adulto, e, cada vez mais, em um homem responsável, caridoso, um verdadeiro homem de bem.  

Quando Dona Maria adoeceu, Tito e a namorada cuidaram dela durante muito tempo. E foram eles que escutaram as últimas palavras que Dona Maria pronunciou nesta encarnação: 

– Que bom que vocês estão comigo, hoje. É mesmo verdade, o bem que se faz sempre retorna pra gente.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita