Cosme Massi
destaca ainda
que no item dois
Kardec fala do
método que usa,
a teoria
espírita e ao
mesmo tempo o
laboratório,
como se vê dos
textos que são
resultado da
experiência, em
que os Espíritos
narram as suas
passagens.
Afirma que algo
que ocorre no
físico interfere
na alma, mas é a
alma e não o
corpo que sofre:
este é mero
veículo. Após a
morte, separada
a alma do corpo,
este pode ser
impunemente
mutilado que
aquela nada
sentirá. Isso
quando a
separação está
concluída,
absolutamente
completa, quando
já se concluiu a
passagem. Porém,
para alguns a
passagem tem
quilômetros,
para outros
centímetros ou
metros. Enquanto
não se sai da
passagem, o que
ocorre no corpo
interfere na
alma e o que
ocorre na alma
interfere no
corpo. É como um
balão preso ao
poste, o vento
sacode o balão e
o poste balança.
Após definir o
que é a
sensação, que a
sensação ocorre
na alma, que há
uma ligação
estreita entre a
alma e o corpo,
começa a
discorrer sobre
o tamanho da
passagem, que
nunca é brusca.
Apenas para um
Espírito muito
evoluído a
passagem seria
curta.
Depende apenas
de cada pessoa a
qualidade de
vida após a
morte
Conforme a
circunstância, a
dor pode ser
mais ou menos
penosa e tem
sempre dois
elementos
ligados: duração
e intensidade,
sendo que no
item 5
encontra-se a
síntese do que
causa a sensação
dolorosa.
Conforme se
extrai do texto,
o sofrimento que
acompanha a
morte está
subordinado à
força adesiva
que une o corpo
ao perispírito.
Quanto mais
virtuoso o
indivíduo, menor
será a força de
adesão. É a
virtude,
portanto, que
estabelece a
força de adesão.
Observa Cosme
Massi que isso
dá à ética força
científica nunca
antes dada.
Assim, depende
apenas de cada
um a qualidade
de vida após a
morte e a
passagem. A dor
é mera
consequência
natural das
ações, das
escolhas, não um
castigo. Para
melhor
compreensão,
traça um
paralelo com
quem toma um
ácido ao invés
de água. A
pessoa terá o
estômago
corroído, não
por castigo, mas
como
consequência
natural do seu
ato, de sua
escolha.
Destaca o item
15 do texto, que
oferece o
analgésico, do
qual se extrai
que o
Espiritismo “dá
a mais, e a cada
um, os meios de
auxiliar o
desprendimento
dos outros
Espíritos ao
deixarem o
invólucro
material,
abreviando-lhes
a perturbação
pela evocação e
pela prece”.
Destaca ainda
que, se pode
aplicar o
analgésico aos
outros, também é
possível a
aplicação para
si mesmo.
Passa então à
questão 893 e
seguintes de
O Livro dos
Espíritos,
que tratam das
virtudes e os
vícios.
Só não há
virtude em quem
não se esforça
em
domar as más
inclinações
Pontua
primeiramente
que existem dois
conceitos de
virtudes, uma
para os
Espíritos
imperfeitos e
outra para quem
já não mais tem
maus pendores.
Há virtude no
processo e no
termo do
processo. Uma
forma de virtude
é resistir aos
maus pendores,
mas há também
outras formas de
virtude.
Conforme Kant, a
conduta pode ser
boa, mas nem
toda conduta boa
é moral, é
ética. A conduta
é desinteressada
quando se faz
independente de
qualquer
resultado. Fazer
o bem, por
exemplo, é algo
que se deve
porque é o
correto. Só não
há virtude
naquele que não
se esforça em
domar as más
inclinações.
Embora alguns
filósofos
considerem
virtude somente
quando é
espontânea,
Allan Kardec
considera que
ela existe
sempre que
houver
resistência
voluntária ao
arrastamento dos
maus pendores. É
assim que a
perfectibilidade
se processa.
O sentimento é
que define a
natureza moral
do homem. Se a
natureza moral é
boa, não tem de
onde brotar
coisas ruins.
Consoante se
extrai do texto
A Lei de Amor,
“os sentimentos
são os instintos
elevados à
altura do
progresso
feito”.
Aprende-se a
amar
reencarnando-se
em diversos
contextos. É a
reencarnação que
propicia atingir
a meta do amor
incondicional.