ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil)
Memórias
do Padre Germano
Amália Domingo Sóler
(Parte
2)
Damos continuidade nesta edição
ao
estudo do clássico
Memórias do Padre
Germano,
que será aqui estudado
em 20 partes.
A fonte do estudo é a
21ª edição do livro,
publicada pela Federação
Espírita Brasileira.
Questões preliminares
A. Quando Sultão passou
a fazer parte da vida do
Padre Germano?
Germano fala sobre o
assunto no cap. 3 do
livro em exame. Filho de
Leão e Zoa,
um casal de Terra-Novas
que tinham sido as
alegrias de sua
infância, Sultão
lhe foi presenteado,
pequenino ainda, ao
deixar a reclusão do
seminário e ser insulado
numa aldeia em que
passou mais de metade da
existência.
(Memórias do Padre
Germano, pp. 27 e 28.)
B. Como o Padre Germano
se referia às abadias e
aos conventos?
Absolutamente contrário
à existência das abadias
e dos conventos, ele as
chamava de antecâmaras
do sepulcro. E vários
relatos constantes de
suas memórias dão-lhe
inteira razão.
(Obra citada, pp. 40 a
44.)
C. Com que palavras
Germano descreveu a
verdadeira casa do
Senhor?
Depois de mostrar, com
um exemplo concreto, que
um hospital voltado para
os pobres é mais útil à
comunidade do que um
mosteiro, Padre Germano
dirigiu-se da
seguinte forma ao
Senhor: “Não será esta,
Senhor, a tua verdadeira
casa?”. E aduziu: “Tua
casa é aquela em que o
faminto e o sedento
matam a fome e a sede,
onde o desnudo acha
abrigo, consolo o
aflito, conselho eficaz
o espírito flutuante;
aí, sim, está a tua
verdadeira casa”.
(Obra citada, pág. 49.)
Texto para leitura
9. Lamentando não haver
se filiado à Igreja
Luterana, que lhe teria
permitido casar com o
seu grande amor, Padre
Germano atendeu o último
pedido da jovem dos
cabelos negros e desde
então não houve um único
dia em que não fosse ao
cemitério, constituindo
esse todo o encanto de
sua vida. (PP. 25 e 26)
10. O cap. 3, intitulado
“O Embuçado”, relata
como surgiu Sultão
na vida do Padre
Germano. Filho de
Leão e Zoa
(formosos Terra-Novas),
que tinham sido as
alegrias de sua
infância, Sultão
lhe foi presenteado,
pequenino ainda, ao
deixar a reclusão do
seminário e ser insulado
numa aldeia em que
passou mais de metade da
existência. (PP. 27 e
28)
11. Padre Germano relata
como Sultão
despistou um capitão de
gendarmes que buscava na
região um preso que se
evadira do presídio de
Toulon. Acolhido pelo
Padre, e por ele
convertido, João
transformou-se em outro
homem, em pouco mais de
dois meses de
convivência com Germano,
que, certo de que ele
poderia voltar ao
convívio social,
arranjou-lhe recursos
com que pôde dirigir-se
ao Novo Mundo, em um
navio que conduzia
trinta missionários.
(PP. 30 a 37)
12. Recomendando-o ao
chefe da Santa-Missão,
Germano lhe disse, no
momento da despedida:
“Meu filho, trabalha;
constitui família e
cumpre com bondade a lei
de Deus!” Quatro anos
depois, uma carta de
João dava conta de que
ele havia casado e em
breve teria um filho,
que seria batizado com o
nome de Germano. (P. 37)
13. No cap. 4, Padre
Germano confessa ser
absolutamente contra a
existência de abadias e
conventos, que ele
chamava de antecâmaras
do sepulcro, e relata
como salvou da clausura
a jovem Raquel, cuja mãe
a queria consagrar a um
mosteiro, por motivo de
remorso do seu crime. É
que, vinte anos antes,
ela envenenara o próprio
marido. (PP. 40 a 44)
14. Ao falar à
criminosa, Padre Germano
sentiu-se diferente,
revestido de um poder
espiritual, sem saber
que anjo o inspirou.
“Uma força estranha, uma
potência desconhecida
transfigurou meu ser”,
relatou Germano. E,
assim envolvido, ele
contou à infeliz mulher
que seu primeiro marido
lhe havia confiado, no
leito de morte, o nome
do seu assassino. A
mulher confessou-lhe,
então, ter caído no
abismo do crime e que
tinha muito medo, sem o
consolo da religião,
porque em nada
acreditava. (PP. 44 a
47)
15. A
Baronesa cumpriu o que
Padre Germano lhe
pedira, liberando a
filha do compromisso
absurdo e aplicando o
dote que a ela pertencia
na construção de um
hospital e no auxílio de
uma centena de famílias
pobres, rasgos esses que
a santificaram aos olhos
do mundo. (P. 48)
16. Concluindo o
capítulo, Padre Germano
reconhece que a Igreja
deixou de ganhar um novo
mosteiro, em benefício
dos pobres e dos
enfermos. “Não será
esta, Senhor, a tua
verdadeira casa?”,
pergunta ele. E é ele
mesmo quem responde:
“Tua casa é aquela em
que o faminto e o
sedento matam a fome e a
sede, onde o desnudo
acha abrigo, consolo o
aflito, conselho eficaz
o espírito flutuante;
aí, sim, está a tua
verdadeira casa”. (P.
49)
(Continua na próxima
edição.)