FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Os trabalhos
espirituais da
Casa
Espírita
exigem
comportamento
digno dos
tarefeiros
É muito
importante que
nós espíritas
estejamos
cientes da
importância da
nossa
participação no
equilíbrio
fluídico da
instituição que
freqüentamos,
pois as
atividades
espirituais que
ali são
realizadas muito
dependem da
nossa
participação
efetiva com
disposição, boa
vontade, preparo
e trabalho
incessante no
aperfeiçoamento
individual e
coletivo, para
que alcancemos
êxito e
mereçamos cada
vez mais a
companhia e a
confiança do
mundo
espiritual.
Incontáveis são
as instruções
que os Espíritos
Superiores nos
transmitem, nas
diversas obras
espíritas, com a
finalidade de
nos ajudar a
crescer, amar e
servir, sempre
mais e melhor e,
dentre elas,
trazemos as
instruções do
querido
Benfeitor Adolfo
Bezerra de
Menezes, que
abaixo
transcrevemos.
Bezerra fala
sobre o Ambiente
do Centro
Espírita
“Um Centro
Espírita onde as
vibrações dos
seus
frequentadores,
encarnados ou
desencarnados,
irradiem de
mentes
respeitosas, de
corações
fervorosos, de
aspirações
elevadas; onde a
palavra emitida
jamais se
desloque para
futilidades e
depreciações;
onde, em vez do
gargalhar
divertido, se
pratique a
prece; em vez do
estrépito de
aclamações e
louvores
indébitos se
emitam forças
telepáticas à
procura de
inspirações
felizes; e ainda
onde, em vez de
cerimônias ou
passatempos
mundanos, cogite
o adepto da
comunhão mental
com os seus
mortos amados ou
os seus guias
espirituais; um
Centro assim,
fiel observador
dos dispositivos
recomendados de
início pelos
organizadores da
filosofia
espírita, será
detento da
confiança da
Espiritualidade
esclarecida, a
qual o levará à
dependência de
organizações
modelares do
Espaço,
realizando-se
então, em seus
recintos,
sublimes
empreendimentos,
que honrarão os
seus dirigentes
dos dois planos
da Vida. Somente
esses, portanto,
serão
registrados no
Além-Túmulo como
casas
beneficentes, ou
templos do Amor
e da
Fraternidade,
abalizados para
as melindrosas
experiências
espíritas,
porque os
demais, ou seja,
aqueles que se
desviam para
normas ou
práticas
extravagantes ou
inapropriadas
serão, no
Espaço,
considerados
meros clubes
onde se
aglomeram
aprendizes do
Espiritismo em
horas de lazer”.
(1)
Assim sendo,
precisamos ter
os devidos
cuidados com as
vibrações que
disseminamos
pelos diversos
ambientes da
nossa Casa
Espírita,
procurando
participar com
alegria e
dignidade dos
trabalhos
realizados sob a
inspiração e
comando dos
Amigos do
invisível,
mantendo o
desejado
equilíbrio
emocional,
cedendo nossos
melhores
fluidos,
tornando-nos
instrumentos
úteis aos
variados e
delicados
trabalhos que
ali se
processam.
Seja na tarefa
da mediunidade
de cura dos
enfermos que
buscam o auxílio
espiritual das
casas espíritas
para suas
enfermidades,
seja na tarefa
de conversar com
as entidades
desencarnadas
sofredoras, ou
ainda na sublime
oportunidade de
falar da
consoladora
mensagem
espírita através
da oratória,
precisamos
demonstrar,
principalmente,
preparo e fé,
para estarmos
aptos a captar e
transmitir pela
inspiração que
nos será dada
pelos
instrutores
espirituais os
melhores
recursos para a
eficácia da
tarefa a nós
confiada.
Precisamos ouvir
a advertência
dos Emissários
Celestes da
espiritualidade
esclarecida que
nos recomendam o
máximo respeito
nas assembleias
espíritas, onde
jamais deverão
penetrar a
frivolidade e a
indisciplina, a
maledicência e a
intriga, o
comércio, o
barulho e as
atitudes menos
dignas de
qualquer jaez.
Quando não
procedemos
conforme nos
instruem os
Celestes
Emissários,
estamos nos
sujeitando a
atrair para tais
atividades, e,
portanto, para a
nossa
instituição,
bandos de
entidades
hostis,
malfeitoras e
ignorantes do
invisível, que
virão interferir
de forma
negativa nos
trabalhos ali
realizados, pois
os Espíritos
Benfeitores não
participam de
atividades
frívolas nem de
ambientes
incompatíveis
com a prática da
verdadeira
caridade.
Referência:
(1) Dramas da
Obsessão, de
Bezerra de
Menezes,
psicografado por
Yvonne A.
Pereira -
Editado pela
FEB.