ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
Por que
adoecemos?
Esse
questionamento
tem chamado
muito a atenção
nos tempos
atuais. Há uma
preocupação
peculiar com a
saúde, que hoje
já tem um
conceito
bastante
ampliado e não
restrito apenas
aos órgãos e
células, mas
igualmente
abrangente para
as questões
emocionais e
psicológicas e
de
relacionamento.
Afinal, seria o
caso de
perguntarmos:
a) De dois
homens da mesma
idade que sofrem
ataques
cardíacos, por
que o homem
solteiro e
deprimido tem
maior
probabilidade de
falecer da
doença cardíaca
do que o homem
que é casado e
não está
deprimido?
b) Se uma
mulher sofre de
artrite reumatoide, por
que o quadro se
mantém
relativamente
estável quando
sua vida está tranquila, mas
se agrava quando
tem conflitos
com um filho?
c) Por que
pessoas com
pouco poder de
decisão no
emprego sofrem
mais ataques
cardíacos e
desordens
intestinais que
seus superiores
hierárquicos na
empresa?
d) E por que
o isolamento
social é tão
prejudicial à
saúde quanto o
tabagismo, a
obesidade e o
sedentarismo?
Claro que o
assunto não se
restringe apenas
às questões
propostas. Elas
aí estão apenas
como exemplos. O
assunto é
inesgotável e
abrange muitos
fatores. Entre
eles estão o
envelhecimento
natural,
inevitável, as
enfermidades
trazidas na
bagagem e
aquelas
adquiridas pelos
vícios de toda
espécie.
O que se deseja
enfatizar aqui é
que as emoções
influem
decisivamente na
saúde física. O
que pensamos, os
sentimentos que
alimentamos
influem
diretamente na
saúde ou na
eclosão de
doenças.
Daí pensar que
não vale a pena
alimentar-se de
rancor, de ódio,
de vingança.
Guardar mágoas,
ficar sentindo
inveja ou ciúme
só servem para
destruir ou
danificar as
células,
comprometendo o
equilíbrio
orgânico. A
melhor postura
para se ter boa
saúde é
alimentar
pensamentos
saudáveis,
alegrar-se com o
dinamismo da
própria vida e
trabalhar
incessantemente
pelo próprio
crescimento e,
óbvio,
aplicarmo-nos
igualmente ao
bem coletivo em
ações
humanitárias e
construtivas.
Em síntese,
podemos resumir
sem medo: amar!
Amar a si mesmo,
amar a Deus,
confiar na vida,
amar o
semelhante,
continuar
trabalhando. Eis
o segredo!
O assunto é
amplo, envolve
múltiplas
questões. O
objetivo aqui é
destacar a
importância da
alegria, do
otimismo e citar
o mais poderoso
antibiótico que
se pode usar no
tratamento das
doenças. Ele não
tem custo
financeiro, não
tem efeitos
colaterais e só
pede o
sacrifício do
orgulho e do
egoísmo. É o
perdão!
Tenho abordado o
assunto em
palestras, com
ampla
repercussão. É
que as
recomendações de
Jesus à
humanidade
constituem o
mais poderoso
medicamento para
nossas
enfermidades,
pois afinal
somos os
próprios autores
de nossas
doenças,
tragédias e
sofrimentos. O
Evangelho é o
maior e melhor
compêndio de
saúde já
apresentado à
Humanidade. Dele
derivam ensinos
que preservam a
saúde e trazem a
felicidade. A
conquista dessa
sonhada
felicidade e da
saúde plena é o
uso e prática
desse autêntico
manual de
relacionamento.
Não tenhamos
medo nem receio
de adotá-lo em
nossa própria
vida. A síntese
dele é apenas
respeitar a
vida, respeitar
a nós mesmos e
entender que o
próximo tem os
mesmos direitos
que tanto
reclamamos para
nós mesmos!