ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil)
Memórias
do Padre Germano
Amália Domingo Sóler
(Parte
6)
Damos continuidade nesta edição
ao
estudo do clássico
Memórias do Padre
Germano,
que será aqui estudado
em 20 partes.
A fonte do estudo é a
21ª edição do livro,
publicada pela Federação
Espírita Brasileira.
Questões preliminares
A. Que é que Padre
Germano dizia sobre o
arrependimento?
Foi durante sua
exortação a Rodolfo para
que mudasse de vida que
Padre Germano explicou o
valor do arrependimento,
que é realmente
importante na
regeneração dos homens,
mas enfatizou a
necessidade também do
resgate e das obras.
Era-lhe necessário
saldar as contas,
indispensável pagar as
dívidas.
(Memórias do Padre
Germano, pp. 103 a 105.)
B. A educação é
realmente importante na
vida de uma criança?
Sim. Padre Germano dizia
que as crianças são a
esperança do mundo e a
encarnação do progresso,
“uma vez que tenham quem
as guie pela espinhosa
senda da vida”. O que a
elas tem faltado, na
generalidade das
criaturas, diz Germano,
é uma esmerada e sólida
educação, um mentor que
guie os seus passos nas
escabrosas veredas da
Terra.
(Obra citada, pp. 108 a
111.)
C. Qual é a distinção
entre desejo e amor?
Segundo Padre Germano
explicou a Rodolfo, há
perfeita distinção entre
amor e desejo,
visto que, se o desejo
constante da posse da
mulher confunde o homem
com o animal, o amor de
uma mulher “pode ser a
nossa redenção”.
(Obra citada, pág. 118.)
Texto para leitura
44. Padre Germano não
teve dúvidas e disse-lhe
que chegara para ele o
momento decisivo. Era
preciso que Rodolfo
passasse a viver ali, ao
seu lado: “É preciso
que, dia e noite, ouças
minha voz; se o não
fizeres agora, não sei o
que será de ti!” “És um
monstro de iniquidade,
tens feito derramar rios
de lágrimas e essas
lágrimas serão tua
bebida no futuro, pela
taça da dor. Teu porvir
é horrível, tua
expiação, ao que parece,
não terá termo; mas tudo
requer um princípio.
Basta de crimes! Pensa
em ti, Rodolfo, pensa em
ti! Prepara-te para a
tua jornada; vem para
meu lado, que aqui não
mais ouvirás o gargalhar
da pobre louca!” (P.
103)
45. Padre Germano
explicou-lhe, em
seguida, o valor do
arrependimento,
enfatizando porém a
necessidade do resgate e
das obras. Era-lhe
necessário saldar as
contas, indispensável
pagar as dívidas.
Rodolfo, que tudo ouviu
com grande atenção,
prometeu retornar dentro
de quinze dias, dessa
vez de forma definitiva.
(PP. 104 e 105)
46. No cap. 10, chamado
“A Oração das Crianças”,
Padre Germano fala de
seu amor pelas crianças
e assevera: “As crianças
são a esperança do
mundo, a encarnação do
progresso, uma vez que
tenham quem as guie pela
espinhosa senda da
vida”. O que a elas tem
faltado, na generalidade
das criaturas, diz
Germano, é uma esmerada
e sólida educação, um
mentor que guie os seus
passos nas escabrosas
veredas da Terra. (PP.
108 a 111)
47. Nesse capítulo é
narrado o caso do judeu
que fugia da perseguição
religiosa que se abateu
na época sobre o seu
povo. Padre Germano o
acolheu em sua igreja e
durante oito dias aquele
homem descansou de suas
dores. Depois, com a
ajuda do Padre, pôde ele
seguir na sua jornada,
abençoado pelas preces
feitas, a pedido do
pároco, pelas crianças
da aldeia. (PP. 112 a
114)
48. No cap. 11, “O
Primeiro Passo”, Padre
Germano narra feliz a
vitória de Rodolfo, que
conseguiu transformar-se
em outro homem, graças à
perseverante ajuda que o
pároco lhe deu por mais
de três anos e ao amor
da pequena Delfina, a
menina que Rodolfo
apadrinhou e com quem
ele agora passava horas
e horas, como se tivesse
no colo a própria filha.
(PP. 117 a 123)
49. No mesmo capítulo,
Padre Germano, fazendo
perfeita distinção entre
amor e desejo,
mostrou a Rodolfo que,
se o desejo constante da
posse da mulher confunde
o homem com o animal, o
amor de uma mulher “pode
ser a nossa redenção”.
(P. 118).
50. A
história de Lina e
Gustavo, que tanto se
amaram e, mesmo assim,
não puderam colimar o
sonho de um casamento na
Terra, é a parte central
do cap. 12, intitulado
“O Amor na Terra”,
aberto com uma triste
reflexão do Padre
Germano acerca dos gozos
terrenos, que têm,
segundo o pároco, por
único legado -- luto e
lágrimas. (P. 124)
51. Padre Germano
conhecia Lina e Gustavo
desde que nasceram e
foram por ele batizados.
Enamorados desde a
infância, seu casamento
estava previsto para o
dia em que Lina
completasse dezessete
anos -- ele era sete
anos mais velho. A
guerra, contudo, fez com
que todos os rapazes da
aldeia fossem
incorporados ao
exército, e Gustavo se
foi. (PP. 127 e 128)
(Continua na próxima
edição.)