Temos recebido
de várias
pessoas
seguidoras de
outras correntes
religiosas
e-mails com
textos ou
mensagens que,
apesar de alguns
dos autores não
admitirem,
querem “abrir os
nossos olhos”
para a verdade,
verdade deles, é
claro. Alguns
buscam realçar a
questão dos
“milagres” como
base para
sustentar que
Deus escolheu a
religião deles
para os
produzir. Isso
não seria um
privilégio?
Primeiro
queremos dizer
que não serão os
“milagres” que
irão nos
convencer, já
que não
acreditamos
neles.
Acreditamos,
sim, que eles
são na verdade
fatos naturais
cujas leis ainda
desconhecemos,
que acontecem
desde os tempos
primitivos, em
todos os lugares
e a qualquer um.
Não existe
nenhum
privilégio para
quem quer que
seja, já que
“Deus não faz
acepção de
pessoas”, e
principalmente
porque, como
está no livro
Sabedoria
(11,24): “Tu
amas tudo o que
existe, e não
desprezas nada
do que criaste.
Se odiasses
alguma coisa,
não a terias
criado”.
Mas queremos
realçar um dos
pontos
fundamentais da
Doutrina
Espírita,
sobretudo por
ter sido por ele
que ela se
formou, que é a
comunicação com
os mortos e sua
interferência no
mundo dos
chamados
“vivos”.
O caso que
iremos contar
agora não está
devidamente
relatado como
acontecido, pois
infelizmente a
memória nos trai
não retendo tudo
aquilo que
queremos, mas é
um fato real e
relatado em
reportagens
televisivas,
pouco tempo
atrás.
Um casal
comemorando as
bodas de ouro
(ou seria de
prata?), junto
com familiares e
amigos, estava
numa Igreja
participando de
uma missa
realizada em
agradecimento a
Deus pelo
convívio mútuo
dos cônjuges até
aquela data,
fato que nos
dias de hoje,
diga-se de
passagem,
torna-se cada
vez menos
frequente, já
que a separação
se tornou uma
rotina para
muitos casais.
Para guardar
aquele
acontecimento, a
belíssima
cerimônia foi
filmada, visto
que no futuro a
lembrança do que
ocorreu naquele
dia poderia se
perder
completamente.
Nos dias que se
sucederam, todos
os familiares se
juntaram para
assistir ao que
foi gravado em
videocassete,
mas ninguém
tinha atentado
para certo
detalhe, até
que, num
determinado dia,
um dos que
assistiam chamou
a atenção de
todos para duas
pessoas que, bem
ao fundo da
Igreja, estavam
indo de um lado
para outro.
Conseguiram
identificar uma
delas. A
surpresa foi
geral, pois era
a imagem de um
parente que
havia morrido,
ou seja, voltara
para o mundo
espiritual de
onde veio,
assumindo sua
verdadeira
condição de ser
espiritual.
Se não há nenhum
tipo de
comunicação com
os mortos, qual
o sentido de os
católicos
fazerem pedidos
a eles?
Rebuliço muito
grande, na
época. O casal
apareceu em
vários canais de
TV exibindo a
fita, da qual
afirmava
categoricamente
reconhecer,
entre aqueles
dois que
atravessavam de
um lado para
outro na Igreja,
um de seus
parentes
desencarnados.
Num determinado
canal de TV,
chamaram
“especialistas”
para opinar
sobre o
ocorrido, e
entre eles
estava um padre
católico. Esse
padre, que se
diz especialista
em
parapsicologia,
na verdade um
reconhecido
antiespírita,
disse que tudo
se tratava de
fruto da
imaginação. Que
teria sido o
inconsciente das
pessoas que
teria produzido
tal coisa.
Desculpe-nos,
mas foi bom ver
o casal partindo
para cima desse
referido padre,
ao qual, se não
fosse contido,
talvez esganasse
ali diante de
milhões de
telespectadores.
O fato é que o
padre,
travestido de
cientista, não
explicou como o
inconsciente
consegue
produzir a
imagem de uma
pessoa em que
ninguém estaria
pensando naquele
momento, e que
passou a ter
vida própria
para caminhar de
um lado a outro
na Igreja.
Entretanto, esse
mesmo padre
aceita, sem
contestar, que
aqueles aos
quais os
católicos chamam
de santos
aparecem aos
chamados vivos.
Citam a aparição
de vários deles
e em muitas
ocasiões, e até
mesmo recorrem
aos anais da
Igreja para
comprovar tal
assertiva. Aí
perguntamos:
somente os
Espíritos dos
chamados santos
católicos podem
se manifestar?
Já que falamos
em santos,
podemos
acrescentar: Se
não há nenhum
tipo de
comunicação com
os mortos, qual
o sentido de os
católicos
fazerem preces e
pedidos a eles?
E mais: como
esses santos
atendem aos
pedidos sem que
haja uma via de
comunicação
entre o mundo
espiritual e o
material? Como
se vê, podemos
encontrar a
maior prova de
que os mortos se
comunicam
exatamente
naquilo em que
eles acreditam.
Mas não queremos
ficar só nessa
espécie de
prova; vamos
agora recorrer à
Bíblia, livro
dito sagrado
que, segundo
creem, é a
palavra de Deus
e tudo que nela
se contém não
apresenta erro.
Analisemos as
seguintes
passagens:
1Sm 10,6: E o
espírito do
Senhor tomará
conta de ti, de
modo que
entrarás em
transe com eles,
sendo
transformado num
outro homem.
Aqui percebemos
claramente a
ocorrência de
uma pessoa em
transe
(mediúnico)
recebendo a
influência de um
Espírito. Ora,
você irá dizer
que se trata de
“o” espírito e
não “um”
espírito?
Segundo afirmam
vários
estudiosos da
Bíblia, quando
em grego não
aparece o artigo
definido é
porque a
tradução correta
deverá ser de
“um” e não “o”
como se costuma
colocar em
algumas
traduções
bíblicas.
Ademais,
perguntamos: se
fosse realmente
o espírito de
Deus, ele iria
“baixar” em
alguém? Mais à
frente você
entenderá por
que colocamos
“baixar”.
Ser Saul
influenciado ora
por um Espírito
bom, ora por um
Espírito mau, é
algo
perfeitamente
aceitável; é o
que realmente
acontece
Será que existe
um ser humano
com tamanha
elevação para
poder receber no
seu corpo a
influência
direta do
Criador? Pode
ser que alguém
acredite nisso,
mas nós não, já
que não
conseguimos
enxergar Deus
como o simples
Criador da
Terra, mas o
Criador do
Universo
infinito, do
qual não temos
ainda capacidade
de compreender a
magnitude.
1Sm 11,6:
Quando Saul
ouviu estas
palavras, o
espírito de Deus
tomou conta
dele, e foi
possuído de
violenta cólera.
Essa passagem é
para comprovar
que Deus não
influencia as
pessoas da forma
que os Espíritos
fazem. Os que
aceitam isso
deverão admitir
também que Deus
ao influenciar
alguém possa
fazer com que a
pessoa se tome
de “violenta
cólera”,
conforme narrado
nesta passagem.
Somente um
fanático poderá
aceitar um
absurdo desse.
1Sm 16,14-16.23:
O espírito do
Senhor se tinha
retirado de Saul
e cada vez mais
frequentemente o
assaltava um mau
espírito da
parte do Senhor.
Então os
cortesãos de
Saul lhe
disseram: “Está
bem claro que o
espírito mau de
Deus te assalta.
Ordene nosso
senhor – nós
teus servos
estamos às tuas
ordens – que
procuremos um
homem que saiba
tocar cítara.
Quanto vier
sobre ti o mau
espírito de
Deus, ele vai
tocar com sua
mão e te
sentirás
melhor”. Quando
o mau espírito
de Deus se
apoderava de
Saul, Davi
tomava a cítara,
sua mão
dedilhava as
cordas e Saul se
sentia aliviado
e melhorava, e o
espírito mau se
afastava dele.
Ser Saul
influenciado ora
por um Espírito
bom (espírito do
Senhor), ora por
um Espírito mau
(espírito mau de
Deus), é
perfeitamente
aceitável, é o
que realmente
acontece. Não há
como contestar,
para aqueles que
não possuem
espírito
sectário, de
egoísmo
eclesiástico ou
fanatizados por
seus líderes
religiosos.
1Sm 19,9-10:
Um dia um
espírito mau do
Senhor baixou
sobre Saul; ele
estava sentado
em casa com a
lança na mão,
enquanto Davi
dedilhava a
cítara. Em dado
momento Saul
quis espetar a
Davi na parede
com a lança, mas
Davi conseguiu
esquivar-se de
Saul, de modo
que este acertou
a lança apenas
na parede. Davi
fugiu, escapando
ileso.
1Sm 19,19-20:
Quando
comunicaram a
Saul que Davi
estava em Naiote
em Rama, ele
enviou
mensageiros para
prender a Davi.
Estes viram a
comunidade dos
profetas,
presidida por
Samuel, falando
em transe
profético. Então
o espírito de
Deus baixou
sobre os
mensageiros de
Saul, de modo
que também eles
entraram em
transe
profético.
Quando referiram
isto a Saul, ele
mandou outros
mensageiros, mas
também estes
foram tomados de
transe
profético. Saul
ainda mandou uma
terceira vez
outros
mensageiros, os
quais também
entraram em
transe. Então
ele mesmo se pôs
a caminho de
Rama. Quando
chegou à grande
cisterna,
situada em Soco,
perguntou: “Onde
estão Samuel e
Davi?” Alguém
respondeu: “Eles
estão em Naiote
em Rama”. Quando
se pôs a caminho
para lá, para
Naiote em Rama,
baixou também
sobre ele o
espírito de
Deus, de modo
que durante todo
o caminho até
chegar a Naiote
em Rama, estava
em transe
profético.
Também ele tirou
a roupa e ficou
em transe diante
de Samuel; caiu
no chão e ficou
sem roupa todo
este dia e toda
a noite. Por
isso dizem:
“Então também
Saul é do número
dos profetas?”
As provas mais
incontestáveis
da comunicação
com os mortos
encontramos, uma
no Antigo e
outra no Novo
Testamento
Observemos nas
duas narrativas
acima as
expressões “um
espírito mau do
Senhor baixou” e
“o espírito de
Deus baixou”. É
tal e qual se
fala normalmente
quando, não
conhecendo o
fenômeno
mediúnico, as
pessoas dizem:
“o espírito
baixou” em
fulano, ao verem
alguém que está
sob a influência
de um Espírito.
Qual a
diferença?
As duas provas
mais
incontestáveis
da comunicação
com os mortos
vamos encontrar,
uma no Antigo
Testamento e
outra no Novo
Testamento.
A primeira é
velha conhecida
dos nossos
adversários que
querem de todas
as maneiras
buscar uma outra
interpretação
para ela, de
modo que não
fique
evidenciado o
fato de que
houve uma
comunicação com
o Espírito de
uma pessoa que
já havia
falecido. Está
narrado em 1
Samuel 28, que
iremos resumir:
Saul, cercado
pelos filisteus,
querendo saber o
que ia acontecer
ao povo no caso
da guerra contra
eles, busca uma
pitonisa de
Endor para que
ela lhe adivinhe
o que estaria
para acontecer
no futuro. Pede
à médium, no
caso é uma
mulher, para que
evoque o
Espírito de
Samuel, para que
ele possa
consultá-lo a
respeito do que
o afligia. O
Espírito de
Samuel aparece
e, incorporado,
ou seja, depois
de “baixar” na
médium, diz a
Saul que ele
iria morrer
naquela guerra,
o que de fato
acabou
ocorrendo.
Na que
encontramos no
Novo Testamento,
devemos realçar
que o fato
acontece, nada
mais nada menos,
de que com
Jesus. Na
ocasião, Ele,
acompanhado de
Pedro, Tiago e
João, sobe ao
Monte Tabor, lá
se transfigura e
lhe aparecem os
Espíritos de
Moisés e Elias
que conversam
com Ele (Mt
17,1-9). Não há
como a coisa
ficar mais clara
que isso.
Repetimos,
somente os
fanáticos é que
não veem, ou não
querem ver.
Poderíamos
colocar várias
pesquisas
realizadas sobre
a comunicação
dos mortos,
feitas por
pessoas idôneas
e de reconhecido
saber
científico. Mas
não iremos
colocá-las por
dois motivos. O
primeiro porque
certas coisas,
apesar de serem
fatos reais, não
necessitam de
comprovação, até
mesmo porque em
algumas
situações as
condições de
provas são muito
difíceis, a
exemplo da
crença em Deus,
cuja existência
até hoje ninguém
conseguiu
provar,
apesar de todos
nós aceitá-la
tranquilamente.
O segundo porque
os atuais donos
da verdade, que
ao menos se
propõem a fazer
a pesquisa com o
mesmo rigor
científico
desses
pesquisadores,
irão afirmar: as
condições de
época..., Freud
ainda não havia
trazido a
hipótese do
inconsciente
etc. Aliás, essa
tal hipótese do
inconsciente é
falada, mas
nunca ninguém
provou sua
existência, como
e em que
condições esse
inconsciente
produz os fatos
a ele
atribuídos.
Vamos falar de
testemunhos de
pessoas que não
pertencem às
hostes
espíritas, para
que não falem
que estamos
puxando a “brasa
para a nossa
sardinha”.
Novamente
citaremos dois
casos.
No livro O
Além Existe,
Lino Sardos
Albertini relata
o caso da
comunicação que
teve com seu
filho
desencarnado
O primeiro deles
está relatado no
livro O Além
Existe, onde
o autor relata o
caso da
comunicação que
teve com seu
filho já
desencarnado. O
autor chama-se
Lino Sardos
Albertini, de
cuja biografia
extraímos estes
dados: advogado,
profissional
liberal, exerce
atividade em
Trieste, onde
reside na Rua
Piccardi, 43.
Foi presidente
da Academia de
Estudos
Jurídicos e
Econômicos
“Cenáculo
Triestino” e
presidente da
Junta Diocesana
de Ação Católica
de Trieste. Foi
– e talvez ainda
seja –
vice-presidente
nacional da
União
Pan-europeia
Italiana e
presidente da
Arqueoclube de
Trieste. É autor
de vários
ensaios. Na
contracapa se
diz:
“Este livro é a
crônica de um
diálogo incomum,
entre duas
diferentes
dimensões, entre
o aquém e o
além, entre o
pai que chama e
um filho, morto
em
circunstâncias
dramáticas, que
responde. O
diálogo ocorre
através de uma
sensitiva que
categoricamente
exclui qualquer
recompensa e se
recusa a
desenvolver uma
atividade
pública”.
“Ela pratica um
tipo de escrita
automática por
meio da qual
desemaranha
o fio que mantém
unidos o
advogado e seu
filho, André”.
“Crítico e
descrente no
começo, Lino
Sardos Albertini
teve de
resignar-se aos
fatos
inexplicáveis
que André
apresentava, a
lógica severa
das respostas, a
sua coerência.
Extraordinária é
a maneira de
transmissão das
mensagens”.
“Envolvente como
um romance,
impregnado –
mesmo na
situação
dolorosa – de fé
e esperança,
este livro há de
induzir os seus
leitores a uma
meditação
profunda”.
(ALBERTINI,
1989,
contracapa.)
O livro de que
dispomos foi
traduzido da 12ª
edição italiana
(um
best-seller?),
por uma editora
de orientação
estritamente
católica que é a
“Edições
Loyola”, mas,
infelizmente,
quando depararam
com o que
realmente tinham
editado, não se
publicou mais
nenhuma
nova edição.
Assim, a verdade
mais uma vez foi
para debaixo do
tapete.
O segundo livro
é mais
interessante
porque o seu
autor é um padre
católico. Seu
nome é Padre
François Brune,
do qual se diz:
O Pe. François
Charles Antoine
Brune é
bacharelado em
Latim, Grego e
Filosofia.
Cursou seis anos
de “Grand
Seminaire”,
sendo cinco no
Instituto
Católico de
Paris e um na
Universidade de
Tubingen. Tem
cinco anos de
curso superior
de Latim e Grego
na Universidade
de Sorbone.
Estudou as
línguas
assírio-babilônico,
hebreu e
hierógrafos
egípcios. Foi
licenciado em
Teologia no
Instituto
Católico de
Paris em 1960, e
em Escritura
Sagrada, no
Instituto
Bíblico de Roma,
em 1964. Foi
professor de
diversos
“Seminaires”
durante sete
anos. Estudou a
tradição dos
cristãos do
Oriente e
dedica-se a
estudos dos
fenômenos
paranormais.
(BRUNE, 1991,
orelha da
contracapa.)
A morte é apenas
uma passagem.
Nossa vida
continua, sem
qualquer
interrupção, até
o fim dos tempos
Segundo temos
notícias, o
Padre Brune é o
representante do
Vaticano para
assuntos de
Transcomunicação
Instrumental
(Comunicação dos
mortos por
aparelhos
eletrônicos).
Em seu livro,
após afirmar,
categoricamente,
que “O após vida
existe e nós
podemos nos
comunicar com
aqueles que
chamamos de
mortos” (BRUNE,
1991, p. 15), o
Pe. François
Brune arremata
dizendo:
Escrevi este
livro para
tentar derrubar
o espesso muro
de silêncio, de
incompreensão,
de ostracismo,
erigido pela
maior parte dos
meios
intelectuais do
ocidente. Para
eles, dissertar
sobre a
eternidade é
tolerável; dizer
que se pode
entrar em
comunicação com
ela é
considerado
insuportável.
[...]
Tomem este livro
como um
itinerário.
Abandonem, tanto
quanto possível,
suas ideias
preconcebidas.
Não tenham medo;
se este livro
não os
transformar,
logo se
aperceberão. Em
todo caso, leiam
esta obra como a
história de uma
descoberta
fabulosa e
verdadeira.
Progressivamente
então, surgirão
essas verdades
essenciais que
se tornarão,
assim eu lhes
desejo, a
matéria de suas
vidas. A morte é
apenas uma
passagem. Nossa
vida continua,
sem qualquer
interrupção, até
o fim dos
tempos.
Levaremos
conosco para o
além nossa
personalidade,
nossas
lembranças,
nosso caráter.
(BRUNE, 1991, p.
15-17.)
Fica aí a título
de conclusão a
fala do Padre
Brune, cujo
conteúdo
sugerimos para
reflexão dos que
tentam dizer que
tudo no
Espiritismo é
superstição,
fruto da
imaginação ou
coisa que o
valha.
Referências
bibliográficas:
BRUNE, F. Os
Mortos nos Falam.
Sobradinho, DF:
Edicel, 1991.
ALBERTINI, L. S.
O Além Existe.
São Paulo:
Loyola, 1989
Bíblia Sagrada –
8ª ed.
Petrópolis, RJ:
Vozes, 1989.