Não se deprecie.
Não diga que
você não merece
a bênção de
Deus.
Atendamos à
realidade.
Se a Divina
Providência não
confiasse em
você, não teria
você em mãos
tarefas
importantes
quanto estas:
-
uma criatura
querida a
proteger;
-
alguém a
instruir;
-
uma casa a
sustentar;
-
o doente para
assistir;
-
uma profissão a
exercer;
-
esse ou aquele
encargo mesmo
dos mais
simples;
-
algum
ensinamento a
compor;
-
essa ou aquela
atividade de
auxílio aos
semelhantes;
-
algum trato de
terra a
cultivar;
-
determinada
máquina para
conduzir.
Se a sabedoria
da Vida nada
esperasse de
você, não lhe
teria doado
tantos recursos,
quais sejam:
-
a inteligência
lúcida que
auxilia a
discernir o
certo do errado;
-
a noção do Bem e
do Mal;
-
as janelas dos
cinco sentidos;
-
a capacidade
mental cujas
manifestações
você pode
aprimorar ao
infinito,
empregando o
esforço próprio;
-
a visão do corpo
e da alma com
que você realiza
prodígios de
observação e de
análise;
-
a palavra, que
você é capaz de
educar, e com a
qual você
encontra as
maiores
possibilidades
de renovar o
próprio destino;
-
a audição com
que recolhe
mensagens de
todos os setores
da existência
tão só pelo
registro de sons
diferentes;
-
as mãos que lhe
complementam os
braços,
expressando-se
por antenas
hábeis de
serviço;
-
as faculdades
genéticas que,
iluminadas pelo
amor e dirigida
pelo senso de
responsabilidade,
lhe conferem
poderes
incomparáveis de
criatividade nos
domínios do
corpo e do
espírito;
-
os pés que
transportam
você,
atendendo-lhe a
vontade.
Se você detém
maiores áreas de
ação ou usufrui
vantagens mais
amplas, no que
se reporta aos
encargos e
benefícios aqui
relacionados,
então você já
obteve
significativas
promoções no
quadro da vida.
Quanto a
imperfeições ou
deficiências que
ainda nos
marquem, convém
assinalar que
estamos em
evolução na
Terra, sem
sermos Espíritos
perfeitos.
Reflitamos nisso
e aceitemo-nos
como somos,
procurando
melhorar-nos e,
ao melhorar-nos,
estaremos
construindo o
caminho certo
para a
Espiritualidade
Maior.
Do cap. 13 do
livro
Respostas da
Vida, de
André Luiz, obra
psicografada
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
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