As recentes
mudanças
ortográficas,
sobretudo no
caso da
utilização ou
não do hífen,
continuam a
apresentar
dificuldades. A
pessoa, às
vezes, conhece a
regra, mas na
hora de escrever
lhe surge a
dúvida. Por
isso, vamos
lembrar aqui
algumas regras
pertinentes ao
assunto.
Vejamos
inicialmente o
que diz o acordo
ortográfico no
tocante às
palavras em que
o prefixo ou
falso prefixo
termine em
vogal (a, e,
i, o e u):
1) O
hífen se impõe
quando o segundo
elemento for
iniciado por H ou pela
mesma vogal:
anti-higiênico
mini-horta
proto-história
sobre-humano
ultra-humano
anti-imperialista
anti-incêndio
anti-inflacionário
anti-inflamatório
auto-observação
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato.
2)
Se o segundo
elemento se
iniciar por R ou
por S, essas
letras se
duplicam:
antirreligioso
antissocial
contrarregra
minissaia,
multissecular
neorrealismo
semirreta
ultrassom
ultrassonografia.
3)
Os prefixos co,
re,
pro (ô)
e pre (ê) aglutinam-se,
sem hífen, com o
segundo
elemento:
coobrigação
coordenar
cooperar
coautor
reescrever
reeleger
reospitalizar
preencher
preeminente.
*
A regra
pertinente às
palavras em que
o prefixo ou
falso prefixo
termine em vogal
(a, e, i, o e u)
deve ser
observada até
mesmo quando a
palavra seguinte
for um nome
próprio. Assim,
a palavra
formada pelo
prefixo anti
seguido de
vocábulo não
iniciado por
H ou i
não terá hífen,
conforme
explicado no
item 1 acima.
Em face disso,
em vez de
anti-Collor,
anti-Lula,
anti-Globo,
anti-Cristo,
devemos escrever anticollor,
antilula,
antiglobo,
anticristo.