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Elucidações de Emmanuel

Ano 3 - N° 147 - 28 de Fevereiro de 2010

 


Intercessão 

“Irmãos, orai por nós.” — Paulo.

(1ª Epístola aos Tessalonicenses, capítulo 5, versículo 25.) 


Muitas criaturas sorriem ironicamente quando se lhes fala das orações intercessórias.

O homem habituou-se tanto ao automatismo tea­tral que encontra certa dificuldade no entendimento das mais profundas manifestações de espiritualidade. A prece intercessória, todavia, prossegue espalhando benefícios com os seus valores inalterados. Não é justo acreditar seja essa oração o incenso bajula­tório a derramar-se na presença de um monarca ter­restre a fim de obtermos certos favores.

A súplica da intercessão é dos mais belos atos de fraternidade e constitui a emissão de forças be­néficas e iluminativas que, partindo do espírito sin­cero, vão ao objetivo visado por abençoada contri­buição de conforto e energia.

Isso não acontece, porém, a pretexto de obséquio, mas em consequência de leis justas.

O homem custa a crer na influenciação das ondas invisíveis do pensamento, contudo, o es­paço que o cerca está cheio de sons que os seus ouvidos materiais não registram; só admite o auxílio tangível, no entanto, na própria natureza física, veem-se árvores venerandas que protegem e conservam ervas e arbustos, a lhes receberem as bênçãos da vida, sem lhes tocarem jamais as raízes e os troncos.

Não olvides os bens da intercessão.

Jesus orou por seus discípulos e seguidores, nas horas supremas.


 

 

Do capítulo 17 do livro Pão Nosso, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita